Capitulo 1: Dia de cão

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Hoje é meu primeiro dia de trabalho, acordo-me com uma preguiça infeliz. Acho que está cedo pôs meu celular ainda não alarmou! Penso. Viro-me de lado e com os olhos ainda fechado estico meu braço pra pegar o celular, em cima do criado-mudo ao lado de minha cama para ver que hora é.

  Mas assim que minha mão toca o criado-mudo percebo que o infeliz não está lá. Me levanto em um só pulo e vou procura-lo, procuro em tudo que é lugar, quando estou quase desistindo, vejo o infeliz no chão do lado de minha cama.

-Como eu não o vi antes?! -Me pergunto em voz alta, ando em direção ao celular e o pego, vejo que ele está desligado, então o ligo mas quando olho a hora me desespero.- Que merda, estou atrasada!

  Olho pro celular e penso duas vezes pra não o estourar na parede, jogo ele encima da cama e corro para o banheiro, tomo um banho mas rápido do mundo, saio do banheiro enrolada em uma toalha e com outra enxugando meus cabelos, ando em direção ao meu guarda roupa pego uma lingerie, minha saia tubinho cor de chumbo e uma camisa social branca e os visto, faço uma maquiagem básica, um coque em meus cabelos e por ultimo coloco os meus sapatos. Pego todos os meus pertences, celular, documentos, batom e jogo tudo dentro da bolsa.

 Saio quase correndo em direção ao  ponto de ônibus, pego meu celular e vejo há hora, já estou quase dez minutos atrasada, praguejo tudo que é nome em minha mente, sinto uma dor aguda em minha barriga, e não acredito que logo hoje minhas cólicas iriam atacar.

-Esse dia não pode ficar pior!-Falo em voz alta e com uma raiva do caralho.-Oh dia de cão!- Uma mulher que estava ao meu lado me olhou com uma cara de incrédula por causa do meu tom de voz, não dei a mínima fazendo cara de poucos amigos em sua direção, olho pro lado esquerdo e vejo o ônibus vindo, ele não demora muito a chegar, mas pra mim parecia uma eternidade. Entro nele, pagando minha passagem e indo sentar.

Chego em minha parada, mas pro meu azar ainda tinha que andar umas duas quadras, quando finalmente o sinal fecha começo a andar, pensando que não é nada bom pra mim chegar atrasada em meu primeiro dia de trabalho não percebo que um carro está vindo em minha direção, em um ato de medo, surpresa ou sei lá o que, levei minhas mãos aos olhos e esperei o inevitável. Mas ao ouvir o barulho dos pneus, percebo que conseguiram freia á tempo, tiro minhas mão dos olhos e aos poucos os abro.

 Olho em direção ao carro que quase me atropelou e de dentro vejo sair o homem mas lindo que os meus olhos já viram. Ele era loiro, alto e com um corpo maravilhoso. Deus acho que morri  e fui pro céu ! Falo em pensamento, mas percebo que foi aquele idiota que quase me matou e não tinha beleza no mundo que o livraria de uns bons xingamentos, quando ele para em minha frente e iria falar algo eu o interrompo.

-Você está louco seu imbecil, não viu que a porcaria do sinal estava fechado?!- Falo quase gritando.- Você quase me matou seu retardado, filho da puta! -Olho pro imbecil a minha frente me dando mas raiva ainda, o idiota estava com um sorrisinho de lado, que se eu não estivesse com tanta raiva iria achar lindo.

-Do que está sorrindo seu bastardo do caralho! - Digo com tanta raiva que poderia matar esse infeliz.

-Olha aqui senhorita, desculpe-me por quase ter lhe atropelado, mas se eu fosse você media suas palavras ao falar comigo! -Não acredito que aquele infeliz estivesse falando aquilo, como assim medir minhas palavras ao falar com ele, quem ele pensa que é o presidente dos Estados Unidos.

- Olha aqui você, eu não meço e nem medirei palavra alguma  para falar com você, porque o errado aqui é o senhor não eu.-Falo o olhando bem em seus olhos, apesar dele ser um pouco mas alto do que eu.- Você atravessou a porcaria do sinal que estava fechado, quase me atropelando, quer saber de uma coisa vai se ferrar seu idiota já estou muito atrasada por sua culpa.

-Você é muito nervosinha garota e muito mal educada também, mas vou deixar passar, pôs o errado realmente sou eu. Me desculpe?

-Vai deixar passar, deixar passar. -Repito suas palavras com um sorriso de ironia nus lábios.- Você é louco, só pode ser.

-Não eu não sou louco.- Diz.- E você ainda não respondeu minha pergunta!

-Que perguntar? -Franzo o cenho sem entender do que aquele idiota está falando.

-Se vai me desculpar, que você é nervosinha e mal educada eu já percebi, mas surda acho que não!- Vou arrancar esse sorriso da boca dele.

-É melhor eu ir embora, por que se eu ficar aqui vou acabar cometendo um assassinado.-Falo e começo andar, já estava muito atrasada, logo hoje tinha que acontecer tudo isso, sei que é pedir muito mas espero não ser demitida.

-Respondendo sua pergunta estava sorrindo de você!- Escuto o infeliz falar e me viro para olha-lo, penso duas vezes e não ir até lar e cometer aquele assassinato, mas ele não valeria uns anos de minha vida na prisão, rodo no calcanhar e volto a andar.

 Finalmente chego na empresa, ela é linda e ao mesmo tempo imponente, ando em direção a entrada e vejo um segurança, lhe desejo bom dia e entro, vou pro elevador e aperto o botão do quinto andar. Chego no andar que eu irei trabalhar e avisto a recepcionista, pergunto se o sr.Heitor já tinha chegado e ela disse que ainda não, mas se ele sonhasse que eu tinha chegado trinta minutos atrasada com certeza eu seria demitida na mesma hora.

Vou pra minha mesa e coloco minha bolsa pendurada na cadeira e me sento, atendo alguns telefonemas de clientes do meu chefe, reviso alguns documentos e é ai que minha barriga como sempre da sinal de vida, então percebo que por causa de tanta correria não tinha tomado café, descido ir na lanchonete que tem aqui mesmo na empresa e comer algo, antes de sair falo a Djenifer que iria comer algo e que se o Sr.Heitor chegasse disse que eu tinha ido ao banheiro e que não demoraria.

  Não demoro muito a voltar, mas assim que chego Djenifer me diz que Heitor tinha chegado e que estava com um mal humor horrível e que ele queria me ver em sua sala o mas rápido possível. Vou assim que ela termina de falar, não poderia dar mas motivo do que já tinha dado chegando meia hora atrasada, paro em frente a porta que dá pra sua sala e dou duas batidinhas, avisando que eu tinha chegado, esculto algo como Entre, e assim que escuto aquela voz sinto um arrepio em meu corpo e não entendo o porque,mas assim que entro e vejo o homem que está sentado em uma poltrona lendo alguns documentos percebo o porque do arrepio.

-Só pode ser brincadeira!-Falo em um sussurro.












O meu chefe estupidamente lindoOnde histórias criam vida. Descubra agora