Vi que uma galerinha está curtindo e resolvi escrever mais um capítulo. Espero que gostem e se tiver algum erro me avisem por favor. Estou fazendo umas pesquisas para usar pessoas que estão ao redor das meninas.
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Aquela assassinato estava mexendo comigo, mas de um forma positiva, eu podia sentir a minha vontade de descobrir quem era o culpado correndo pelas minhas veias, era como se eu voltasse a viver. Tinha uma outra coisa mexendo comigo também: Detetive Cabello.
Quem era aquela jovem e por que diabos Dinah colocou ela no caso comigo? Tudo bem que eu passei por um momento difícil, mas eu posso resolver isso sozinha. É a minha especialidade e modéstia à parte, eu sou boa nisso, sou a melhor do departamento.
Como todos os dias, passei no Starbucks para pegar meu cappuccino e caminhei em direção ao prédio onde se localizava o departamento da homicídios, enquanto tomava o líquido quente que queimava toda minha garganta. Não existe sensação melhor que essa ardência, posso dizer que um bom whisky teria a sensação melhor, mas prometi que quando entrava em um caso consideravelmente "atraente", o whisky ficaria de lado.
Sai do elevador cumprimentando com dois beijinhos a perita Brooke que parecia que não tinha dormido aquela noite. Dei de ombros e continuei andando em direção a minha sala, que ficava no final do corredor, mas parei assim que vi dois homens carregando uma mesa em direção a ela. Franzi as sobrancelhas e apertei o passo acalçando-os antes mesmo de adentrarem a sala por completo.
- Eu não pedi isso! - Apontei para a mesa tentando entender o que eles estavam fazendo, mas pareceram não me escutar, continuaram carregando a mesa e colocando-a em um canto da sala, para ser mais exata, do outro lado da sala, na direção da minha mesa.
- Eu pedi - entrei na sala e olhei para o lado me deparando com a detetive Cabello e sua camisa exageradamente desabotoada. - Bom dia para você também, detetive Jauregui - revirei os olhos ignorando seu humor irrelevante.
- Que palhaçada é essa? - Caminhei até a minha mesa e deixe minha bolsa e meu copo em cima dela.
- Não vejo palhaçada alguma - ela ajeitou seu cabelo jogando-o para o lado e não sei por qual motivo meu olhar acompanhou seu movimento, parando em seu rosto que tinha um sorriso insuportável, o que me fez revirar os olhos novamente. - Eles estão somente fazendo o que a detetive Hansen pediu. Infelizmente não temos muitas salas nesse departamento e como estamos dividindo um caso, achamos que poderíamos dividir uma sala também.
- Pois achou errado. Isso é um absurdo - caminhei em direção a minha cadeira, sentando na mesma, apoiando minhas costas no descanso, levei minhas mãos em direção ao meu rosto e massageei minhas têmporas.
Os dois homens saíram, mas não deu nem tempo da porta fechar, pois a pequena Brooke já invadia a minha sala,que agora era nossa - Que raiva me dava em pensar nisso -, toda enrolada com alguns papeis nas mãos. Em seu rosto o cansaço continuava, mas em seus lábios um sorriso igual a de uma criança quando ganha doces. Ela caminhou rapidamente até a minha mesa, depositando todos os papeis em cima dela.
- Toda a pesquisa que você me pediu, detetive Jauregui. Tudo sobre a nossa vítima - a pequena suspirou, finalmente relaxando seu corpo, olhou para atrás provavelmente percebendo a presença da detetive Cabello. - Ah, bom dia, detetive Cabello. Não tinha te visto. A propósito, fiquei sabendo que vai dividir a sala com a Jauregui. Boa sorte!
- Allyson! - A repreendi na mesma hora e vi a pequena encolher todo o corpo. Ally sempre foi da minha equipe, ela entrou um pouco depois de mim, mas era como se todas nós quatro (Dinah, Normani, Ally e eu) tivéssemos nascido no mesmo bairro, tínhamos uma ligação, uma amizade saudável, cúmplice, eram elas que faziam do meu trabalho o melhor possível.
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Sette Poesie
FanfictionTodos dizem que sou um(a) Serial Killer, talvez eu seja, mas não mato por prazer, mato por necessidade. Não consigo viver em um mundo tão impuro sem fazer nada, tenho que agir de acordo com o meu código.