Capítulo 7: Loucuras

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    Depois de tudo isso comecei a beber. Eu nunca tinha bebido antes, deve ter sido por isso que no segundo copo eu desmaiei. Para a minha sorte meu irmão não tinha bebido e meus filhos, Alex e helena já estavam em suas camas. Eu estava tão tonto que eu chegar em casa fui direto para  meu quarto e deitei na cama, não de propósito e sim por não conseguir mais ficar em pé. Acabei dormindo cedo, 9 horas para ser exato, comparado ou horário que eu vou dormir geralmente... isso era cedo até demais.

    Acordei no meio da madrugada com o Alex me balançando de um lado para o outro desesperado.

    - O que houve, Alex?- perguntei como se estivesse perguntado para o Leon, já que era ele que tinha pesadelos na maior parte das vezes.

    - Você trancou os animatronics?

   - Eu nem abri a tranca.

   - Tem certeza?

   - Claro.

   - Eu juro que vi animatronics lá fora pelos corredores.

   - Ok. Vamos lá ver.

   Fomos ao meu escritório\laboratório para conferir as trancas. Meu escritório\laboratório é, simplesmente, uma sala com mais duas salas dentro, cinco portas se contar a de entrada e uma cadeira no meio da sala, já que sempre me senti mais confortável sem mesas por perto mas quando eu preciso de uma mesa eu pego a que está no porão. ( Nota de autor: a salinha onde você ¨brinca¨com o Plushtrap.) Tudo estava trancado, até mesmo as salas de dentro estavam trancadas.

    - Sinto muito. Está tudo trancado.- Disse eu trancando a porta de entrada novamente.

    - Mas... eu tenho certeza que vi um andando pelo corredor.

    - Olha eu sei que você ficou traumatizado ontem, mas... é apenas um pesadelo, não vai te atormentar toda noite. Mas se precisar de algo me chama.

    Ele acenou com a cabeça de modo positivo e com determinação.

    - Quer que eu te acompanhe até o quarto?

    - Sim. 

    Levei ele até seu quarto eu dei boa noite. Quando eu estava voltando eu ouvi latidos de cachorros, provavelmente dos vizinhos. De repente veio a ideia de adotar um cachorro, eu sempre quis ter um cachorro. Acho que seria uma boa ideia, mas... acho também que seria melhor esperarmos um pouco. 

    Percebi que meu celular estava na sala. Decidi buscá-lo pois nele está marcado o despertador e sem ele eu não acordo. Quando fui buscá-lo eu senti a presença de alguém e fiquei de guarda. Quando peguei o celular liguei o flash da câmera para iluminar o cômodo como eu normalmente faria com a lanterna que está no meu quarto. Observei e percebi que era apenas a minha  impressão. Desliguei o flash e fui para o meu quarto quando ouvi algo fora do comum:

    - Você não deve interferir.- era uma voz não muito forte mas me fazia gelar de medo.

    - Quem está aí?

    Liguei o flash e olhei para trás. Não tinha ninguém eu fiquei assustado e corri para o meu quarto, fechei a porta, deitei na cama e fiquei de olho nos cantos do quarto.


 Continua no próximo capítulo...


Five nights at Freddy'sOnde histórias criam vida. Descubra agora