Tiffany morre.
-Tiffany, NÃO!!! "Laura grita enlouquecidamente".
- não, não, por favor, não. Filha acorda! Acorda por favor.
-NÃO!
...
Já faz uma semana e Laura não consegue aceitar a perda da filha. Ela se tranca em casa e decide que nunca mais sairá dali. Laura fica depressiva, não recebe mais cartas, não faz nada apenas fica no quarto pensando em maneiras horríveis de se matar por ter deixado a filha morrer.
Mais Laura decide por um momento que ela precisa sobreviver para que de alguma maneira que nem ela mesma sabe explicar, ela possa salvar a filha.
Laura sai de casa e segue para o supermercado mais próximo dali, lá ela escolhe o que vai comprar e leva tudo para o caixa. Enquanto espera a recepcionista somar as coisas Laura olha para uma TV que ali estára ligada no canal noticiário.
"Hoje cedo foi internado por vontade própria na clinica psiquiátrica de West City John Rewel, o autor de um dos livros mais lidos do país, o homem afirma ter varias visões o tempo todo de coisas que ainda não aconteceram e que já não aguenta mais. Por isso decidiu se internar. Voltamos logo com o Jornal das 7AM".
Os olhos de Laura brilham naquele exato momento, ali então Laura percebe que tudo o que ela mais queria pode acontecer e esta a alguns minutos de distancia da sua casa.
Ela rapidamente pega suas compras e parte para casa, lá ela pega a lista telefônica e liga para clinica.
-bom dia.
Laura- bom dia é da clinica psiquiátrica de West City?
-sim, em que posso ajudar?
Laura- é que eu vi no noticiário que tem um homem internado ai, o nome dele é John Rewel.
-só um momento...
Laura- tudo bem.
-sim, ele esta aqui.
Laura- como faço pra falar com ele?
-você tem que marcar no horário de visita senhora.
Laura- e eu posso marcar pra hoje?
-senhora infelizmente hoje você não pode marcar por que ele foi internado hoje mesmo.
Laura- e não te nenhuma possibilidade moça, por favor! É muito importante.
-infelizmente não senhora. Posso ajudar em algo mais?
Laura- não obrigado.
Mais Laura ainda não se conforma com o que ouviu e decide ir a clinica mesmo sabendo que o paciente não pode receber visitas. Assim então ela segue para clinica.
Laura chega e consegue entrar despercebida. Ela passa perto da recepção e ouve uma conversa entres as funcionarias:
-e o novo paciente?
-John Rewel?
-sim, quando ele vai estar disponível para as atividades?
-pelo que eu fiquei sabendo, apenas quando a doutora Elys Cyan chegar pra examinar ele.
-a nova doutora?
-exatamente. Ela já esta quase chegando.
-sendo assim ótimo.
Laura vê um jaleco medico pendurado e despercebidamente ela o pega e sai sem ser notada da recepção para fora da clinica. Ela veste o jaleco e novamente entra na clinica.
-bom dia
Laura- bom dia.
-você é a...?
Laura- sou a doutora Elys Cyan. Eu vim pra examinar o novo paciente John Rewel.
-ah sim, já fui informada que a senhora viria. Eu só preciso do seu crachá pra liberar sua entrada.
Mais Laura não é a verdadeira doutora e não tem o tal crachá que a recepcionista esta pedindo. Ela pensa:
"Meu Deus, o que eu faço agora".
Laura- eu sou a nova doutora, eu ainda não recebi o crachá.
-desculpa doutora mais eu só posso lhe deixar passar com a presença da sua identificação no caso o seu crachá.
Laura- você não esta entendendo, eu preciso examinar o paciente!
-mais dout...
'A funcionaria que minutos atrás estava falando sobre a doutora ouve aquele barulho'
-o que esta acontecendo aqui? "indignada a funcionaria pergunta".
-essa aqui é a doutora Elys Cyan que veio examinar o novo paciente. Mais ela esta sem crachá e eu não posso deixar ela passar.
-mais eu tenho ordem superior de deixa-la passar.
-mais... "a recepcionista tenta intervir".
-Por aqui doutora.
Laura- obrigada senhora... ?
-Susan.
Laura- muito obrigada Susan.
Susan- sem problemas doutora, é por aquele corredor. Terceira porta a direita.
Laura aliviada segue então para o encontro com John. Ao se aproximar do quarto ela percebe que a porta do quarto esta um pouco aberta. Laura estende a mão para então abrir a porta por completo mais é interrompida por uma voz.
-por que você está aqui?
Laura- John?
-você não é a doutora Elys. O que você quer? "bem arrogante".
Laura- eu preciso da sua ajuda.
-e do que se trata? "com tom irônico".
Laura- aconteceu uma coisa horrível comigo. "já chorando".
A minha filha morreu e eu não sei como, mas eu já sabia antes de acontecer, eu não pude ajudar a minha filha. Eu vi você no jornal hoje cedo e eu acho que você pode me ajudar, você também vê assim como eu.
-não eu não posso te ajudar.
Laura- por favor! Eu preciso de você, eu tenho que trazer a minha filha de volta e eu sei que só você pode me ajudar. "desesperada".
-pois você veio ao lugar errado. Eu não posso te ajudar, vá embora e não volte mais.
Laura- mas...
-você me ouviu. "Finalizando a conversa".
A porta bate e fecha com um forte barulho. E Laura então vai embora dali com o pior dos pensamentos. Ela passa dias sem tirar aquilo da cabeça. E então decide:
"se eu não posso ter a minha filha de volta. Eu não tenho nenhum motivo pra ainda estar viva nesse mundo".
Ela sai de casa rumo a uma avenida bem próxima dali, uma das mais movimentadas. Na beira da avenida ela espera o momento certo para se jogar na frente do primeiro carro.
Laura avista o seu alvo. Ela vê que a caminho vem vindo um carro numa velocidade mais alta que o normal, e esse seria o momento certo pra agir. Ela da os primeiros passos em direção ao carro.
Mais a um misero instante de conseguir o que queria alguém a segura pelo braço e a puxa para longe do carro.
CONTINUA...
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As Visões
ParanormalLaura vive em West City com sua filha Tiffany uma vida simples e normal, mas um pouco depois do aniversario de sua filha ela descobre que tem um grande dom, só que o único problema é que ela descobre esse dom da pior maneira, e agora ela precisa des...