2° CAP:: VIVENDO SOZINHA

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A menina não tinha um nome simplesmente a chamavam de menina ou criança, a menina viveu servindo sua tia até seus 10 anos de idade quando sua tia teve um grave problema por conta dos cigarros e teve que ir imediatamente para o hospital, Não poderá deixar a menina sozinha e a levou junto,porém, no momento em  que estava a caminho era tarde de mais, a tia má morreu enquanto dirigia e um grave acidente iria acontecer.

O carro capotou dando várias voltas até parar com a cabeça para baixo, a menina desmaia e  apos segundos acaba acordando com uma forte luz do farol de outro carro, a menina curiosa consegue sair sem dano algum e vai em direção a luz, quando chega ao outro lado uma forte explosão que faz a menina cair a ponto de se deitar ao chão, quando a menina olha para trás só havia as chamas no carro queimando tudo que havia lá dentro contando com sua tia, a menina sem saber o que fazer passa a morar nas ruas maltratada pelas pessoas que passavam por ela e ainda cuspiam em seu rosto só pelo desgosto de ver um morador de rua, a menina sozinha pegava pássaros e pombos para comer bebendo água de riachos que haviam nas ruas para não morrer, sempre com a esperança  de um dia ser amada.

Certo dia, a menina dormia no chão de um beco sem saída  que era seu único refúgio, aparece um homem. ele fumava algo estranho com um cheiro muito forte, a menina se levantou e se afastou do homem que logo se ajoelhou e lhe disse::

Homem:: não tenha medo, está com fome minha criança?* ele tira várias balas e doces do bolso*.

A menina realmente estava com fome e sua doçura era grande, logo ela pegou os doces e os comeu sem perceber que dentro deles havia vários tipos de drogas calmantes e etc.. A menina foi dormindo aos pouco e só conseguiu ver o homem a pegando no colo, quando acordou estava em um lugar estranho parecia ser um porão com um colchão e um cano grudado ao chão e o teto, a menina estava presa ao cano e completamente tonta pedia água para outra garota que estava presa ao outro lado mas a garota balançava a cabeça negando, a garota era magra apenas pele e osso, parecia pálida e com medo a menina não entendia o porque dela estar ali ou oque ela estava fazendo ali.

A menina viu uma pequena janela logo ao lado do cano, a garota que estava lá só falou uma coisa em um tom baixo e rouco "fuja" e logo depois jogou um grampo de cabelo para a menina que abriu as algemas dela e da garota , e as duas fugiram para bem longe de lá parando em uma praça aonde as duas viraram amigas, a menina nunca teve se quer uma amiga e estava muito feliz por ter uma.

Finalmente alguém que não a deixasse só.

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