posso te amar?

primeira mudança

No dia seguinte, acordo antes do sol invadir meu quarto, faço meus costumes matinais e dessa vez eu que esperei minha mãe na porta.
-O que conteceu ? Que milagre é esse?- agora sei quem eu puxei a ironia.
-Nenhum milagre mãe, só acordei mais cedo, só isso...
-Eu percebi...
Minha irmã começa a descer a escada e da um pulo de susto quando me ve.
-Eae peixe bolha, por que a demora?
Ela se engasga com as proprias palavras o que me faz rir e entao ela consegue achar as palavras.
-Ve se não enche, garoto!
Minha mãe jogou os braços pra cima pegando de surpresa eu e minha irmã.
-Eu desisto de vocês dois.
Então ela passa por mim, indo em direção ao carro seguida por mim e minha irmã, entramos no carro.
-Devo fazer isso mais vezes, achei um jeito de vocês ficarem quietos.
Começamos os três a rir ao mesmo tempo.
-Então, já sabem dos vizinhos novos?
-Sim, o garoto é meu colega de classe.
-Eles tem jeito de serem legais, convida eles para sua festa.
O QUÊÊÊ ?
Minhas palavras demoram para aparecer.
-Como você sabe ? deixo advinhar... Phelps?
-Sim.
Reviro os olhos, Phelps e sua enorme boca.
***
Como hoje termina a reforma na quadra vamos ser liberados de novo mais cedo,e minha chegada mais cedo que normalmente chego na escola espantou os professores ate meus melhores amigos.
Tivemos aula de educação fisica na verdade não podemos usar a quadra então matamos aula, por que primeiro ficariamos na sala sem fazer nada e segundo as outras aulas iam ser artes.
-Então Leo, posso ir a sua casa?
-Claro
-Então, vamos indo?
-Ok
-Tchau gente, se vemos hoje a noite.
-Ok, hoje vamos beber ate cair, ja ta combinado - na maioria das vezes quando phelps fala isso ele acaba se embriagando na segunda dose e acaba dormindo na minha cama, comigo, porém nunca aconteceu nada.
Demoramos meia hora correndo ate a casa do Leo.
-como voce aguenta e ainda...sem perder..o folego..?-Ele é humano? eu to completamente sem ar nos pulmões.
-Muito treino.
Como eu pôde me esquecer disso.
Entao ele levantou a mão e a pousou no meu rosto, e começou a girar o polegar em minha bochecha me fazendo corar.
Ele retirou a mão do meu rosto, e a levou ate seu bolso da calça, e a levantou retirando um molho de chaves.
Separou uma das chaves, levou a fechadura e abriu a porta.
-Sinta-se em casa.
-Ok, e sua irmã ja chegou?
-Não, ela chegara amanhã seu voô atrasou.
Me jogo no sofá, então eu encontro o olhar confuso dele, e então percebo o porque, quando as pessoas falam sinta-se em casa, elas não querem dizer literalmente.
- Desculpa é uma mania que eu tenho.
-Fique a vontade- eu estou envergonhado pelo meu ato, e ele como reagira.
Então me ajeitei no sofá para que ele senta-se ao meu lado.
-Tenho alguma coisa pra te falar -precisava falar, isso me mudou.
-Pode falar.
-Fiquei com seu beijo na mente.-Na verdade não so na mente, mas sim no coração.
-Eu também.
-Nunca senti nada por um garoto.-Estou querendo dizer que estou mudando nao por você, mas pelo que sinto por você.
-E o que você esta achando?
Ele esta se inclinando, indo em minha direção, começou a se abaixar lentamente, encostando sua cabeça no meu peito, se fosse outro cara eu não me sentiria confortavel mas sendo ele, eu até gosto da sensação do ritmo do meu coração acompanhar o dele.
-Sei la, ainda é novo para mim.-Isso é totalmente verdade.
Ficamos o resto da tarde naquela posição e um ventilador como companhia.
-Tenho que ir.
-Ok, minha irmã chega de Londres hoje! E to muito ansioso para ve-la, ela disse que tem uma surpresa.
-Posso conhece-la?
-Pode, mas porque esse interesse agora?
-Calma, é que ja que to tendo algo com você, tenho a obrigação de conhecer sua familia.
-Bobo, e estamos tendo algo?
-Sim, vamos chamar de "algo".
Então escapa um risinho dos seu labios.
-Ok. então devemos chamar nosso relacionamento de algo?
-Claro, nosso algo.