•Capítulo 31•

24 3 0
                                    

Isa narrando:

A nossa casa já tá pronta. Estamos "nos mudando" agora!

- Acelera esse carro Biel! - Manu falou.

Esqueci de falar que Biel comprou um carro com o dinheiro que sobrou da decoração.

- Calma, você quer que eu passe por cima dos carros é? - Biel falou. Estávamos no meio de um engarrafamento.
- Seria bom. - Lí falou.
- Até você Lí? - Biel perguntou.

(...)

Aí como é bom ter um quarto só pra mim. Até que é bom ter pais ricos.. Hoje a gente vai pra praia. Já coloquei meu biquini, com um short por cima e uma blusa meio transparente.

- Vamos? - falei descendo as escadas.
- Vamos. - falaram todos.
- Cadê o Adam? - perguntei.
- Tá lá em cima. Ele disse que não vai porque tá com dor de cabeça. - Thiago respondeu.
- Então eu vou ficar aqui com ele. Mais tarde a gente se ver. - falei.
- Tem certeza? - Lí perguntou.
- Aham.. Tchau gente!

Nem esperei a resposta. Fui correndo até o quarto dele. Chegando lá me deparo com um Adam com carinha de doente deitado na cama.

- Ei, o que é que você tem?- perguntei.
- Nada! É só uma dorzinha de cabeça.
- Sei. Deixa eu ver se você tá com febre.

Cheguei mais perto dele e coloquei minha mão em sua testa.

- Adam, você tá queimando de febre. - falei.
- Tô não.
- Tá sim. E o pior é que aqui não tem remédio.
- Não precisa. Isso deve ser por causa da mudança do clima.
- Pode ser. Mas eu vou na farmácia comprar um remédio pra você. - falei.
- Eu vou junto.
- Não vai não. Você vai ficar aqui ok?
- Tá..

Peguei minha bolsa e nem me preocupei em trocar de roupa, já que eu tava com roupa de praia.
Quando cheguei na farmácia o atendente era simplesmente lindo. Tinha uns 17 anos, olhos e cabelos castanhos e tinha a pele branquinha.

- Moço, tem remédio pra dor de cabeça? - perguntei.
- Tem sim. Vou pegar.- falou olhando algumas prateleiras. - Aqui.
- Quanto é?
- R$4,00 reais. - falou.
- Aqui. Obrigada. - falei virando as costas.
- Moça, posso saber o seu nome? - o que? Ele tava querendo saber o meu nome? Aí meu Deus..
- Isabella. E o seu?
- Matheus. Tem whats?
- Aham..
- Aqui o meu número. - falou me entregando um papel.
- Ok.. Eu te chamo no whats. Tchau!
- Tchau.

Voltei pra casa a pé mesmo, já que era pertinho. Quando cheguei fui na cozinha, peguei um copo d'água e subi pro quarto do Adam.

- Chegueii.. - falei entrando no quarto.
- Demorou em?
- Desculpa, é que eu ainda parei pra conversar com o atendente.
- Am? Como assim?
- Ele queria saber o meu nome, daí eu disse e ele me deu o número dele. - falei desanimada.
- Hum.. mas você não vai chamar ele no whats não né?
- Talvez.. Por quê?
- Não você não vai.. - pera, ele tava com ciúmes?
- Por que não?
- Porque... porque.. vai que ele é um sequestrador. - ri.
- Sei.. É isso mesmo ou você tá com ciúmes?
- Ciúmes? Eu? Por que teria?
- Não sei Adam.. Ciúmes de amizade. Agora, toma logo esse remédio. - falei lhe entregando o comprimido.
- Tá. Por que você preferiu ficar aqui comigo, sendo que poderia ir pra praia?
- Porque eu me importo com você! Não abandonaria um amigo quando ele precisasse de mim. Ainda mais um amigo de anos como você! - falei me deitando em seu peito.
- Hum.. Fiquei sem argumentos agora. - rimos.

Tava silêncio. Não um silêncio insuportável. Um silêncio que era gostoso de se "ouvir". Vai entender né. Resolvi quebrar esse silêncio.

- Adam?
- Oi.
- Posso te fazer uma pergunta?
- Quantas você quiser. - Aí que fofooo..
- Você namoraria uma garota baixinha? - perguntei.
- Eu namoraria sim, sabe por quê?
- Não!
- Eu sempre sonhei em abraçar uma garota e ela me olhar de baixo, daí eu olhar nos olhos dela e a beijar bem devagar. Ela tentar me bater e eu abraçar ela bem forte e rindo baixo por ela ser tão fraca, e quando a gente brigasse de verdade, eu olharia pra ela e falaria bem sério: "Pequena, eu te amo." , e ela se derreteria toda, e novamente eu beijaria ela, falando o quanto eu a amo. - falou olhando no fundo dos meus olhos. Precisa dizer que eu corei? Não né?
- Que lindo! - falei com a voz fraca.

Nós ainda estávamos deitados na cama, eu com a cabeça em seu peito, erguida pra cima pra o olhar nos olhos dele e ele com a cabeça um pouco baixa pra também me olhar nos olhos. Ele tava com o braço direito em volta dos meus ombros e o direito abraçando minha cintura. Ele foi se aproximando aos pouquinhos, e me beijou. Foi o nosso primeiro beijo. Foi o beijo. Um beijo calmo, tinha carinho, paixão, amor, pelo de minha parte eu sei que tinha. Nos separamos por falta de ar.

♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡

Oii meus amores! Mais um capítulo aí pra vocês. Se tiver erros ortográficos, me desculpem, porque eu não reli pra ver se tinha erros. Espero que gostem. Talvez eu não publique amanhã. Sorry, sorry, sorry. É que eu tô com uns probleminhas familiares, como eu disse em um dos capítulos anteriores. Espero que entendam! Beijicas amorecos..

Diário de uma adolescenteOnde histórias criam vida. Descubra agora