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Harry POV

Passar 12 horas em um avião contra sua vontade é o cúmulo, e isto que estou a passar, minha mãe está me mandando par Los Angeles achando que eu vou mudar meu comportamento, mas não irá fazer diferença mesmo, no fundo estou achando que minha mãe quer mesmo se livrar de mim.

Não sou o filho perfeito que ela sonhou, sou um adolescente porra, era mesmo necessário me mandar para outro lado do oceano Pacífico? Ir morar com meu primo Dylan não estava nos meus planos, apenas o vi duas vezes, e minha mãe já está jogando as responsabilidades dela para cima do meu primo, coitado dele, porque eu não irei facilitar sua vida. Não sei muitas coisas sobre ele, sei que ele está noivo de uma tal de Nina e ela tem uma irmã mais nova.

Me incomoda saber que vou morar em um lugar com pessoas entranhas e sem qualquer amigo para me livrar da chatice.

Pego minha mala e dou adeus a garota que estava sentada no meu lado, coitada da garota no meio do vôo ela estava dormindo desajeitada e para piorar ela estava se saia consegui ver perfeitamente sua calcinha rosa, que visão.

Saio daquele avião e caminho até o aeroporto, já era de noite e a chuva caia agressivamente fazem um barulho horrível no teto, o frio também presente e me arrependo de não ter trazido casacos de lã quente, minha mãe disse que esse era um estado de sol e calor, mas acho que ela se enganou, o frio que eu sentia era capaz de congelar minhas veias.

Ando até a saída do aeroporto e sou empurrado por alguns pessoa que caminhavam para o mesmo lugar que eu, tento me controlar para não xinga-las, o frio era pior aqui fora, minha t-shirt não ajudavam me mera nenhuma.

A rua estava com vários carro mas nenhum deles era um táxi, percorro meu olhos para o outro lado do rua e vejo um carro amarelo, achei, observo uma mulher e um homem caminhando até o mesmo táxi, começo a entrar em desespero, não vou ficar aqui horas esperando outro, arrumo as malas no meu braço impedido delas escorregar, corro apressadamente até o táxi ultrapassando o casal, depois de entrar no mesmo, eles me olham indignados parados no meio da rua com pura raiva nos olhos.

Antes do carro dar partida ligo para meu primo pedindo sua morada, anoto ela em um papel e entrego ao motorista, encosto minha testa no vidro da janela vendo a chuva se tornar cada vez mais forte, se fosse para eu viver em um lugar onde só chove, vivia em Londres mesmo!

Não conseguia ver a paisagem da cidade por conta do céu escuro e as gotas de chuva, depois de poucos minutos de percurso o carro vira a esquina de uma rua, logo em seguida o carro para em um movimento brusco, bato minha cabeça no vidro e xingo por conta do susto. Olho para o motorista tentando entender o porquê dele parar.

Que porra! Podíamos ter morrido.

- Porque você parou? Próxima - mando rudemente.

- Não posso - Olho para ele seriamente tentado intender suas palavras, ele apenas aponta para a rua a nosso frente, arregalo os olhos ao ver que ela está alagada pela chuva, a água não entrava dentro da casas mas ainda sim era o suficiente para não dar para um carro com o táxi passar, provavelmente iria arregaçar o motor.

- Tenta por outro lugar!

- Garoto tem um rua que talvez não esteja alagada, mas ela é sem saída então... - Mas que porra, que inferno de lugar que eu fim parar? Droga.

- O que eu vou fazer agora? - falo entre os dentes, me segurando para não gritar todos os palavrões.

- Ir a pé, é o único jeito de você chegar! - O motorista diz.

- VOCÊ TÁ LOUCO? tá chovendo bastante e o frio tá do caralho, eu não posso ir a pé! - Grito soltando a raiva que está sendo acumulada em mim.

- Não posso fazer nada, a casa que pretende ir e daqui a três ruas - Ele diz me entregando o papel despous me olha esperando que eu saia do carro. E assim eu faço,pego as malhas bato a porta do táxi com toda a força e não pago ao motorista, ele não me serviu de nada.

Meu corpo já começa a ser encharcado pela chuva rapidamente, a água alagada na rua chegava até ao meu joelho, o meu cabelo escorria para frente dos meus olhos e as minhas roupas com certeza devem estar também encharcadas. Agora me diz para que serviu vir até aqui? Se nós primeiros minutos que eu pisei nesta cidade as coisas se tornam os caos. Se eu pudesse ia embora agora mesmo, merda da minha mãe que me mudar para cá.

Sinto meu nariz coçar e acabo por soltar um espirro, ótimo vou ficar constipado, não conseguia ver direito por onde andava por conta da água que escorria pelo meu rosto. Passo a costa da minha mão no meu olho para ver se melhora minha visão.

Minha vontade agora é gritar! Xingar, correr, ir embora, matar, chorar, gritar de novo, bater em alguém, quebra algo, xingar, xingar muito.

Depois de se passar duas ruas, entro em uma que não está alagada mas a chuva ainda continua, provável que deve ser esta, pego o papel no meu bolso aonde eu avia anotado a morada, o mesmo se encontra borrado e era impossível de ver o número da casa, puxo meu cabelo tentando alivia a raiva, até conseguir lembrar o número.

211.

Percorro olhando para todas as casas que avia na rua, eu já me sentia cansado e a ponto de explodir, mantenho o número na minha cabeça para não esquece-lo 211, 211. Vejo uma casa um o número e corro até ela sem tomar medidas de precaução e cabo por bater meu joelho na escada da porta. Respiro fundo tentando me acalmar, mas é impossível neste monte, me acalmar.

Abro a porta não me importando em tocar a companhia, jogo minhas malas nos chão, olho em minha volta e sou recebido por várias pessoas me encarando, merda será que eu errei de casa!

- Bem vindo Harry! Como foi sua viagem? - Vejo um garoto de cabelo castanho, Dylan meu primo, caminha até mim e me receber com um abraço, o que me surpreende por eu estar molhado.

- Foi horrível - Falo sincero.

- Você se acostuma, vem vou pegar uma toalha para você! - Ele diz me puxando até um quarto que deve ser seu, me entrega uma toalha com uma calça esportiva e uma camiseta de manga comprida, me seco no banheiro depois volto para o quarto e encontro de cara o Dylan.

- Vamos quero apresentar alguém para você! - Descemos de volta para sala.

Olho uma garota muito bonita e de um corpo bom, seu cabelo era médio e aí até um pouco abaixo do ombro e seu olhos azul , sorrir para e me dá um abraço, qual é dessas pessoas? Não quero que fiquem me abraçando com se me conhece-se a anos, mas tem um lado bom de abraçar, pelo menos garotas, ter seus peitos contra o meu.

- Prazer Harry, sou Nina, bem vindo a sua nova casa! - Ela sorria ainda mais para mim, sorrio sem mostrar os dentes, meu dia hoje não é dos melhores mais ainda consigo ser simpático. Agradeço ela.

- Harry? Um garoto? Quando vi você entrar com o cabelo molhado pensei que era uma garota - ouço uma voz de deboche atrás de Nina.

NÃO SEI QUEM É MAS VOU MANDAR PARA O CARALHO!







Continua...

Eu sou muito má, a vida de Nina e Harry vai ser horrível se depender de mim! Bjs

Vou postar bastante capítulo!

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Bjs amo-vos

Covly.







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