A Princesinha do Alemão • O3.

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Mariana Narrando:

-Ok Yan, abaixa isso e eu vou com você.- disse indo até ele e ele sorriu, claro que estava com um sorriso vitorioso, como se eu fosse o troféu de um joguinho em que ele ganhou.

Não sei o que estou fazendo ou se estou fazendo o certo, mas não quero ver o Tadeu machucado e sou capaz de ficar com alguém contra minha vontade só pra não ver ele sofrer.

Tadeu: Mariana, não.- disse segurando meu braço, olhei pra ele com os olhos cheios de lágrimas.
-Desculpa.- me soltei e fui até o Yan que me abraçou e me puxou.
Yan: Sabia que você viria comigo, amor.- disse me dando um beijo na bochecha e me levando ao seu carro.
-Pra onde a gente vai?
Yan: Vamo pro baile lá na minha favela.- olhei sério pra ele.

Pelo o que eu me lembre, o André me queria morta, não pensei duas vezes e acabo mandando uma mensagem pro Tadeu.

"Penha, corre pra lá com meu pai.."

Tadeu Narrando:

Mariana foi com o Yan e eu senti meu mundo desabar, logo recebi uma mensagem e fui correndo até a casa do pai dela, cheguei lá e bati na porta desesperadamente.

Luan: O que aconteceu, Tadeu?.- perguntou o pai dela sério me olhando, atrás havia sua mãe com uma cara preocupada.
-Penha, Mariana.- disse enquanto respirava.
Nathalia: Ah meu Deus, Penha?.- perguntou desesperada.
-Mariana tá na Penha e me pediu pra ir com você lá, Luan.- disse sério e ele me olhou surpreso.
Luan: Tadeu, fica que eu vou buscar ela.- falou enquanto pegava a chave do carro.
-Não, eu vou.- disse sério e a mãe da Mariana entrou chorando, logo o Luan deu um beijo em sua testa e saiu correndo até o carro.

Entramos no carro e saímos disparados até a Penha.

Luan: O que ela foi fazer lá?.- perguntou enquanto dirigia.
-Um novato lá do colégio que mora na Penha levou ela até lá.

Não quis contar a história verdadeira, espero que ele não tenha feito nada com ela, se não, irei matar esse filho da puta.

Mariana Narrando:

Cheguei em um baile da Penha e era tudo diferente do Alemão, haviam várias putas e o lugar era horrível. O Yan segurou minha mão como se fossemos namorados, todos olhavam pra gente e eu só queria ir embora.

Yan: Bora amor, dança pra mim.- disse subindo até um camarote, ou era o que parecia, se sentou em uma cadeira e me deixou na frente dele.

Observei ao meu redor e tinham várias mulheres dançando com uns caras, elas se esfregavam nos meninos sentados e aquilo me da dava nojo, olhei pro Yan e ele estava me olhando esperando que eu fizesse o mesmo que essas putinhas.

-Não vou fazer isso.- disse seria e cruzei meus braços.
Yan: Vai sim.- me puxou e me fez sentar de frente pra ele, começou a beijar meu pescoço.
-Para Yan.- disse tentando sair mais era em vão, logo mordi seu outro braço que estava no meu cabelo e ele gritou com a dor, comecei a correr até a entrada e saída da favela.

Todos me olhavam enquanto eu corria, senti medo do que o Yan poderia fazer se me pegasse, no que ele se transformou? que nojo. Corri até a saída e vi meu pai e o Tadeu entrando, por sorte não tinha nenhum homem armado na entrada. Corri e abracei o meu pai.

Luan: Cade aquele Yan?.- perguntou entre o abraço.
-Pai, me tira daqui.- disse chorando e me abracei com o Tadeu logo em seguida.
Tadeu: Tudo bem amor, você tá comigo e nada nem ninguém vai te machucar, não irei deixar.- disse enquanto eu chorava que nem uma bebê no seu abraço forte e duradouro.
-Vamo embora, por favor.- disse me afastando depois de um tempo abraçado com o Tadeu, olhei pro meu pai e ele estava furioso, o seu olhar era um olhar de vingança o que me assustou, nunca o vi assim.
Luan: Vou, mas eu vou voltar nessa favela e acabar com a raça desse Yan.- disse me levando até o carro, fui atrás com o Tadeu e me encostei no seu ombro, ele beijava meu cabelo e minha testa, era confortante e muito bom ter ele ali comigo naquela hora.

Tadeu Narrando:

Chegamos no apartamento e assim que chegamos vi meu pai andando de um lado pro outro e a minha mãe abraçada com a Nathalia no sofá.

Luan: Aquele filho da puta, vou pegar ele.- disse entrando com a Mariana do lado, entrei logo depois, ao notar a chegada da Mariana, a Nathalia correu para abraçar ela e a minha mãe se levantou.
Gustavo: Quem foi?
Luan: Yan, pega a ficha dele Gustavo, o resto eu resolvo.
Gustavo: Cuidado,Luan.- disse sério olhando pro Luan que parecia estar com muita raiva.

Ficamos todos lá até que a Mariana foi pro seu quarto, logo fui atrás dela. Entrei e ela estava sentada na cama.

-Como você tá?.- disse entrando e fechando a porta, ela me olhou com os olhinhos cheios de lágrimas, fui até ela e a abracei de modo em que sua cabeça ficasse no meu peito.
Mariana: Foi horrível, ele é um monstro.- disse enquanto chorava no meu abraço.
-Tá tudo bem, você agora tá comigo e eu fico aqui até você dormir, não vou deixar ninguém te machucar e ninguém te fazer mal, eu te amo, Mariana.- ela se afastou me olhando com um sorriso e com os olhos vermelhos de chorar.