O início da guerra

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Queridos leitores este vai ser de todos o mais difícil dos capítulos de escrever. Não sei como descrever os horrores de uma guerra. Ainda mais uma guerra da era feudal na Ásia haha vou fazer algumas pesquisas sobre o assunto. Creio que este vai ser um capítulo longo, pois planejo grandes acontecimentos. Quero agradecer a a Laryssa Caroline por seu simples comentário, disse que havia gostado da minha história. E me deixou muito feliz por causa dela eu quero concluir está história. Boa leitura deste capítulo.



Dias haviam se passado, depois de uma visita a Zamitzy, todos já sabiam quando seria o início da última batalha. A mais decisiva, pois vidas e mundos estavam em jogo, a história de cada um daqueles três mundos e tudo que haviam lutado e relutado poderia desaparecer como a areia jogada contra o vento.
Samurais, e os melhores guerreiros de todo o mundo haviam se comovido e se rendido a lutar aquela guerra. Os lobos e as raposas estavam unidas como unha e carne, já não eram dois mundos eram um só, logo o Lorde dos escorpiões apresentou seu exército para se unir aos outros dois mundos e exterminar as maçãs podres que envergonhavam seu mundo.
Todas as tropas estavam à frente do palácio das raposas, milhares de homens, lobos, raposas e escorpiões estavam alí, alinhados e vestidos com enormes armaduras que lhes permitiam manter sua forma biológica e a forma humana, cavalos também estavam apostos em posição de partida. Cociel não queria levar Hana, Zorá e muito menos os outros garotos para aquele ninho de "cobras" mas era inevitável eles iriam de qualquer maneira. Eles também sabiam que suas presenças iriam angustiar Cociel durante a guerra mas tinham que mostrar a devoção que tinham a seu Lorde e mais ainda sua gratidão pela eterna bondade daquele imperador Gentil.
Hunter estava posicionado ao lado dos outros enquanto sentia os perturbadores olhares desgostosos do pai em sua direção. Não importa, no pouco tempo que esteve entre as raposas aprendeu sobre sentimentos que nunca havia sentido, assim como qualquer um dos outros guerreiros ele iria lugar com sangue e alma pra proteger aquele mundo perfeito. Não queria que fosse contaminado pela merda que fosse que os inimigos iriam fazer se ganhassem.
Ao meio dia, era a hora exata que partiriam em direção as montanhas, todas aquelas tropas que tinham em seus peitos a grande honra de defender aquilo que chamavam de casa. Antes de saírem Cociel chamou Hana para uma conversa. Seu rosto estava desagradável e as sombrancelhas franzidas enquanto as orelhas se abaichavam como as de um gatinho assustado, ele fechou os olhos por um tempo e depois abriu encarando Hana em um olhar sensível. Ela sabia o que aquilo queria dizer : " fique, por favor você não deve ir, apenas fique..." .
Ela apenas sorriu com um gesto de que ficaria ao lado dele não importa o que acontecesse, em uma fração de segundos ele puxou Hana pelo braço e lhe prendeu em um abraço esmagador como a de um homem que encontra a mulher depois de um longo tempo longe um do outro.
- mesmo que eu peça você não vai me obedecer não é...? - Cociel murmura apertando os dentes.
- não... Eu não posso, sou sua "dama de companhia". Onde você for eu vou também. Hana fala enterrando o nariz no peito de Cociel.
- teimosa..., você sabe, desta vez não vou poder estar te protegendo, a morte é o caminho mais fácil que podemos pegar. Eu tenho medo que algo de ruin te aconteça. Quando você quase morreu daquela vez Hana, eu me fiz em pedaços, eu achei que não veria mais os seus grandes e brilhantes olhos azuis e seu sorriso aquecedor de novo. E pensar nisso, que possa acontecer desta vez é intolerável pra mim, me entenda.
- e como você acha que eu me sinto Meu Lorde... ?Você fez tantas coisas por mim, pelos meus irmãos, pela Zorá, pelo Daniel e por todos, você é tudo aqui. Eu vou mentalizar você enquanto lutar, pra que eu fique mais forte e pra que possamos voltar bem, pra que você me beije mais vezes, pra que me toque daquela forma de novo... Pra que essa abraço se repita incontáveis vezes, então por favor não me peça pra ficar.
Hana só concedeu a opção de levar as gêmeas por que sabia que dentro delas havia um poder extremamente destrutível, principalmente quando elas se sentiam em perigo elas liberavam uma força tão grandiosa que poderiam causar catástrofes, não estariam seguras mas com certeza iriam conseguir grandes feitos.
Daniel ia ficar observando apenas já que era frágil demais pra enfrentar algo tão cruel.
Minutos antes de partir, Cociel subiu a frente de todos junto com os outros dois lordes, Amiro e C-zar. Para pronunciar o seguinte discurso.
- hoje queridos irmãos, estamos indo em um caminho sem volta que decidirá nosso futuro. Em tempos antigos lutamos um contra os outros pelo mesmo motivo que lutaremos hoje, aquela maldita armadura que só causa dor à todos. Muitos não voltarão de lá, lutem com suas almas hoje. Esta será a última, e dependemos desta vitória então eu vos suplíco meus irmãos. CORAGEM. FORÇA. ESPERANÇA. PARCERIA. E AMOR AOS SEUS MUNDOS. QUE OS DEUSES ESTEJAM COM NOSCO!
Antes de sair Benjamin viu Aya debaixo do pé de cerejeira com sua flauta tocando uma canção. Mas desta vez uma melodia extremamente triste, como se a dor da guerra atravessasse seu coração mais uma vez.
- qual o por que da canção melancólica princesa? - ele pergunta astuto.
- eu odeio a guerra, odeio tudo isso. Meu pai está entre aqueles soldados, e todos que eu mais amo também. E você... Se vocês morrerem como minha mãe, estarei sozinha.
- torça por nós, queremos a paz assim como você, por isso lutamos.
- Benjamin...- Aya fala enquanto se levanta se posicionando à frente dele.
Ela da um leve soco no lado esquerdo de seu peito fazendo um pequeno som ruir da armadura, e mantém o punho ali mesmo enquanto abaixa a cabeça.
- o que foi princesa?
- não morra por favor.... Se você voltar vivo...da guerra, eu...vou me casar com você.
Benjamin da um sorriso gentil expressando grande alegria enquando da um pequei beijo na testa da princesa.
- então, mande que preparem seu vestido o quanto antes.

Meu LordeOnde histórias criam vida. Descubra agora