Demons Can Love

invocada.

Katherine P.o.v
Dormir. Essa não é a palavra correta para um demônio. Demônios não dormem. Não precisam. Mas eu gosto de deitar e fingir dormir, me faz sentir um pouco normal. Levanto da cama e vou para o banheiro, prendo o cabelo em um rabo de cavalo alto. Escovo os dentes, tomo um banho e coloco um short preto e uma regata azul escura, tênis e desço para a cozinha onde ja se encontra Raphael fazendo, ao que me parece, panquecas.
-Bom dia mandrabora do dia - animado como sempre.
- bom dia porpurina, acordo com fogo no cú hoje neh.- disse me sentando na bancada.
- não. So animado.- sorriu e despejou um prato com panquecas na minha frente, acompanhado por cauda de chocolate.
-bom apetite.- e voltou a lavar a louça.
Comi em silêncio e sai para a sala de treino. Preciso descarregar energia em algo.
.....50 minutos depois.....
Sento-me no chão da sala e bebo agua fresca da garrafinha. Olho em volta, fiz mais exercícios que o normal. Mas era como se não tivesse feito nada, mal estou suando.
"Katherine P.o.v
Inferno/ algum tempo atrás.
Ser banida do belo céu e acabar em um lugar como esse nunca foi meu sonho. Mas estou pagando por meu erro. Ainda posso sentir o fogo sagrado correndo em minhas veias. Muitas vezes, se me concentro no meio da noite, posso ver o sangue dourado correndo em minhas veias,misturado com o meu proprio sangue vermelho. Lúcifer sabe oque eu aprontei, ele me chama de jóia rara. Não caio muito nessa ladainha. Eu sinto o poder que irradia de mim, e muitas vezes ja perdi o controle, mas Lúcifer está me ajudando a aprender a controla-lo. As vezes percebo que até ele se surpreende com oque posso fazer. Ele me olha de uma forma diferente, nao sei explicar. E cá estou eu. Na sala de treinos com ele novamente. Me esguiando dos obstáculos e lançando inúmeros circulos de fogo contra meus demônios adversários. Nunca perdi nos treinos, acho que a cada um que passava eu ficava mais forte. Um demônio arremessa sua toxina preta em minha direção e eu saio a tempo do caminho, mas não tempo o suficiente, ja que a gosma acerta minha coxa e acaba com o tecido da minha calça. Eu adorava essa calça. Abro minhas asas que agora possuem penas pretas em sua superfície e o restante ainda branco. Ataco. Toco lhe o rosto gosmento fasendo-onqueimar e grunir de dor. Forço-lhe a cabeça para cima e vejo sua pele rasgar e logo depois sua cabeça se separar do corpo. Jogo a cabeça daquele verme imundo do outro lado da sala.  Limpei minhas mãos no pano pendurado em meu bolso e ouvi palmas.
-a cada dia, uma nova surpresa.- era Lucifer, sorrindo para mim e vindo em minha direção. O abracei e sorri.
-eu me esforço.
Seu sorriso aumentou de orelha a orelha, ele era um belo homem, se você pensou que Satanás era um monstro horrível e com chifres, está muito errado, Lucifer tem olhos azuis meio verdes, cabelos pretos e um belo corpo. Qualquer um gama nele. Qual você acha que é o motivo de ter tanta mulher no inferno? Ninguém resiste não.
-tenho uma proposta para você- ele diz olhando para frente. Atissando minha curiosidade.
- posso saber qual é!?
Ele sorriu - claro querida. Fomos para seu escritório e eu me sentei em sua cadeira. Maravilhosa cadeira. E ele riu.
- bem. Eu estava pensando, se o sangue do loirinho santo la. Te deu tantos poderes. Imagina como seria você com meu sangue, com os poderes que eu tenho, nós poderiamos tentar algo.
- opa opa opa. Eu não sou seu rato de laboratório Lucifer- eu disse com a voz elevada.
- nunca disse que seria. Apenas quero melhorar suas táticas. Talvez nem de certo. Mas se nao der. Você vai morrer, mas querida, você já está no inferno, nao há nada a perder..
Pensei bem. Ele tem razão. Se eu morrer. Volto para ca da mesma maneira. Oque eu posso perder?
-tudo bem.
