The Sex Lessons // Zayn Malik [PARADA]

Lesson 6 - Shhhh!

Ava P.O.V

  Estava na aula de canto, estávamos a cantar uma das músicas novas da Adele, Hello. Era a minha vez de fazer o solo. Preparei-me para cantar mas quando estava na hora ouvi uma coisa que me impediu.
  "Ela a cantar deve ser a mesma coisa a fuder... Uma bosta."
  Olhei para onde vinha aquela voz e as lágrimas começaram a cair pelo meu rosto, fazendo-me correr assim para fora da sala de aula com a minha mala que nem tinha desarrumado. Eu conseguia ouvir os risos dos meus colegas, o que me fez chorar ainda mais. Tranquei-me numa casa de banho e agarrei as minhas pernas enquanto as lágrimas caiam diretas nas minhas jeans pretas. Soaram vários toques de entrada e saída mas eu permanecia trancada na casa de banho sem mexer um músculo. O meu telemóvel vibrou várias vezes mas eu não atendi, não queria falar com ninguém e eram apenas mensagens. Até que me ligaram. Peguei no meu telemóvel e, sem ver quem era, atendi.
  "Ava onde estás?! Já devias estar em casa à 3 horas! Onde estás?!" - a voz de Zayn fez-se ouvir do outro lado o que só me fez chorar mais - "Ava... Estás a chorar?"
  "Zayn... Por favor... Vem ter comigo..." - pedi, sussurrando, no meio do choro.
  "Onde estás?" - ele perguntou  e eu conseguia ouvir a porta a ser fechada com brutidão.
  "Na casa de banho principal..." - respondi encolhida enquanto chorava.
  "Não saías daí, estou a chegar."
  Desligamos a chamada e eu deixei o meu telemóvel ao meu lado, ficando depois na mesma posição de antes. Alguns minutos depois ouvi passos masculinos a entrar pela casa de banho.
  "Ava... Amor onde estás?" - Zayn...
  Levantei-me já com o telemóvel no bolso e lavada em lágrimas. Abri a porta e olhei para o corpo musculado na minha frente, lançando-me para os braços do mesmo. Ele não perguntou nada, provavelmente já sabia o que me tinha deixado assim. Entramos dentro da casa de banho e ele trancou a porta, sentando-se depois na sanita e puxando-me para o seu colo. Ficamos assim durante horas, a universidade já tinha fechado e nós continuávamos lá dentro. Eu já tinha acalmado mas ele não queria que ninguém nos visse sair dali.
  "Parece que vamos ter que passar aqui a noite..." - ele disse num tom sedutor que mudou de imediato o meu humor.
  "Parece que sim..." - passei o meu dedo indicador no meio do peito dele. Como é que ele conseguia deixar-me atrevida desta maneira?!
  "Que me dizer a uma lição extra?" - ele perguntou e levantou-me, colocando-me contra a porta e dando leves beijos no meu pescoço.
  "Aqui? E qual será?" - perguntei com alguma dificuldade devido aos arrepios que os beijos me faziam sentir.
  "Eu vou-te masturbar e tu não podes fazer barulho..." - ele olhou para mim e eu não entendi muito bem.
  "Mas isso é uma lição?" - fiquei confusa.
  "Sim... o objetivo é tu conseguires fazer amor num local publico sem seres apanhada. Mas como não podemos fazer sexo..." - ele explica e eu assinto, beijando-o de seguida.
  Ele abriu a porta quando já só estávamos os dois de roupas intimas. Ele afastou os nossos corpos e lábios, trancou a porta principal da casa de banho e voltou para perto de mim, beijando-me novamente e sentando-me no lavatório mais próximo. Os lábios dele desceram para o meu pescoço e pararam por aí, beijando e dando leves mordidinhas no mesmo, que me deixavam totalmente maluca. A mão direita dele percorreu a minha barriga apenas com a ponta dos dedos e os mesmos entraram dentro das minhas cuecas. Os dedos dele percorreram os meus grandes lábios e depois os pequenos, começando assim a mexer no meu clitóris.
  "Esta é a parte em que tens que fazer de tudo para não gemeres..." - ele sussurrou e eu assenti enquanto mordia o lábio.
  Os lábios dele descolaram do meu pescoço e os dedos dele afastaram-se da minha intimidade, o que me deixou confusa. Ele olhou para mim e ficou de joelhos à minha frente, dando-me a entender o que ele iria fazer a seguir. Fechei os olhos no mesmo momento em que ele desviou as minhas cuecas para o lado. A boca dele começou por dar beijos na minha intimidade, fazendo-me morder a mão para não gemer. Arqueei as costas quando senti a língua quente e húmida de Zayn em contacto com o meu ponto mais prazeroso. Bastaram algumas mexidas naquele ponto para que Zayn me fizesse vir na sua boca, e foi nesse preciso momento em que um bocado da minha camisola foi rasgada para não gemer. Era a melhor sensação do mundo. Estávamos tão cansados que acabamos por adormecer dentro de um dos cubículos da casa de banho.