8.

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...

Confusão.

Era isso que Harry sentia, ele estava um poço de confusão, seus pensamentos estavam confusos, seus sentimentos e ele não sabia o que fazer em relação a tudo isso.

Isso tudo por causa de uma pessoa. Louis.

O rapaz extrovertido que mexia com o de cabelos cacheados, que toda vez perto do cacheado, borboletas iriam se revirar em seu estômago, fazer suas pernas ficarem bambas e o seu coração disparar. Louis era simplesmente a melhor pessoa, ele era alguém que você se encantava facilmente. Ele estava sempre animando as pessoas, fazendo algumas piadas e rindo de qualquer uma que Harry contar, mesmo que não seja tão engraçada assim. Ele estava sempre o tocando de todas as formas, e as vezes não era fisicamente; Harry se sentia seguro perto do garoto, era como se, mesmo que todos estivessem contra Harry, caso Louis estivesse ao seu lado, ele estaria seguro de todo mal. Ele seria como uma âncora. Perto de Louis, na maioria das vezes, ele estará rindo, sorrindo, corando, tímido, alegre, mas será completamente difícil ele estar triste, porque, mesmo que ele não possa vê-lo, ele sentia a energia e o sorriso que o garoto traz.

Um vento frio o faz encolher, ele estava do lado de fora, se balançando no balanço velho que tinha atrás da sua casa. Às vezes, ele e sua mãe sentavam ali e bebiam alguma bebida quente, muitas vezes, um chá ou um café. E eles ficavam conversando, relembrando o passado e criando metas.

Anne sempre fora a melhor. Ela entendia quando seu filho queria ficar sozinho, compreende que ele não era mais um bebê e que, ele não estava impossibilitado de viver. Ela sabia quando a única coisa que ele precisava era de uma conversa, quando ele se encontrava completamente perdido.

E, quando o pai de Harry se mudou para outro país há 9 anos, ele ainda tinha 9 anos e era uma criança inocente que dormia todos os dias no colo da sua irmã mais velha; eles ainda moravam em Holmes Chapels naquele tempo, Des separou-se de Anne e fora embora, sem se importar com os dois filhos, às vezes ele ligava, mas eles sabiam que Des não se importava com nada, a não ser sua nova vida.

Harry balançou as pernas e deu um impulso com os pés, seus dedos apertavam a corda do balanço enquanto seus pés saiam do chão por um segundo.

"Querido?" A voz irreconhecível de Anne -para Harry- soou. "Tudo bem com você?"

"Olá, mamãe. Sim, estou bem, apenas pensando um pouco." Harry sorriu fraco.

"Eu trouxe um lençol, está um pouco frio aqui fora. E a nossa xícara com uma bebida quente." Ela passou o lençol branco pelas costas do garoto e entregou a xícara com chá na mão dele.

"Obrigado. Você sabe que é a melhor, né?" Harry sorriu e ouviu o barulho do balanço. Certamente a sua mãe estava balançando até o alto como se fosse voar, como ela sempre fazia. Uma alma de criança.

Anne riu, "Eu sei, mas será que alguém quer me dizer o que tanto pensava?"

Harry não iria falar que era Louis, que ele estava deixando-o confuso e que mesmo assim, se Louis aparecesse ali naquele instante ele iria abraçá-lo fortemente. Mas que mesmo assim ele estava dando um tempo depois de Louis ter o beijado na última noite. E existia um motivo certo?

Ela havia perguntado sobre o encontro e ele apenas disse: "Foi incrível, mãe. A melhor noite e nos divertimos bastante.", ele disse a verdade, ele não tinha motivo para mentir.

salvation (au!larry)Onde histórias criam vida. Descubra agora