Reforços e outro novato

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Vejo as unhas dele crescerem, ficando do tamanho de dedos humanos, logo senti um arrepio na espinha, isso deve doer. Ele vem na minha direção e tenta me arranhar, mas eu rapidamente dou uma cambalhota e me abaixo me desviando de outro ataque, dou um salto até uma arvore, chuto a mesma e vou na direção de Rodrigo com um chute mirado no rosto dele, eu acerto, mas ele segura minha perna.

- Ha! E agora tocha-ambulante – perguntou ele sorrindo.

Eu ainda estava no ar, quase caindo, estava sem ideias para sair daquele aperto na perna.

- Jeff! – Grita Elizabeth com dificuldade – Demônios tem a regeneração acelerada, até nos piores ferimentos.

Como se algo acendesse na minha mente, uma ideia aparece no meio daquela explicação.

- Entendi – disse eu.

- Como assim? – Perguntou Rodrigo confuso.

Com ele ainda segurando minha perna esquerda giro meu corpo usando minha força demoníaca, sinto minha perna presa se quebrar e a carne rasgar, mordi a língua segurando o grito de dor, tomara que essa regeneração seja rápida mesmo! Com o giro aproveito e com o meu outro pé chuto o rosto de Rodrigo fazendo ele soltar meu pé e bater em uma arvore.

Caio no chão ficando sentado, minha perna doía muito, doeu mais ainda quando ela de repente girou bruscamente voltando para o lugar e a carne rasgada se fechando.

- Nossa! – Falo um tanto assustado.

Rodrigo aparece novamente mancando um pouco.

- Por essa eu não esperava – Disse ele.

Corro na direção dele com um soco armado, ele faz o mesmo, mas com suas garras, quando estou perto dele, ataco, mas ele desvia e enfia aquelas unhas enormes no meu estomago fazendo eu cuspir muito sangue.

- Valeu – digo com um sorriso no rosto.

Ele fez uma cara de que não entendeu, seguro os ombros dele e aperto, ouço ele urrar de dor, solto apenas o ombro direito e faço a bola de fogo aparecer em minha mão, acerto a mesma na barriga dele, a bola de fogo se expandiu e com o impacto, joga ele longe batendo em outra arvore, mas dessa vez a arvore quebra e cai em cima dele. Enquanto minhas feridas se curavam corri até o lobisomem que estava segurando Elizabeth, sinto meu punho se encher de chamas, aproveito isso e soco o rosto dele, fazendo ele soltar Elizabeth e bate em uma rocha. Elizabeth respira fundo e tosse um pouco.

- Obrigada – disse ela ainda com dificuldade.

- Só fiz o que era certo.

- Menos dois – disse ela – temos que achar os outros.

- Não precisa, - disse alguém em cima de uma arvore – nós vamos até vocês.

Dito isso vários lobisomens nos rodeiam, será que isso não acaba?

- Ferrou! – Disse Elizabeth.

- "Ferrou" é o caralho! – Ouço uma voz conhecida gritando.

De repente vários lobisomens começavam a ser jogados uns nos outros, logo tinha uma pilha de lobisomens um em cima dos outros inconscientes, alguém subia neles como se fosse a maior conquista do mundo.

- Eu sou o maioral! – Grita esse alguém.

- Freddy! – Diz Elizabeth contente.

- E ai! – Diz Freddy em cima dos lobisomens – Spencer! Cadê ele?

O Híbrido e Os Caçadores InfernaisOnde histórias criam vida. Descubra agora