》Capítulo 3 《

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Era ora do almoço no castelo, Maison e Ben comiam rápido enquanto os seus pais os olhavam.
-Pra que a pressa garotos?- O rei perguntou. Maison se entrolheu e lançou um olhar para Ben que tomava seu suco de caju e nem notou a pergunta do rei.
-Er...- Maison disse olhando para os seus pés -Nós queremos zerar o jogo que o senhor me deu de Natal. Não é mesmo Ben?
-Hum?- Ben olhou para o amigo que olhou para o pai e rapidamente o loito entendeu o recado -Sim majestade. É isso que vamos fazer.

-Ben- O rei disse revirando os olhos -Pode me chamar de 'tio' você sabe que você como um filho pra mim. Eu ti vi crescer moleque.- Ben corou e apenas assentiu
-Vamos Ben. - Maison disse levantando da mesa.
-Filho- a rainha disse -Eu, seu pai e seu tio vamos sair daqui a alguns minutos, ok?
-Ok- O menino disse virando de costas e indo sair da sala de jantar quando se virou e perguntou -Onde vocês vão? Eu posso saber?
-Querid- a sua mãe ia responder quando foi interrompida por o cunhado que disse.
-Ele precisa saber Teresa- disse colocando os talheres em cima do prato -Afinal ele é o futuro rei.
-Ele tá certo mamãe- Lilyti disse pela primeira vez no almoço. -Também gostaria de saber.
-Certo- Teresa disse com a voz falha -Vamos visitar as famílias que sofreram com o atentado de ontem na cafeteria.
Maison levou as mãos a boca. Ele não sabia daquele atentado então pediu para mãe contar com mais detalhes o que tinha acontecido na noite anterior.
-Pelo que nós sabemos -O rei disse -Dois homens bombans entraram e explodiram tudo. Ninguém sobreviveu.
Maison e Ben não responderam então a rainha disse.
-Bom agora chega desse assunto. Meninos subam e vão jogar. E Lilyti vá para o seu quarto. Seu pai, eu e seu tio temos que ir. Tchau crianças.
E assim os meninos fizeram. Os três subiram as escadas e quando estavam no patamar da escada Lilyti se virou para o irmão com um sorriso triste.
-Qual o problema pequena?- Ele disse se abaixando para ficar do tamanho dela.
-Não quero que você vá- ela disse o abraçando.
-Eu preciso ir. Desculpa princesa. É muito importante. - ele respondeu segurando as lágrimas.
-Eu sei- Ela disse ainda sorrindo triste -Eu te amo!
-Também te amo- Os dois se abraçaram novamente e cada um foi para o seu quarto.

Os garotos estavam terminando de arrumar as malas quando um grito veio do corredor
-Meninos- era a Rainha Teresa -Nós já vamos! Daqui a duas horas estamos de volta. -Maison olhou para porta e uma voz disse em sua mente: "Preciso me despedir dela" . Maison poderia estar triste com a mãe mas acima de tudo era a sua mãe. A que fazia cafune quando ele era menor, que levava café na cama quando ele estava doente. A mãe do menino não fazia apenas o papel de mãe, e o de irmã também. O garoto saiu do quarto correndo e Ben o observou o amigo sair correndo de quarto.
-MÃE! - Maison gritou e a rainha virou para o garoto que corria em sua direção.
-O que há pequ...? -Teresa nem conseguiu terminar a frase quando o filho a abraçou.
-Vou sentir saudades! -Ele disse quase deixando as lágrimas rolarem.
-Meu amor só vou ficar longe pot algumas horas.- Ela desfez o abraço e depois olhou nos olhos do filho. -Eu te amo.
-Também te amo mãe- Os dois voltaram se abraçar. O mais novo deu um beijo na cabeça da mãe e depois se separou da mãe novamente.
-Vamos querida!- A voz do rei veio de trás do garoto. -Tchau filho
-Tchau pai- o menino disse e depois subiu as escadas de volta para o quarto. Maison e o pai foram muito chegados. Mas quando o garoto completou 14 anos o pai começou a se afastar dele, mas a mãe do garoto nunca o abandonou. Por isso o menino tinha um carinho maior pela mãe do que pelo pai.
Assim que o garoto chegou no quarto o Ben pulou em cima do amigo e falando com a voz de choro -bem falsa na opinião de Maison.

-Você é tão fofo com a sua mãe! Meus Deus do céu até doi o coração- Ben colocou a mão no peito e Maison riu.
-Você é muito dramático!- Maison disse indo até um canto do quarto e pegando uma mala azul. -Vem pegar a sua mala ou quer que eu chame um empregado?
Ben bufou e pegou a mala preta.
-Você é um saco mesmo!- Ben pegou a mala e saiu do quarto. Maison revirou os olhos e viu pelo canto do olho a chave do carro do Ben. Maison pegou a chave e depois saiu do quarto.

Depois deles atravessarem o castelo com muitos empregados o olhando e Ben dando respostas como "Vamos doar algumas roupas que não dão mais no Maison" ou "São roupas minhas que estão aqui a um tempão".
Assim que os dois chegaram na garagem Ben entrou no carro e depois Maison. Os dois garotos se olharam e começaram a rir. Ben deu partida no carro e saiu do garagem. Assim que o carrou paraou no sinal, Ben começou a rir e gritou.
-PARTIU VIDA NOVA!- O loiro abriu o teto solar e gritou mais uma vez -PARTIU VIDA NOVA.
-Ben!Ben- Maison disse rindo -Para vão nos achar. E o sinal abriu.
Depois de um tempo de carro os garotos e entraram numa ruazinha com casas simples e um prédio com cinco andares.
-É aqui Maison- Bem disse apontando para o prédio -É simples, mas já é bom.
Maison estava maravilhado e um pouco assustado com o fato de que ele finalmente saiu daquele castelo.

Ben estacionou o carro enfrente a uma casa que ficava do lado do apartamento. Os dois desceram da BMW preta pegaram as malas e entraram no prédio.
-Boa tarde- Ben disse ao porteiro que respondeu com um boa tarde.

Os garotos entraram no elevador e apertaram o botão que tinha o número "5". Assim que chegarão no patamar as portas se abriram e os dois começaram a andar por um corredor Ben parou em frente a porta que tinha o número "506" o loiro pegou a chave e destrancou a porta. Os dois entraram no apartamento, havia uma sala com um sofá de três lugares e uma poltrona uma Tv; a cozinha e a sala eram dividas por um pequeno balcão e do lado direito do sofá havia um corredor com três portas.
Maison entrou em uma das portas e viu um quarto com um guarda-roupa pequeno, uma cama de casal, um criado mudo, um ar-condicionado e uma Tv
-Fico com esse- Maison gritou do quarto e deixando a mala ao lado do guarda-roupa ele se jogou na cama.
-Certo- Ben respondeu -Vou dar uma passear pela vizinhança. Quer vim?
-Não, não valeu. Vou depois-Maison disse e Ben deu de ombros e saiu da casa.

Maison olhou para o teto e pensou:
"Enfim livre!"

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