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Sara POV

Saio do trabalho com uma insuportável dor de cabeça, ainda por cima hoje tive que atuar as cantadas do meu chefe, para deixar claro ele é um homem casado. Como o desastre que eu sou o café que derrubei na minha camisa branca ainda estava quente, dou tchau a assistente da agência que eu trabalho, e saio daquele odioso lugar.

Meu velho carro vermelho, se encontrava na garagem, que era longe da agência. O frio da noite já era presente, e para minha sorte estava a chover, corro até meu carro tentando fazer que a chuva me molhe pouco, mas sem sucesso, meu cabelo já se encontrava encharcado e o meu rimel escorre pelas minhas bochechas. Tudo isso deve estar acontecendo porque é meu aniversário.

Um dia de descanso era o que eu merecia no meu aniversário, mas não, tinha que vir trabalhar igual a uma escrava e receber um salários que paga só a ração do meu gato.

O trânsito estava uma merda, aperto várias vezes na buzina tentado ver se o povo saia da minha frente, assim que consigo acelero e passo na frente dos carros, recebo várias buzinas e outros chiando comigo.

Apenas coloco minha mão para fora da janela do carro, e aponto meu dedo do meu meio para quem que fosse.

Todos os meus dias são assim, um problema aqui outro problema lá, até que um dia eu vou mandar todo mundo ir se ferra, esse é meu lema, na verdade eu tento ser uma boa cidadão mas nem sempre eu consigo. O que não é absurdo já que eu converso com meu gato, pelo menos ele consegue me aturar, ou não já que ontem estava desabafando para ele e o mesmo deu um grande a ranho na minha coxa. Mas eu amo ele.

Chego na casa da minha irmã e meu cunhado, eu moro com eles, não por ser uma desabrigada mas sim por não querer viver em um teto sozinha. Mas o ruim de morar com eles é que eu tenho que atuar eles tentando me arranjar namorados, eles não entendem que eu estou muito bem sozinha.

Abro a porta de casa e descalço os saltos que me apertavam meu dedos, jogo em qualquer lugar da sala, sou mesmo um desajeitada. Procuro entre pareces e acendo a luz.

– PARABÉNS  – Berros são ouvidos por toda extensão da casa, avia pessoas para todos os lados, meu familiares que às vezes eu nem mesmo sabia o nome.

– Parabéns! Parabéns você já está tão velha!  – Minha irmã corre até mim me dando um forte abraço.

– 23 anos é pros fracos já 24 é com certeza pros fortes  – Dylan chega atrás da minha irmã nina, tenho uma leve impressão que suas palavras foram maliciosas.

– Cala boca seu idiota.  —  bato no braço dele.  – E dá logo meu presente.

– Pensei em te dar um namorado e nos livrar de você, mas ele não iria aguentar um dia!  – ele goza comigo, me dando a caxa média.

Antes que eu pudesse ver seu presente sou puxada para o meio da sala, aonde estava um mesa com um bolo em cima, na parede tinha uma enorme facha lilás com meu meu nome escrito, bexigas e fitas calorias estava espalhas pela casa toda, não sei como arrumaram isso, minha mãe e meu pai me abraçam e dizem que sentem orgulho de mim, mas eu não sei porque, eu fugi da faculdade porque dormi com um menino, eu não queria me apaixonar por ele, então fui embora, e também porque não queria aquela profissão.

Depois de todos me abraçarem começam a cantar o parabéns, e comer o bolo que foi feito pela minha mãe, estava delicioso. Sento no sofá e vejo Dylan e Nina se divertiram com a garrafa de vinho, claramente quase bêbados.

– Gostou?  – Ellie minha amiga pergunta sentando ao meu lado.

– Você que arrumou todo isso?

– Claro, ninguém teria tal competência de arrumar tudo isso se não ser isso  – Convencida? Claro que sim.

Agradeço ela pelo esforço de ter vindo de outra cidade que fica a 23 Quilômetros da minha casa e arrumar toda a festa. Nina e Dylan bebiam quase todo o vinho.

– Vocês pelo menos podiam ter deixando para mim   – pego a garrafa da mão deles e a levo na boca saboreando o gosto forte.

– Você já viu o presente?  – Nina pergunta me olhando atrevida.

– Não! Devia ter medo do que está dentro da caixa?

– Nãooooo, irá ser bem útil para você querida Sarinha   – Dylan me chama pelo diminutivo, coisa que eu odeio.

– Então Sara, eu contratei um stripper para você e ele está no seu quarto agora! – Ellie diz e Nina a sente com a cabeça.

O QUE?

Elas são loucas!

O que eu vou fazer com um extriper? "Provavelmente dormir com ele? " pensamento estúpidos.

Olho mais uma vez para duas, tendo ver se é verdade, corro subindo as escadas deixando os três no sofá, eles não podem ter feito isso comigo, esses são completamente loucos, mas se eles contrataram mesmo, tenho que ver se o homem tem porte bom, não sou boba de desperdiçar isso, já mais. Abro a porta na velocidade da luz e vejo o quarto vazio olho para os lado mas não tinha, vou até o banheiro para ver se tinham alguém lá, mas não avia. Nem um ser vestindo um boxers minúsculas.

Lá no fundo bem no fundo mesmo fiquei um pouco decepcionada.

Eles me enganaram! Eu vou manter eles, Filhos de uma...pessoa.

Desço a escada pisando pesado, Nina e Ellie vão pagar muito caro por isso, minha vontade é de arrancar o cabelo das duas, vejo os três na cozinha se acabado de rir de minha cara de idiota.

– Aí meu Deus, você acreditou mesmo?  – Dylan segurava sua barriga de tanto rir.

– Da próxima vezes nos contratamos de verdade, já que você está desesperada  – Agora Nina.

– Coitada né, não pratica sexo a anos! – Ellie fala.

– Vão todos vocês se lascar!

Abro a geladeira e pego um garrafinha de ice esses três estão estragando meu aniversário, olha que não tá vá assim tanta coisa. Lanço um olhar mortal para eles e vou ter com meus pais na sala, vejo que eles estão me seguindo, estou tão irritada que não me importaria de dar na cara deles.

O celular de Dylan começa a atender e ele vai até a cozinha para atender a pessoa.

– Quem é?  – Pergunto para Nina, já que ela é a noiva dele ela devia se preocupar com quem liga para ele, pelo menos é assim que eu acho.

– Provavelmente o Primo dele que está no aeroporto  – ela fala calma.

– No aeroporto? Primo?

– Sim! Ah eu não te avisei, ele está vindo morar com a gente  – ela da de ombros.

– O QUE?  –  pela segunda vez estou usando essa palavra hoje, como ela pode dizer que tem alguém que vai morar com nós e não me diz nada, me sinto a excluída dessa casa. Como pode ter alguém vindo morar aqui se eu nem aprovei, falando verdade a casa nem minha é mas...Ah!

A porta se abre violentamente me revelando um garoto carregando várias malas na mão! O seu cabelo e roupa estava encharcado pela água da chuva, pela expressão em seu rosto ele não estava nada feliz.






Olá? 😊

Deve ter ficado uma bosta!
Mas é o que eu pude fazer.

Votem e comentem. Agradeço!

Bjs bjs

LuaTommo.












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