Os beijos começaram lentos e carinhosos mas agora estão profundos e desesperados.Jack coloca seu banco para trás e eu subo no seu colo.
Meu corpo está em chamas, sinto um desejo insaciável de beija-lo ainda mais. Nunca me senti assim antes, nada foi parecido com isso.
Sinto que estou no lugar certo, na hora certa, fazendo nada mais nada menos do que o que eu tenho vontade de fazer.
Jack me beija com mais força, estou sem fôlego então tenho que me afastar para respirar.
Eu tiro sua blusa e ele começa a beijar e chupar de leve meu pescoço. Eu solto gemidos baixos de prazer.
Ele volta a me beijar e eu escorrego minhas mãos pelo seu abdômen desageitadamente até a barra de sua calça. Tento desabotoala. Jack para o beijo e me olha confuso.
- o que foi? - pergunto sentido falta do calor de seus lábios.
- Você não quer fazer isso, Abalyn... - Ele avisa.
- quero sim, quero muito vc... - eu quase implorei tentando selar seus lábios novamente aos meus.
- Diga isso quando eu estiver vestido e você não estiver sobre a influência do prazer e do meu corpo. - Ele beijou a minha testa.
Não sei por que fiquei tão brava, mas eu fiquei. Eu ainda estava com a adrenalina no sangue, podia sentir queimar a minha pele em cada um do lugares em que ele havia me tocado.
Saio do carro e bato a porta. Se ele não me quer, então não há nada que eu possa fazer.
Ando em direção ao bar.
- Abalyn, volta aqui! - ele grita.
Passo pelas portas do bar que está mais para uma balada, está intupido de gente dançando e bebendo. Passei no meio de toda aquela gente e sentei em uma banqueta.
- uma bebida! - falei ao cara barbudo do outro lado do balcão.
- identidade! - ele pediu me olhando de cima à baixo.
Puxei o decote para baixo e apertei meus seios o máximo que pude.
- Vodca! - falei tentando ser o mais sensual que eu conseguia.
Ele riu, mas foi buscar a bebida.
- Você tá ficando louca? - Jack segurou meu braço com força - seu pai vai me matar!
Não digo nada. A minha bebida chega e eu bebo tudo em um só gole. A vodca desce queimando pela minha garganta.
- mais uma! - grito para o barbudo.
Jack me segura com mais força.
- não me provoca... - Ele avisa
Eu me afasto o suficiente para olhar em seus olhos.
- ou você vai fazer o que? Contar pro meu pai? - eu debocho.
Ele chega perto do meu ouvido.- eu vou arrastar você até aquele carro e te foder com tanta força no banco de traz que você vai lamentar ter me desafiado. - Ele sussurra no meu ouvido, me encara, e puxa minha blusa para cobrir o decote.
Arregalo os olhos, surpresa com a sua boca suja, mas logo me recomponho.
- isso é o que vamos ver... - pego mais uma bebida e vou dançar.
Alguns drinks e músicas depois e os meus pés já não me obedecem e o meu cérebro não filtra nada antes de deixar a boca pronunciar. Jack ficou o tempo todo sentado em uma banqueta sem me perder de vista. Eu estava o desafiando, queria mesmo que ele me fodesse no carro.
Eu vou até ele é jogo meus braços ao redor de seu pescoço.
- me leve para casa, Jack. Eu estou tão cansada... - esfrego meu nariz na curva do seu pescoço.
Ele joga algumas notas em cima do balcão, pega minha mão e seguimos em silêncio até o carro.
- agora você vai ouvir, mocinha! Que historia é essa? Você nem tem idade pra beber! E agora vai chegar em casa trançando as pernas... o que é que eu vou dizer ao seu pai? E a minha mãe ? Eu prometi que cuidaria de você, mas você não facilitou as coisas pra mim... - Ele berrou.
Encostei a cabeça no vidro da janela e fechei os olhos. Por que fingir estar dormindo era muito mais fácil do que encara-lo e assumir as consequências dos meus atos.
Acho que ele pensou que eu estava mesmo dormindo, por que parou de enxer a minha paciência e começou a dirigir.
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A casa no lago
RomanceEu o conheci nas férias. Na casa do Lago. O tempo nunca passou tão rápido como naquele verão. Tudo começou e terminou rápido demais. Era errado, eu sabia. Mas mesmo assim queria, com toda a minha força e o meu ser. E então o inevitável aconteceu, e...