CAP 20

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  - Não Louis. Por favor, você não pode terminar comigo assim, desse jeito – ela disse o olhando praticamente suplicando.
- Posso sim. Ande. Vá embora daqui. Não quero ver sua cara tão cedo – disse ele olhando para outro lugar.
- Olhe pra mim – ela pedia mas ele não a ouvia.
- Eleanor, vá embora – pediu novamente.
- Louis!
- Ele já mandou você ir embora – Me intrometi.
- Cale a boca, Harry – Eleanor disse.
- Saia da minha casa. Você não tem o direito de mandar meu melhor amigo calar a boca. Anda. SAÍ DAQUI, ELEANOR – berrou ele e Eleanor saiu de cabeça baixa.
A sala tinha ficado em completo silencio. Até parecia que alguém havia falecido ou que não havia ninguém ali.
- Desde quando vocês sabem? – Louis perguntou olhando para mim e para Rafa.
- Tem uma semana que descobrimos – Rafa suspirou.
- Iriam me contar quando?
- Não iríamos contar – Rafa me cortou antes que eu pudesse abrir a boca – Não iríamos nos meter em seu relacionamento.
- Deveriam ter me dito. – suspirou.
- Me perdoe, Louis. Mas, com tantas coisas acontecendo, eu não tive nem como – suspirei.
- Tudo bem. Mas como descobriram? – ele perguntou.
- Eu estava ouvindo umas musicas no celular dela, pois o meu havia acabado a bateria. Então chegou uma mensagem que pedia para ela se encontrar com essa pessoa na Starbucks, então eu a segui e quando descobri.... contei ao Harry. Ele era o único que estava em casa aquele dia – Rafa explicou.
- Obrigado – ele sorriu fraco.
- Devo pedir desculpas pelo o que eu disse, Louis – o olhei – E por ter dado uma bofetada na cara dela – sorri.
- Ela mereceu – Rafa murmurou arrancando risadas de todos ali.
Pietro POV
2 dias depois....
- Não encontrou nada? – perguntei para Clark.
- Não. Nadinha. Pelo menos não nessas redondezas – bufei.
- Tudo bem. Vamos para o leste então, sei que lá é só mato, mas devemos vasculhar. Ela não pode ter ido tão longe – disse e ele assentiu.
- E quando a pegarmos, vamos fazer o que? – ele perguntou.
- Então. Eu vou dar um castigo – sorri malicioso.
- Nada de pegar pesado, Pietro – ele disse.
- Não enche, eu sei que você está louco para tirar uma casquinha – disse e ele sorriu de lado.
- Isso não deixa de ser uma mentira.
- Tá. Vamos logo, temos que encontrar um prêmio – sorri.
Kamilly POV
2 Dias Depois..
Então, os meus dois dias haviam se passado... Minha perna já estava boa. Eu creio que conseguiria chegar até um posto e pedir uma carona até chegar na capital. Como dona Margo havia me pedido, eu deixei um bilhetinho para eles.
''Querida Margo e Querido Greg....
Eu sou realmente grata por vocês terem me ajudado e me tirado de um pesadelo. Também agradeço a Deus por ele ter colocado vocês naquele momento. Obrigada de coração por me abrigarem e me salvarem J.
Minha perna já está muito melhor. Obrigada pela atenção.
Obrigada por gastar cada tempinho preciosos de vocês por mim... Com certeza vocês são uns anjos.... Obrigada por tudo novamente e eu amo muito vocês. Hihi.
Fiquem com Deus e AH quando eu chegar em Londres, irei fazer de tudo para vir visitá-los.
Se cuidem. Com todo o amor e carinho do mundo: Kamy ''.
Fiz um coraçãozinho e logo coloquei o recadinho na porta da geladeira. Tenho certeza que eles iriam ver ali.
Deixei a casa toda em ordem e quando fui sair, meu corpo gelou.
Era ele. O carro dele tinha acabado de parar ali. Meu corpo não se movimentava e minha garganta havia secado. O que eu mais temia aconteceu. Pietro me encontrou e como num raio, meu corpo conseguiu obedecer meus comandos, como voltar para dentro da casa não iria adiantar, eu resolvi correr para a floresta. Já que tudo era mato mesmo.
- Kamilly – ouvi ele gritar mas eu realmente não liguei. Dei graças a Deus por minha perna ter melhorado. Talvez agora eu irei conseguir fugir dele.
- Você não pode correr pra sempre – ele gritou e eu ousei em olhar para trás. Pietro e mais um garoto estava me seguindo. Eu tentava sim correr o mais rápido possível e eu vou conseguir. Desviava de todos os galhos possíveis, eu não posso ser pega. Não posso sofrer nas mãos de Pietro novamente.
Eu já estava completamente ofegante. Minha garganta estava seca, mas eu não poderia parar e ser pega ali mesmo, de jeito nenhum. Eu vou batalhar até o fim. Acho que eu escorreguei umas três vezes, mas mesmo assim, não desisti. Eu estava com muito medo, pois Pietro estava realmente atrás de mim e como num flash, um galho acertou meu rosto fazendo eu cair no chão.
- Droga – murmurei sentindo um liquido com gosto ruim escorrer pelo meu nariz. Era sangue. Levantei e assim corri novamente, mas minha perna estava reclamando.
- Peguei você – senti ele tocar meu ombro e um grito agudo escapar de meus lábios.
- Por favor – sussurrei sentindo as lágrimas inundar meus olhos. Ele conseguiu.  



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