Plano

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Prelúdio parte 6

Nosso semi-humano está desesperado, talvez seja uma doença para deuses sem poderes. Light não aguenta o tédio, e por mais que seja de fato, tranquilo, o silêncio nunca significou tantos assombros para kira, o mesmo que silenciou vários criminosos ao redor mundo.
A calma tempestuosa que segue a floresta que reside light, cujas árvores são impossíveis de acompanhar a olho humano, por conta de sua assombrosa altura, por mais calma que pareça, aparentemente se tornou um castigo pior que a morte... tédio e solidão... andando juntas como papel e caneta, dois agourentos alarmes, que nem mesmo a mais forte das almas resiste.
Era o primeiro dia do novo ano, e light mais do que nunca desejou ter uma alma em suas mãos, para completar seu plano, um terrível plano, de se travar uma guerra mundial, vencê-la e se tornar O DEUS DO NOVO MUNDO. E isso, precisava de um subplano, um meio de roubar uma alma sem a ciência dos outros shinigamis...
Light percebeu que o vento possuía mais força, o que significa que os shinigamis precisavam voltar a trabalhar,  o melhor aviso para eles, pois nesse mundo, não havia luz, residiam e reinavam as trevas.
Ali jazia o alvo de light: América central. Lugar onde menos shinigamis são responsáveis. Ele tinha um plano. Levava consigo uma lâmpada que, cheia, valeria um death note.
O fim  dia estava colaborando com os humanos fazendo uma temperatura muito agradável. O crepúsculo reinava no céu onde desaparecia por entre as terras que abrigavam belíssimas montanhas. Ali próximo, encontrava-se uma praça em que vários casais apaixonados se encontravam para demonstrar seu afeto.
-Promete não olhar para nenhum cara com os olhos que você enxerga nosso amor, enquanto eu estiver viajando para acertar as coisas com meu padrasto? Eu sei que nós só temos 14 anos e logo faremos 15, vamos nos separar por uns três anos e...- a garota cessou os argumentos do rapaz com um beijo em que pareciam querer entregar a alma um para o outro, e logo em seguida a garota disse:
- Sim... eu te amo...
Para minha grande felicidade,o semi-humano não reparou os dois, e nem quis executar seu plano em nenhum deles ( ele sequer sentiu amor em sua vida humana, quanto mais irá perceber isso agora) e seguiu andando com seu rosto um pouco deformado e pálido, em que não podia se deslocar por vôo, apenas por aparatação. Passados por o que me pareceu, quinze minutos, light encontrou seu alvo. Um homem debilitado, que se locomovia por meio de uma cadeira de rodas elétrica,com síndrome de Down, mas que se comunicava de forma excelente, encontrava-se ali passeando, na praça, uma muito linda em cima de um morro, com um largo escadão onde haviam pessoas fazendo exercícios físicos e do outro lado uma rampa inclinada em sessenta e cinco graus. No centro, encontrava-se uma dezena de bancos com uma quadra e um local livre repleto de skatistas.

O semi-humano observou o senhorzinho por alguns instantes e soltou uma risada maléfica. Não era possível, que ele seja capaz de atacar alguém tão frágil. De fato, light yagami nunca teve coração, e talvez nem humanidade.

Era o momento de kira colocar seu plano em ação. Para a minha surpresa, ele foi para o lado dos skatistas e puxou um cara para a rampa de escadas com mais de novecentos degraus. O rapaz começou a cair, e kira martelou em seus pensamentos:
- A.... a MINHA HORA É AGORA!
E , para minha imensa surpresa ele foi de encontro ao senhor de cadeira de rodas que conteplava o crepúsculo, removeu a trava da cadeira e o empurrou, desta vez para o lado da rampa.

O senhor de repente despertou de seu devaneio, e o plano de light ficou claro em minha mente: ele queria distrair qualquer shinigami com o skatista e ficar livre com o homem da cadeira de rodas. Por conta de ser uma rampa demasiada empinada, a cadeira acelerava cada vez mais, e mais a frente se encontraria uma curva para a esquerda , que ficava cercada com o guard-rail. A tensão começava a aflorar, o desfecho da humanidade estaria ali, kira não poderia ter todo o poder de um death-note, não quero nem pensar. E o senhor continuava a descer desabalado, a velocidade aumentando, e a vítima entrou em desespero... ele poderia se jogar, mas o medo não deixava... Kira queria que o guard-rail o segurasse pois ele seguiria em linha reta e a curva seria acentuada, e a altura daquela montanha seria fatal em uma queda... tudo dependia daquilo... ele iria morrer... não, não iria morrer... o sorriso aumentando no rosto de kira... as pessoas que passeavam só perceberam a anormalidade agora, mas socorro já não era mais possivel... estava chegando... já era audível a risada de Light... quase lá... quase... só mais um pouco... E ENTÃO....









Vi lighty com a lâmpada aberta, e então percebi a cena. De fato, a mureta protegera o senhorzinho... mas o pior acontecera... Light havia sumido, mas estava em uma trajetória completamente plausível: à linha reta a partir do inicio da curva, o senhor fora arremessado da cadeira, e voou longe, caiu morro abaixo, batendo a cabeça no chão várias vezes, e parou, com as vestes presas em uma lança fincada no chão... ali jazia o senhor, morto. Agora, enfim, Light fechou a tampa da lâmpada, e agora dera, talvez a maior e mais alta risada maléfica que já dera em toda a sua existência.

Light recuou à floresta dos shinigamis, e o crepúsculo dera lugar à calada da noite... de repente, o frio tomou conta novamente, e a névoa induziu o sono de muitos humanos... coitados, nem sabem o que passariam dali em diante... se enganariam e seriam enganados... um futuro trágico assombra essas pessoas, e as vezes nem eu sei quem poderá salvá-las a partir de agora.

Death Note : A batalha dos KirasOnde histórias criam vida. Descubra agora