Harley Quinn - História

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Fui repreendida pela direção, mas elogiada por outros. Eu tinha discutido com o Joker, eu fiquei afastada por um tempo. Eu o abservava de longe, seja pelas câmeras de segurança ou então passando pelo seu confinamento.
Eu tinha reunido provas suficientes sobre ele, ele era um maníaco psicótico e sádico, vivia bolando  planos contra o Batman, e matando pessoas em Gotham City. Tinha um ideal e ponto de vista totalmente diferente dos preceitos da sociedade. Porém, eu consigo entender os seus objetivos.
Entro no meu apartamento e noto algo diferente... em cima da minha mesa havia uma rosa com um post-it... Está tudo no perfeito lugar, menos a rosa vermelha que não estava lá quando eu saí.
Ando até a mesa deixo o jaleco em cima da cadeira e tiro os óculos, os deixando em cima da mesa do lado da Rosa. Pego o bilhete e vejo o que está escrito.

"-Venha me ver"
  J.

Pego a rosa e levo ao meu rosto levemente, sinto o aroma da Rosa...
Um sorriso de forma em meus lábios, que dá lugar de volta ao meu lado sério novamente.

Dias depois...

-O que significa isso? -pergunto séria, frente a frente com uma placa grossa de vidro que nos separa.

Ele está em um confinamento comum aqui no Arkham. É um pouco grande e em forma de cubo, há duas paredes de metal, o fundo é mais reforçado. Mas há uma parte de vidro.

Ele assobia uma melodia, está deitado em sua cama e olhando para o teto.
Eu bato no vidro com as unhas.

- Oh, você está aí, Harley.

- É Harleen, você sabe disso.

Ele salta da sua cama e fica frente a frente comigo, seus olhos verdes esmeraldas me encaram.

- O que significa isso? -mostro o bilhete e a rosa. - Quer dizer que você mandou alguém entrar no meu apartamento?

-Eu te disse, eu estou em todos os lugares, Harley. - Ela sorri.

Eu já estou ficando irritada.

- Por qual motivo quis me ver? - pergunto.

- Não acha que Harleen Quizel é um nome marcante? - ele fala gesticulando e andando de um lado para o outro. -Sabe com que é compatível? Harley Quinn! É mais interessante! Ele enconsta as palmas das mãos no vidro, eu dou um passo para trás.

- Harley Quinn, não é nome de psiquiatra. - falo.

- Quem falou em continuar nesse emprego chato?

- Bem, se era só isso, eu ja vou. Tenho que ver como estão os meus outros pacientes.

Saio caminhando.

- Não vá! Se ficar... Eu lhe contarei todos os meus segredos.

Eu paro, é a minha chance de saber tudo e mais um pouco sobre ele. Eu preciso...

Em algum lugar no Arkham...

-Bem, é isso. Bizarro, não?

-Sei, quer dizer que o Batman te jogou num tonel de componentes químicos?

- Foi.

- Interessante - Cruzo as pernas e faço as anotações no pequeno bloco em minhas mãos. - Bem, então o Batman tem 99% de culpa de tudo que aconteceu com você?

- Sim Harley! -ele pula do sofá de terapia.

- É você?

- Eu o que?

- Me fala sobre você.

Eu olho para ele, o que será que está tentando fazer?

- Não, a Estrela aqui é você. - Digo irônica.

- Oh! Ela é engraçada, vamos nos entender bem Dra. - Ele se levanta e fica andando pela sala.

Ele é engraçado é totalmente psicótico, seus crimes sempre tem uma piada no meio. Ele contava suas histórias e planos para pegar o Batman, contou histórias que parecem ser impossíveis. Eu ri como nunca em toda minha vida, e ele viu isso.

- Eu sabia que não era tão séria - Ele sorri.

-Existem exceções - digo limpando as lágrimas que caíram de tanto rir. - Você não usou Gás do Riso em mim, né? - Volto a rir.

- Não, mas eu posso arranjar - ele estala os dedos. - Basta você me ajudar a sair daqui.

Eu engulo em seco e paro de rir, ele está me pedindo isso?