Nós Mulheres Carentes, Nós Mulheres Alegres

Ah se pudéssemos ser as heroínas dos filmes ou das novelas

Com qual heroína de filmes você se identifica, cara quarentona? Qual delas você seria?
Resolvi elencar as minhas heroínas, sem ordem de preferência e tentando buscar nelas características da minha própria personalidade.
- A Maria de Julie Andrews em "A Noviça Rebelde". Sentiu que sou romântica né?
Uma mulher inocente e forte, daquelas que "não esperam acontecer", mas que fazem acontecer. E tem algo de menina, de brincalhona. E tinha o gato do Christopher Plumer para se apaixonar. Posso?
- "Uma Linda Mulher" com Júlia Roberts.
Primeiro que ela conquistou a minha paixão, o Richard Gere. É linda, também meio moleca. E mesmo se sentindo insegura, não quis demonstrar. Parece uma parede. Forte.
- A Bela de "Crepúsculo".
Só amor. Eu amo esse filme! Completamente frágil, mas decidida a lutar pelo seu amor. E que amor! Quem não quer um vampiro lindo como esse, bonzinho e apaixonado por você?
Bom, não existe vampiro, nem vampiro bom e homem apaixonado está difícil de encontrar. Fato.
- A Susie de Michele Pfeifer de "Suzie e os Baker Boys".
Esse filme é antigo, mas super atual. Tem uma cena antológica da Suzie cantando " Woopi" em cima do piano, com o então gato do Jeff Brigdes tocando. Como eu queria refazer essa cena! Com o corpo dela é claro! No resto eu me garanto.
- A Janete da Lucélia Santos da novela "Água Viva" .
Essa é do fundo do Baú. Jurássica.
Mas eu lembro sempre da fortaleza daquela menina de 19 anos que enfrentava o mundo. E não caía. E ainds, para variar, tinha o Lindão do Fábio Júnior como parceiro. Aí ficava mais fácil!

Há muitas outras heroínas que eu não mencionei aqui. Tanto de filmes antigos, como de filmes atuais. Umas me inspiram, outras me fazem sonhar.

Mas ao fim a maior inspiração que nós temos que ter somos nós mesmas.

Nós que temos que delimitar o quanto somos capazes. Sabermos a hora de não parar. Porque parar na nossa idade é dar mole para a inércia.

Acreditar que ainda há muito para conquistar e entre tropeços, xingamentos, choros, academias e compras.

Esse é meu segundo livro. O mais escrachado. O mais safado.

Eu, no auge dos meus 47 anos ainda acredito em heroínas apaixonadas e apaixonantes. Acredito e sempre acreditei em recomeços e no "levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima".

Tem uma música do grupo Revelação que eu amo, " Tá Escrito". Dois versos me guiam: "É Deus quem escolhe a estrela que tem que brilhar" e "pode acreditar um novo dia vai raiar, sua hora vai chegar!"

Que Deus faça com que a estrela de todas nós chegue, na hora certa. E que brilhe muito.