Já passava da meia noite e eu dirigia enlouquecida pelas ruas de Los Angeles com Camila ao meu lado. Ela estava com suas mãos dentro da minha blusa, fazendo círculos com as pontas dos dedos em minha barriga, enquanto beijava e chupava o meu pescoço. Eu tentava me concentrar na estrada, mas quando os dentes de Camila se apertavam em minha pele, eu fechava os meus olhos me entregando ao prazer do momento.
As mãos de Camila apertavam minha cintura e agora ela chupava com mais força o meu pescoço.
- Camz, estou.tentando.dirigir - Tentei falar entre suspiros pesados, enquanto ela continuava. Desceu um pouco mais a mão, puxando um pouco minha calça, colocando metade da mão dentro dela.
- Quer que eu pare? - Sussurrou e mordeu minha orelha. Jesus aquele sussurro rouco me deixava entorpecida. Óbvio que eu não queria que ela parasse, só estava preocupada com a nossa segurança. Mas quem disse que consegui abrir minha boca para dizer isso. Continuei em silêncio, e me permiti mais uma vez, a milésima naquele trajeto da boate até em casa, fechar os olhos e soltar um gemido. - Vou entender isso, como um não - Ela desabotoou minha calça e abriu o zíper. Fez menção de tirá-la e eu levantei um pouco para facilitar. Ela desceu um pouco minha calça e começou a massagear o meu sexo por cima da minha calcinha que já estava molhada.
Meu corpo inteiro tremia enquanto ela me tocava. Ela começou a descer os beijos pelo meu corpo. Levantou minha blusa até a altura do pescoço e retirou um dos meus seios de dentro do soutien, chupando-o em seguida. Eu estava perdendo o pouco de concentração e domínio do carro que ainda tinha, quando avistei nossa casa e apertei o controle da garagem. Camila continuava seus movimentos completamente despreocupada.
Parei o carro de qualquer jeito lá dentro e me permiti por um minuto me entregar totalmente, relaxando o corpo na poltrona do carro.
Me lembrei que provavelmente algum segurança passaria por ali, para checar quem havia chegado, e recolhi a força que tinha para interromper Camila que estava concentrada em sua missão de me enlouquecer.
- Camz. - Falei fraco. Ela respondeu com um som nasal. - Os seguranças...eles podem aparecer - Ela me olhou sorrindo e abaixou minha blusa. Me deu um selinho e saiu do carro. Incrível como aquela mulher me surpreendia a cada dia.
Apertei o alarme e como havia imaginado dois seguranças vieram em nossa direção.
- Boa noite senhoritas.
- Boa noite - Respondi cordial.
Entramos na casa e assim que fechei a porta senti meu corpo se chocar contra a parede. Camila veio para cima de mim me beijando com desejo. Suas mãos apertavam minha nuca e ela chupava minha língua com força. Eu pesquisava cada canto da sua boca, sentindo aquele gosto maravilhoso. Chupei seu lábio inferior e segurei suas coxas a colocando em meu colo. Inverti as posições, pressionando - a contra a parede. Enquanto eu a segurava, suas mãos desciam em minhas costas me arranhando. A afastei da parece devagar e comecei a caminhar pela casa, sem quebrar o beijo.
Esbarrei no sofá, e caí em cima dela. Isso nos fez rir, mas logo nos lembramos que não éramos as únicas a morar naquela casa. Camila me puxou pela blusa, colando meu corpo ao seu e iniciamos mais um beijo ardente.
Não sei se aquilo era efeito do álcool, mas naquela noite, ela estava mais quente que o normal.
Levantou minha blusa para retirá-la e eu levantei os meus braços para ajudar. Ela me lançou um olhar faminto. Seus olhos transbordavam desejo. Abriu um sorriso safado e colocou as mãos no feixe do meu soutien, desabotoando rapidamente. Mordeu o lábio inferior ao ver os meus seios despidos.
