Capítulo 11

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Renata: Sai daqui - Escondendo a faca e tentando tampa o braço- Sai daqui.

Jefferson: Eu sei o que você esta sentindo - Fechando a porta e mostrando seu pescoço.

Renata: O que e isso?

Jefferson: Quando meus pais morreram, eu não cortava somente meus braços e sim também meu pescoço e pulsos - Me levantando e me levando ao banheiro - Sei a dor que esta sentindo, sei o nojo que tem de mim, também não gosto de você - riu e começou a passar água em meu braço.

Renata: Tá ardendo - Gritando.

Jefferson: Em vez de você acabar com a dor, Você arranja outra pior. Uma menina tão linda, Tão cheia de cicatrizes.

Olhei bem em seu rosto, ele prestava tanta atenção em meu braço, onde secava ele com sua blusa preta. Fiquei focada em seu rosto até que ele percebeu e seus lindos olhos azuis olharam para mim e focou nos meus.

Jefferson: O que foi patricinha?

Renata: De onde você veio?

Jefferson: Favela - riu - Mas por que a pergunta?

Mordi meus lábios e perguntei.

Renata: Que é você?

Jefferson: No momento isso não importa, vem deixa eu te ajudar.

Ele pegou uma maletinha de primeiro socorros que estava em cima da comoda,abriu e pegou um algodão, colocou álcool e começou a passar por coma do corte.

Renata: Tá ardendo - gritei quase chorando.

Jefferson: Calma já ta terminando.

Ele demorou bastante, quando terminou de passar o algodão enfaixou e ainda deu um beijinho.

Jefferson: Quando casar sará. - riu.

Renata: Não quero casar e sim morrer logo.

- Calma maninha. O que e isso no seu braço ? Você se cortou novamente?

Renata: Fernando não vou conseguir viver sem meus pais.

Fernando: Nem eu - abaixando a cabeça.

- Nem eu.

Renata: Felipe - Abraçando-o - Eu também te amo - Sussurrei em seu ouvido.

Jefferson: To saindo aqui, momento família.

Jefferson saiu da casa e quando iria entrar no carro, eu gritei.

Renata: Jeeffeersoon.

Ele olhou para trás, fechou a porta do carro e se encostou.

Jefferson: O que a princesa deseja?

Renata: Obrigada por ter me ajudado-mordendo os lábios-E me desculpa por tudo que eu te falei.

Jefferson: Tudo bem pequena - Me dando um beijo na testa - Até mas - Entrando no carro.

Renata: Espera.

Jefferson: O que desejas?

Renata: Posso ir com você?

Jefferson: Ir para a casa de um favelado? - Disse com cara de de boxe 

Renata: Sim senhor.

Jefferson: Claro que pode patricinha, mas tem um porém. - Uma carinha de safado

Renata: Qual?

Jefferson: Minha casa, meu morro, minhas regras.

Renata: Tudo bem, apenas quero sair daqui...

Jefferson: Entra!

Entramos no carro, e ele ligou o som com a musica do Jorge e Mateus. Passamos o caminho quase todo em silencio, até que comecei a cantar.

Renata: Dois, três, quatro quantos você quiser. ♥♪♫

Ele olhou para mim com uma cara de riso.

Renata: O que foi? Eu sei tá!

Jefferson: A parti de hoje eu sou o homem de varias mulheer. ♫♪

Olhei para ele e fechei a cara, depois comecei a chorar ( lembrando dos meus pais) faltava alguns minutos para chegar no morro, Jefferson olhou para mim, percebeu que eu não estava bem desligou o som e parou o carro perto de uma praia. Já estava tudo escuro, somente a luz da lua iluminava a praia, não tinha quase ninguém lá.

Renata:Por que parou aqui? - Descendo do carro.

Jefferson: Eu vinha aqui quando .... - Parou, vi seus olhos se enchendo de lágrimas e o abracei 

Renata:Desculpa.

Jefferson: Pelo o que? - se afastando.

Renata: Por ter sido uma menina egoísta, preconceituosa e... - Ele me interrompeu colocando seu dedo sobre meus lábios .

Jefferson: Esquece, agora somos só eu e você - juntando seu corpo ao meu e selando nossos lábios.


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Desculpe por demorar a escrever...

Mas valeu a pena né?

Estão gostando? Espero que sim.

Não esqueça da estrelinha.  Obrigado e Booa Leitura.





Um amor sobre a favelaOnde histórias criam vida. Descubra agora