Capítulo 11: Que seja infinito

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Saio da sala de Heitor com um sorriso bobo no rosto, nunca pensei que um dia voltaria a ser tão feliz como estou sendo agora, se á alguns anos atrás alguem me falasse uma coisa dessa eu morreria de tanto sorrir e ainda chamaria a pessoa de louca.

Já em minha mesa reparo que o tal homem que tanto queria falar com Heitor não se encontra mas a sua espera, acho que o que ele tinha pra falar não era tão importante assim.

Ligo pra Heitor e lhe informo que o tal homem não se encontra mas a sua espera e que foi embora sem deixar nenhum recado,escuto Heitor esbravejar dizendo que o tal homem só nos atrapalhou e que ele teve que se aliviar de um jeito que ele não gostou nenhum pouco, vamos dizer assim, ele chegou até exigir, isso mesmo exigir que eu voltasse a sua sala pra terminamos o que tinhamos começado.

Confesso que até pensei em lhe obedecer mas não ousei a cometer tal ato, estava em pleno horário de trabalho e isso não tinha cabimento algum, falo a Heitor que não irei e explico meus motivos como sempre ele não quis entender e não querendo começar uma discussão por besteira desligo o telefone sem ao menos lhe dizer nada, sei que isso irá fazer ele ficar com muita raiva mas é melhor assim.

O restante do meu dia foi calmo, tirado o fato de Heitor não ter gostado nenhum pouco de ter desligado o telefone na sua cara. Segundo ele quando estivéssemos a sós eu iria aprender a nunca mas fazer isso.

Já estava de saída quando Djenifer me chama e entrega-me um envelope que segundo ela o tal homem me deixou abro-o e dentro não havia nada a não ser um desenho com o simbolo de um infinito,tenho a sensação que já tinha visto aquele desenho em algum lugar e que era muito importante me lembrar a onde o tinha visto, mas logo desisto de tentar me lembrar. Então coloco dentro da bolsa e saio pôs a única coisa que eu quero é um belo banho e meu sofá.

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A vinda pra casa foi um verdadeiro inferno o transito de NY tava um verdadeiro caos, deitada em meu sofá fico esperando Mari chegar, não sei como irei contar a ela que não vim dormir em casa por causa de Heitor, sei que ela é minha melhor amiga mas se tem uma coisa que ela não aceita muito bem é agente se envolver com nossos chefes, segundo ela isso nunca daria certo e só iriamos sofrer e por mas que eu tente me convencer que ela está errada sei que ela tem toda razão .

Escuto a campainha tocar e corro pra atender, sei que se trata de Mari.

-Calma nervosinha, não precisa quebrar a campainha não tá!-Falo abrindo a porta, mas me calo assim que meus olhos se deparam com o de Henry.

-Oi amor!-Fala e com um sorriso meio de lado entra e fecha a porta logo em seguida.

Para ainda do lado da porta olho pro homem ao meu lado e uma raiva misturada com medo toma conta do meu corpo, não consigo pronunciar uma palavra, nem se quer consigo me mover.

-Confesso que pensei qual seria sua reação ao me ver novamente, mas nenhuma delas foi a que você está tendo agora! -Fala dando mas um paço em minha direçaõ e ficando centímetros de meu corpo e com uma de suas mãos alisar meu resto.

-O q...que você quer!?-Pergunto me esquivando de suas mãos.

-Eu quero você Kat e de preferencia bem distante daquele advogadozinho de merda.-Fala andando novamente em minha direção e a cada passo seu eu recuava mas quando sinto uma parede atrás de me percebo que não tenho mas como fugir,pôs ele esta me pressionando contra parede aos poucos ele aproxima seu rosto do meu e quando penso que ele iria me beijar ele sussurra bem próximo a minha orelha. -Ou terei que fazer isso com minhas próprias mãos!

-Não house se aproximar de Heitor seu filho da puta, se você encostar um dedo nele eu juro que te mato!-Com uma de minhas pernas chuto bem no meio de suas pernas fazendo com que ele caia ajoelhado no chão, aproveitando que ele me solto saio correndo em direção a porta na tentativa de sair dali o mas rápido possível, mas paro ao escutar o que Henrique diz.

-Diga aquele advogado zinho de bosta que sinto muito ter ido embora sem ter deixado nenhum recado,mas que ele não pense que esqueci o que tenho pra resolver com ele!- Olho pra ele não acreditando que ele esteve assim tão perto de me e de Heitor desse jeito, percebendo que conseguiu o que ele queria (me afetar) ao dizer aquelas palavras ele sorrir de lado ainda no chão. - E espero que tenha gostado do presente que lhe deixei, você não esqueceu o que aquele símbolo significa esqueceu? Porque se sim eu vou fazer questão de te fazer lembrar?!

E é aí que me lembro onde tinha visto aquele símbolo, se tratava de uma tatuagem que Henry tinha feito, ele dizia que era pra simbolizar nosso amor que ele seria assim como aquela tatuagem não teria fim, que seria pra sempre.
Como eu pude me esquecer disso, sabia que aquilo era importante mas não liguei e é por isso que estou nessa enrascada.

-Será que você nunca vai entender que eu nunca te amei que o que sentir por você não passou de carinho, no começo eu até confesso que cheguei a pensar que eu te amava, mas quando descobrir que você matou Oliver...

-Como você sabe disso Kat?- Pergunta me interrompendo e com um só pulo se levanta.

-Acho que isso não vem ao caso agora, vem? O que importa é que eu nunca vou voltar com você e nem pra você Henry. -Falo tudo que há anos gostaria de ter lhe falado, não vou fugir não dessa vez. -E se você me ama como diz não irá me fazer mal algum e me deixará ser feliz com outra pessoa!

-Nem fudendo você irá ser de outro está me escutando? Você acha mesmo que eu irei deixar você ficar com aquele bostinha, você realmente não me conheci!

Não sei em que momento ele se levantou do chão mas quando dei por me Henry já estava apertando meu pescoço, estava ficando difícil respirar, o ar já não estava chegando aos meus pulmões, há única coisa que eu fazia era me debater tentando me soltar mas era impossível, já não tinha mas forças e quando eu achava que esse seria meu fim vejo Mari abrir a porta, minha visão já estava escurecendo aos poucos fui perdendo meus sentidos e a única coisa que escutei foi Mari pedindo "Socorro"

O meu chefe estupidamente lindoOnde histórias criam vida. Descubra agora