posso te amar?

primeiro beijo

Meus olhos azuis se apegou aos seus olhos verdes, e foi como um frio na barriga, aproximei mais nossos corpos, até o ponto de estarem colados, eu posso sentir seu coração está com o batimento acelerado quase rasgando seu peito, então nossos lábios se encontraram.
Minha mãos deslizaram até suas costas formando um tipo de abraço, enquanto seus braços abraçavam meu pescoço.
Ficamos ali por 2 minutos dançando nossas línguas, nenhuma bebida me fez tão satisfeito como agora e nenhuma garota que  ja peguei, me fez sentir completo como agora.
Me solto dele, mesmo querendo continuar.
Um silêncio cresce entre nós. E eu tenho que falar algo.
-Me desculpa, foi efeito da bebida... não deveria ter bebido- que estranho não me arrependo de ter feito o que fiz.
-Não se preocupe, isso morre aqui.- senti incerteza na sua voz- ja esta na hora de ir embora.
- ja esta escurecendo, nos vemos amanha, na escola?
-Claro- seu sorriso acompanhado dessa palavra, foi tão... fantastico.
-E em falar de amanha, irei fazer uma festa, meus pais vão estar fora.
-Talvez eu apareça por la, mas se eu aparecer terei que levar minha irmã, que ira vim nos visitar.
-Leva ela também.
-Claro, ela ama festas, então... provavelmente eu vou.
-Você tem celular?
-Sim, porque?
-Me passa seu número, assim teremos um tipo de comunicação.
-Ok, anota.
- Espera.- passo as mãos no meu bolso, e acho meu aparelho nele, retiro ele e entrego para ele.-Ja deixa seu numero salvado.
-Ok, -seus dedos ágeis digitaram rápido- pronto.
-Obrigado.
Quando estava descendo a escada quis puxar assunto, mas não levei essa opção a sério.
A sua porta era branca e tinha uma fresta de vidro nela.
-Então até mais.
-Até.
Me viro de costas e sinto a porta se fechando atras de mim.
A varanda da casa de Leo é normal.
O frio da noite atravessa minhas roupas.
Atravesso o jardim.
Chego na porta de casa, pensando em uma desculpa pela demora.
Abro a porta e verifico se tem alguem, a barra esta limpa, saio correndo em direção a escada, evitando fazer o maior barulho possivel.
-Na onde você estava moçinho?
-Mãe...-levanto minha mão e a jogo do lado em forma de desistencia, e com uma sensação de pego no flaga.
Me viro e olho para o fim da escadaria e ela esta la com seu olho de xerife.
-Estava por ai- antes que ela protestasse, apressei meus passos e entrei no meu quarto batendo a porta, deixando claro que nao quero conversa.
Pego meu celular no meu bolso de tras da calça.
Começo a mecher nos meus contatos e acho o numero do Leo.E um sorriso escapa da minha boca traçando de um ponto a outro do rosto.
Acho que estou perdidamente apaixonado pelos aqueles olhos verdes, pela pele clara e pela simplicidade que me encanta.
Como pode ter acontecido isso, comigo que podia ter a garota que quizesse e preferia agora ter um garoto.
Então como algo sem pensar meu dedo pressiona o contato dele, agora ja e tarde nao tenho desculpas em mente.
Então esperei com o celular no ouvido. TUM... TUM.... TUM...
-Alo?
-Leo?
-a quanto tempo- ouço um riso timido que me fez ter arrepio.
-Acabei ligando sem querer.
-Então seu dedo tem vida propria e acabou ligando pra mim?
-Tipo isso.
-Então porque ainda nao desligou? -essa pergunta me pegou desprevinido.
-Porque você não fez isso?
-Porque eu não quero fazer isso.
-Nem eu.
Agora aquele sorriso apareceu novamente so que dessa vez eu que estava com aquele riso.
-Então amanha nos vemos na escola.
-Sim. E vê se vai durmir.- E ouço o bip de ligação encerrada.
Vou para o banheiro, tomo banho, me jogo na cama e minhas palpebras deciam pesadas.
E uma coisa tinha em mente, essa era a primeira vez que ia dormir cedo do que de costume e era por Leo que estava fazendo isso.O QUE ELE ESTA FAZENDO COMIGO?