I'm coming home. *:・゚

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Quando eu mandar, coloquem Photograph do Ed Sheeran para tocar. 


A música começava a tocar, e eu entrei com Louis. Eu não iria me formar, mas vim ao baile. Louis estava atrás de mim, com as mãos envolvidas em minha cintura, ele mexia meu quadril na batida leve da música enquanto tinha a cabeça em meu ombro.

- Sabe que eu queria que se formasse, não é?

- eu sei, mas você sabe que eu não quero.

- eu nunca obriguei você nada meu amor, não vou obrigar agora. - sorri de leve e Louis selou minha bochecha.

Eu via algumas meninas olharem de forma maliciosa para Louis e sentia completo nojo daquilo.

Qual é, Louis tem 35 anos, elas mal saíram das fraldas e para finalizar com chave de ouro, meu pai é gay.

- Me liga. - uma delas passou por ele e colocou um papel dentro de seu terno. Tirei o papel do bolso e a olhei.

- Ele não gosta do que você tem entre as pernas idiota. - sorri cínico, a menina me olhou de cima a baixo e saiu de perto.

- essa não nega ser filha de um Tomlinson. - Me virei vendo Zayn sorrindo ao lado de Liam.

- Oi z - disse e o abracei, logo voltando aos braços de meu pai.

- Atenção aqui, por favor! - uma voz familiar falou no palco.

- Matt? - disse em um sussurro e meu pai me olhou.

- Por favor, todos podem se sentar?  - assim que ele terminou de falar todas estavam indo se sentar, quando finalmente estavam em seus lugares ele voltou a falar. - Obrigado. Bom, eu tenho uma amiga, que eu não vejo um bom tempo. Faz quase um ano, e arg, eu sinto muito a falta daquela baixinha clone do pai dela. Desculpa Sr.Tomlinson, mas é verdade, essa menina ai é você todinho! - Matt continuava enquanto a luz iluminava a nossa mesa e Louis me abraçava de lado. - mas se eu sinto falta dela, imagina alguém que queria ter visto ela crescer, imagina alguém que a amou assim que nasceu e que para continuar, tem os olhos igualzinho. - no mesmo momento olhei Louis que tinha os olhos arregalados e as lágrimas já molhavam seu rosto, que não estava muito diferente de mim. - ela acabou falando de mim em uma de seus cartas para ele, e adivinha de quem ele veio atrás? - ele sorriu e eu me levantei de imediato. - vem aqui pequena. - eu estava em choque. Em completo choque. Andei até a metade da quadra e olhei para o palco. - eu já fiz minha parte. (Dêem play na música agora!)

As luzes então se apagaram, e focaram nas escadas no palco, meu coração estava tão acelerado que eu sentia que ele iria para a qualquer momento.

Olhei para trás e Louis estava em pé, o chamei com a mão e não demorou muito para ele estar ao meu lado e entrelaçar nossos dedos.

Uma pessoa alta, olhos verdes e cabelos mais compridos agora descia as escadas.

Era ele. Meu pai estava ali, bem em minha frente. Eu nem vi o momento que desabei, eu simplesmente cai de joelhos tampando meus olhos.

Senti mãos fortes me abraçarem ainda no chão, me prendendo em uma abraço. Eu sentia seu peito subir e descer desesperado.

Olhei para cima encontrando os olhos verdes que tanto desejava ter por perto. Levei minha mão até seu rosto, passando a mão por sua bochecha, limpando algumas lágrimas dali.

- eu estou aqui minha princesa. - o agarrei pelo pescoço o abraçando forte, e ele agarrou minha cintura e enterrou seu rosto em meu pescoço.

Levantei meu rosto olhando Louis que tinhas as mãos na boca e os olhos vermelhos por conta do choro, me separei de Harry olhando seu rosto e em seguida de Louis. Levantei junto a ele, que sem demorava agarrou Louis pela cintura, o prendendo em um abraço forte, em seguida dando início a um beijo doce. Eu esperei tanto por essa cena. Matt veio até e eu o abracei forte.

- Obrigado. - disse baixo e ele selou minha testa.

- foi tudo plano dele. Eu troquei minha festa de 18 por uma viajem para cá.

- O que?

- não podia perder isso, e depois, não teria graça sem você lá. - ele riu olhando em meus olhos. O puxei pelo colarinho de blusa.

- você é um idiota. - sorri e selei nossos lábios em um selinho doce.

- eu sou um idiota por você. - olhei Louis e Harry que agora me olhavam.

Harry me abraçou novamente e eu correspondi, eu poderia o abraçar para o resto de minha vida que nunca iria me cansar.

- Eu amo você. - disse baixinho enquanto ele me abraça pelos ombros e eu o agarrava pela cintura como se dependesse daquilo para viver.

- Você não sabe quanto tempo eu esperei para ouvir isso pessoalmente e finalmente responder. Eu também amo você, filha. Me desculpe por tudo. Eu posso explicar.

I miss you, Daddy ➸ l.sOnde histórias criam vida. Descubra agora