Capítulo 2

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"O que às vezes chamam sedução, chamo competência. Porque capacidade, habilidade, inteligência e sinceridade nas relações... Isso também seduz." (Walmir Monteiro)


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Minha mão é pega e o meu corpo é erguido, levanto-me ficando bem próximo a esse homem enigmático, não consigo dizer nada, fui guiada até fora do café e logo um Mercedes classe S500 preto para a nossa frente. Esse homem não é fraco não, e ficou pior... Um homem uniformizado desce do carro e vem em nossa direção.

— Boa noite senhor Souza! – Ele diz cumprimentando o Pedro. Abre a porta traseira do veículo, olha diretamente para mim, dando-me a mão. — Senhorita, por favor!

Sem graça, aceito a cortesia do motorista e entro no carro, procuro manter a calma, em seguida Pedro senta-se ao meu lado, ele pede-me o meu endereço, digo-lhe. Pedro deixou-me em frente ao prédio.

— Assim que retornar te ligo, ou prefere que suba até o seu andar? – Ele diz e gentilmente ajuda-me a descer do carro, respondo-lhe que não há necessidade de subir, basta me ligar. Ele espera-me entrar no elevador, assim que entrei na cabine o carro partiu.

Ainda tonta com todo este acontecimento entro em meu humilde apartamento, recosto-me a porta e deixo o meu corpo escorregar por ela, sento-me ao chão, "que loucura é essa!" penso. De onde surgiu este homem? Será que ele falou sério, quando disse que me queria? Caramba! Isso está parecendo uma história de livros de romance... Eu hein!

Bem, não tinha muito tempo, corro para o quarto e procuro algo para vestir e para não errar no traje, pois não sei para onde aquele homem surpreendente me levaria, decido não pecar na escolha, o menos neste caso significa mais... Pretinho básico. Pego um vestido que se ajusta ao meu corpo acima dos joelhos de alcinhas finas com detalhes de pequenas pedras pretas no decote, meia calça fio 70 sapatos altos, na cor ouro velho, um par de brincos ponto de luz acompanhado de uma pequena gargantilha do mesmo formato, um pequeno relógio dourado, uma carteira de mão, preta e para completar o visual prendo os cabelos no alto com um rabo de cavalo, sou dona de cabelos loiros e longos. Resolvo não caprichar na maquiagem, apesar de amar, uso apenas lápis preto e rímel para realçar os meus olhos cor de mel, um pouco de blush na cor pêssego e um gloss rosa chá, só falta o toque final meu perfume favorito, Euphoria, duas gotas atrás das orelhas, entre os seios, pulsos e atrás dos joelhos. Assim que chego à sala, meu celular toca é o Pedro avisando-me que acabou de chegar.

Quando saio do elevador o avisto recostado no Mercedes... Caramba! O homem é de deixar qualquer mulher boquiaberta e queixo caído. Elegância é o seu nome, o seu impecável terno gritava para todos ouvir que era de uma grife caríssima e estrangeira, quando o senhor elegância me viu, abriu um vasto sorriso de orelha a orelha. Ele vem em minha direção.

— A simplicidade é a medida certa para elegância feminina, você está divina e impecavelmente deslumbrante... – Ele aproxima o rosto ao meu, beijando-me suavemente, afasta-se um pouco e aspira o ar. — E o cheiro é bem gostoso de sentir... – Sua boca vai até minha orelha, e sussurra. — Seu perfume aguça o meu paladar, sinto vontade de provar você.

Sim, fiquei excitada. Esse homem já estava começando a mexer com o meu lado sexual. Ruborizei, um pouco sem jeito afasto-me, ele toca em minhas costas só o suficiente para entender o seu comando, sou conduzida com delicadeza até o carro. O motorista abre a porta, entro, acomodo-me confortavelmente a poltrona, Pedro senta-se, pega em minha mão e a leva até sua coxa, acomodando-a lá. Seus dedos acariciam o dorso com suavidade, a cada riscada de dedo sobre ela, meus nervos acendiam o meu desejo pelo senhor elegância.

Nossa História - Uma ilusão que virou realidadeOnde histórias criam vida. Descubra agora