- Bem melhor. - Se inclinou e enquanto beijava meu pescoço, massageava o meu seio com vontade. Puxei o seu cabelo soltando um gemido. - Não, Lolo. Você precisa ficar quietinha. As meninas podem ouvir. - Sussurrou em meu ouvido. Mordi meus lábios tentando me controlar e Camila se deitou novamente, juntando nossos lábios. Levantei sua blusa enquanto nos beijávamos. Desci os meus lábios pelo seu corpo e beijava seu seio. Enquanto abocanhava um, massageava o outro. Revezava entre chupadas e mordidas, o que fazia Camila arfar de prazer. Minhas mãos desceram até o short de Camila, e fiquei de pé para retirá-lo. Ela se levantou, me ajudando. E antes que eu continuasse a fazer algo. Ela me jogou no sofá novamente e começou a tirar a peça íntima lentamente. Enquanto eu a observava com os olhos ardendo de desejo. A puxei com força, beijando sua barriga, desci minhas mãos até a entrada de sua intimidade e penetrei um dedo sem aviso, surpreendendo Camila ao ponto de suas penas fraquejarem e soltar um gemido alto que ecoou na sala. Tirei o dedo da mesma forma que o enfiei e Camila me lançou um olhar furioso.
- Quer brincar, Jauregui? - Ela perguntou com um sorriso safado, enquanto me deitava no sofá. - Então vamos brincar. - Desceu até a minha coxa e começou a arranhar e beijar aquela área. Foi descendo até chegar em minha intimidade e começou a passar a língua por toda a extensão do meu sexo. Ela chupava e brincava com o meu clitóris. Chupadas cada vez mais rápidas, com mais desejo. Sua língua me penetrou de repente e eu gemi seu nome em satisfação. Sua língua entrava e saía em um ritmo frenético. Com uma das mãos ela massageava o meu clitóris, me fazendo rebolar no rítmo que ela fazia. Quando eu estava chegando ao auge do prazer ela parou. Subiu em cima de mim e me beijou. Fiz menção de tocá-la, mas ela segurou meus braços por cima da minha cabeça, não permitindo o ato. Sua língua estava com o meu gosto. E eu chupava com desejo. Voltou sua boca para o meu seio. E Céus, como aquela garota era habilidosa. Meu corpo inteiro estava reagindo aos toques. Desceu uma mão até o meu sexo e enfiou um dedo, bem devagar, fazendo movimentos de vai e vem com ele. Enfiou mais dois dedos com pressa e começou a penetrar mais fundo. Soltei um gemido alto em satisfação e a pequena puxou meu pescoço até o seu alcance, me calando com um beijo.
- Quietinha - Falou entre o beijo, sem parar os movimentos. Eu não conseguia conter os gemidos e Camila me calava com uma das mãos enquanto penetrava cada vez mais fundo e rápido. Senti meu corpo estremecer. Meu sexo já apertava os seus dedos. E eu conhecia bem aquela sensação. Camila percebeu que eu estava prestes a gozar, e abruptamente retirou os dedos de dentro de mim. Soltei um suspiro de insatisfação, quando ela pegou minhas mãos e levou até a sua intimidade, gemendo com o contato. Entendi o recado e penetrei rapidamente dois dedos. Camila rebolava em meus dedos. Estávamos em total sincronia. Eu aumentei o ritmo dos meus dedos e a vi mordendo forte os lábios para não fazer nenhum som. Senti seu sexo se contrair e ela também estava chegando ao ápice. Foi quando ela saiu de cima de mim, e sorriu. Fez um movimento e deitou com o sexo virado para o meu rosto. Antes que eu pudesse raciocinar senti sua boca invadir o meu sexo novamente. Sua língua continuou o trabalho que seus dedos faziam antes. Fiz a mesma coisa, apertando sua bunda, forçando mais o contato. Minha língua a invadia, e eu explorava com gosto toda aquela área. Eu estava enlouquecendo. E explodi em prazer, ao mesmo tempo que ela, gozando em sua boca. Enquanto ela chupava e lambia todo o meu gozo, eu fazia o mesmo. Ela se ajeitou sobre mim e pude observar que respirava com dificuldade, tão ofegante quanto eu. A beijei com carinho e a fitei por alguns segundos.
- Eu te amo, Camz. - Falei ainda ofegante. Camila sorriu.
- Eu te amo muito, Lolo.
Acordei completamente suada, com o despertador zunindo em meu ouvido. Estava de volta a vida real. Onde Camila era apenas minha amiga e eu tinha que conviver com isso.