Eu andei até sua parede de vidro e observei os demônios andando abaixo do edifício em que estavamos. Lucifer me abraçou por trás. Virei-me para ele e o beijei, nada de mais aqui gente, so que ninguém desperdiça um homem desse né. Ele retribuiu com certa voracidade. Percorreu suas mãos por toda a estenção donmeu corpo e eu puxei os fios de cabelo da sua nuca. Arrancando-lhe um baixo gemido rouco, oh meu deus que homem é esse ( momento chamando Deus no inferno neh. Tudo bem ) peguei impulso e entrelacei minhas pernas em sua cintura. Suas mãos que apoiavam minhas pernas apertaram minha bunda e eu gemi em seus labios.
- caralho Katherine.
Ele andou ate sua mesa e me sentou na mesma. Sem parar o beijo eu comecei a desabotoar sua blusa. Não é como se nunca tivéssemos feito isso. Quando terminei de desabotoar algum infeliz bateu na porta. Lucifer olhou feio para a porta e a mesma fez um estrondo
E ouvimos um grito afinado vindo do outro lado. Ri, mas Lucifer abotuou a camiseta rápido e abriu a porta, onde estava uma garota loira segurando um cálice e uma faca. Lucifer sorriu, você só pode estar de brincadeira, ele ta de olho nessa vagabunda, eu mereço.
Ele entrou e ela veio atras
- essa vagabunda vai ficar aqui?- perguntei descendo da mesa.
- Katherine!- esclamou Lucifer em tom de repreensão. Ui que meda.
- olha só quem ta me chamando de vagabunda, a louca que estava quase transando com o rei.
Vadia!
Levantei num vulto e Lucifer me segurou, cuido dela depois.
Peguei a faca da mao dele.
- podemos começar ou ta dificil?
Ele pegou a faca de volta e cortou a propria não. E deixou o sangue escorrer dentro do calice. O encheu até a metade e então seu corte se fechou. Olhou para mim. Peguei o calice e bebi. Senti o líquido viscoso descer pela minha garganta. Mas não fez nem cócegas. Apoiei minhas mãos na mesa a minha frente e as senti esquentarem. Olhei para Lucifer que olhava para as minhas mãos, sem entender as olhei também. As veias pulsavam pretas e voltavam ao lugar. Algo em mim doia e eu gritei, forçando os olhos a fecharem. Quando os abri novamente, vi escuridao, e tudo voltando ao normal. Vi Lucifer e a vagabunda no mesmo local de antes. Mas eu me encontrava ajoelhada no chão. Levantei lentamente e senti o poder dentro de mim mais forte que o normal.
- é como uma mutação. Como se sente katherine?- perguntou Lucifer sorridente.
Eu sentia o poder, sabia do que era capaz, eu me sentia...
-forte.- sorri comigo mesma e olhei para a loira. - Hora de testar - corri para cima dela e coloquei a mão em seu pescoço. Senti um pequeno encomodo na barriga e olhei para baixo, a vagabunda tinha enfiado uma faca em mim, o engraçado, é que nem fazia cócegas. Sorri sacana para ela, a olhei nos olhos.
- essa faca devia estar em você querida.
E então ela arrancou a faca de mim e fincou na propria barriga.
- Katherine pare.- vociferou Lucifer.
Encarei seu pescoço esbranquiçado e o imaginei jorrando sangue. Uma linha fina de sangue surgiu em seu pescoço e ela começou a ter espasmos.
- Katherine por que eu não posso me mexer?- perguntou Lucifer. O olhei e larguei o corpo da humana caido no chão. Morto.
- pode ficar com ela agora.- disse sarcastica e ele conseguiu dar um passo.
- como você...?
- péssima escolha em me tornar mais forte e depois simplesmente protejer uma mundana imunda por que você gosta de trepar com ela.
- ela era.....
- nao me importa. Eu me viro sozinha apartir de hoje.
- Katherine você tem que aprender a controlar...
- EU NAO PRECISO DE VOCÊ. - joguei seu corpo na parede. - você é como os outros. Quer me fazer mais forte e me ter ao seu lado. So que eu não sou burra Lucifer, tadinho de você, acabou de entrar para minha LONGAA lista negra. Até mais, querido, torça para que eu não volte.
Sai de lá e bati a porta. Segui ate a " portaria" do inferno, sabia com quem poderia contar.
- Raphael! Topa uma aventura? - perguntei para o moreno entediado na cadeira da portaria.
Ele sorriu maldoso
- topo tudo com você amorzinho.
- sucega capeta. Vamos lá. A terra é nossa aliada agora.
- você ta diferente, tudo bem? E por que essa escolha repentina?
-te explico depois, agora cala a boca e me ajuda a sair desse lugar.
E foi ai que uma longa amizade começou...
Katherine P.o.v/ sala de treino:
Sempre confiei em Raphael. E não seria agora nem nunca que eu deixaria de confiar.

Obrigada por lerem♥ até o proximo.
Kisses♡