The Stripper {H.S.}

Capítulo 1

Andei até ao palco e entrei com aquela roupa nojenta. Porém entrei com um sorriso forçado porque não posso perder este emprego. Agarrei-me ao varão e comecei a dançar como fazia todas as noites. O clube estava cheio de pessoas, cheio de homens de meia idade. Era frequente esses homens aparecerem por lá. Eu acho que isso é completamente nojento. Será que esses homens não tem vida?Não são casados? Muitos deles são vem cá á procura de sexo.

No palco estava eu e mais duas raparigas que também trabalham comigo. A Nina e a Becky. A Nina é uma rapariga loira, de olhos azuis, alta e bonita. Ela tem apenas 18 anos e já está aqui mas por razões muito diferentes das minhas. Ela gosta de ser Stripper eu odeio.

Se fosse apenas dançar seria diferente. Conheço vários clubes de strip que são simplesmente assim. No entanto este não é assim porque é ilegal onde somos expostas como pedaços de carne num talho. Fazer sexo por dinheiro é o emprego mais sujo de sempre. É horrível mas eu preciso do dinheiro.

A Becky tem 28 anos. Ela é morena e não muito mais alta do que eu. Ela está aqui também porque precisa. A sua avó está doente e reformada, então ela precisa do dinheiro para cuidar da avó. A avó é a sua única parente viva.

Entretanto, o Zayn entrou pelo clube cumprimentou muitos homens. Sentou-se perto de alguns e começaram a conversar. Notei que ele e mais um homem olhavam para mim. Já sei o que isto quer dizer. O Zayn fez-me um sinal para que eu saísse do palco e eu saí por trás sem dar muito nas vistas. Depois fui até eles.

- Hoje vais satisfazer este homem. -disse o Zayn.

O homem de cabelo branco levantou-se e as suas mãos nojentas agarraram-me na bunda. Tentei reagir bem no exterior e levei-o a um quarto.

- O que é que deseja? - fechei a porta do quarto e fingi que estava animada.

O homem passou as suas mãos por todo o meu corpo e sussurrou no meu ouvido.

- Sexo oral.

Guiei-o até á cama, tirei-lhe as calças. Tirei um preservativo dos meus seios e cobri o seu membro. Podia ter perdido toda a minha dignidade mas não ia apanhar uma doença nem que me espancassem. Levei a minha boca até ao seu membro fazendo movimentos de vai e vem rápidos para que este pesadelo acabásse logo de uma vez.

Passado algum tempo ele veio-se no preservativo. No entanto, com nojo fui rapidamente á casa de banho e lavei a boca ao máximo. Voltei para o quarto e encarei-o.

- Tu és a puta mais sexy deste clube.

Não respondi e apenas sorri forçadamente.

Puta.

- Deseja mais alguma coisa?
- Foder-te.

Ele aproximou-se de mim e levou as suas mãos imundas até á minha bunda, apertando-a com força. O homem desconhecido voltou a sussurrar-me nos ouvidos.

- Fode-me mas não te atrevas a beijar-me.

Por um lado fiquei aliviada, por outro nem tanto. Não beijá-lo já é mesmo muito bom mas fodê-lo é horrivel.

Atirei-o para cima da cama fingindo estar excitada e gatinhei para cima dele. Tirei-lhe as calças enquanto as suas mãos nojentas passeavam por todo o meu corpo. Despi também a minha langerie de uma peça única. Antes tirei outro preservativo escondido nos meus seios e sem demora coloquei-o no seu membro, enquanto ele gemia pelo contacto das minhas mãos com o seu membro.

Pois tudo o que eu menos quero é ficar grávida de um destes nojentos que provavelmente são casados.

Penetrei o seu membro em mim e comecei os movimentos rápidos de vai e vem. Este só gemia enquanto apertava os meus seios despidos com aquelas mãos nojentas e peludas.

(...)

Vesti a minha langerie e ele as suas calças.

- Gostei muito de ti.cVemo-nos noutra noite. - falou estas palavras encostando-me á parede e encostando o seu membro á minha intimidade.

Eu apenas forçei um sorriso. O homem deu um sorriso malicioso e abandonou o quarto. Fechei os meus olhos para que nenhuma lágrima saísse deles e saí daquele quarto também.

Entrei nos vestiários e o Zayn estava sentado num sofá com um cigarro entre os seus dedos. Aproximei-me dele para receber o meu pagamento. Nós nunca recebíamos o pagamento diretamente dos clientes porque o Zayn acabava por ficar sempre com grande parte do dinheiro. Por isso, eu continuava na miséria. Mas pelo menos dava para pagar parte das contas.

- Ele pagou bem, fizeste um bom trabalho. Podes ir embora mais cedo.

Acenti e fui vestir a minha roupa normal. Quando saí dali lágrimas começaram a escorrer por toda a minha cara. Sei que devia estar habituada a isto mas simplesmente não consigo. Sinto nojo de mim mesma, não me sinto nada bem. Caminhei em passos rápidos para chegar logo a casa.

Já longe do clube, eu precebi que não tinha posto o meu fio ao pescoço. Sim, aquele fio que eu tenho sempre comigo, o mesmo que o Harry me presenteou no meu aniversário de 17 anos.

Tirei-o do bolso das minhas calças onde estava guardado e quando o ía pôr alguém tirou-mo e começou a correr.

- Para não o leves. - corri atrás dele mas ele era muito mais rápido que eu.

Para minha sorte, um homem alto dei-lhe um soco. O ladrão caiu para o chão e o homem agarrou no pequeno objeto que para mim é muito precioso. O ladrão fugiu dali e o homem que recuperou o fio veio até mim.

Á medida que se aproximava, reparei que os seus traços eram conhecidos, o seu andar era conhecido... Não, não pode ser ele. Eu devo estar a alucinar. Pisquei os olhos várias vezes mas quanto mais ele se aproximava, melhor eu via que era mesmo ele. O seu rosto demonstrou surpresa ao me ver e quando chegou perto de mim parou e ficou ainda mais surpreendido.

- Andrea?
- Harry?