02 - Serial Killer

636 72 71
                                    

Vi que uma galerinha está curtindo e resolvi escrever mais um capítulo. Espero que gostem e se tiver algum erro me avisem por favor. Estou fazendo umas pesquisas para usar pessoas que estão ao redor das meninas.  

[...........................................................................]


Aquela assassinato estava mexendo comigo, mas de um forma positiva, eu podia sentir a minha vontade de descobrir quem era o culpado correndo pelas minhas veias, era como se eu voltasse a viver. Tinha uma outra coisa mexendo comigo também: Detetive Cabello.

Quem era aquela jovem e por que diabos Dinah colocou ela no caso comigo? Tudo bem que eu passei por um momento difícil, mas eu posso resolver isso sozinha. É a minha especialidade e modéstia à parte, eu sou boa nisso, sou a melhor do departamento.

Como todos os dias, passei no Starbucks para pegar meu cappuccino e caminhei em direção ao prédio onde se localizava o departamento da homicídios, enquanto tomava o líquido quente que queimava toda minha garganta. Não existe sensação melhor que essa ardência, posso dizer que um bom whisky teria a sensação melhor, mas prometi que quando entrava em um caso consideravelmente "atraente", o whisky ficaria de lado.

Sai do elevador cumprimentando com dois beijinhos a perita Brooke que parecia que não tinha dormido aquela noite. Dei de ombros e continuei andando em direção a minha sala, que ficava no final do corredor, mas parei assim que vi dois homens carregando uma mesa em direção a ela. Franzi as sobrancelhas e apertei o passo acalçando-os antes mesmo de adentrarem a sala por completo.

- Eu não pedi isso! - Apontei para a mesa tentando entender o que eles estavam fazendo, mas pareceram não me escutar, continuaram carregando a mesa e colocando-a em um canto da sala, para ser mais exata, do outro lado da sala, na direção da minha mesa.

- Eu pedi - entrei na sala e olhei para o lado me deparando com a detetive Cabello e sua camisa exageradamente desabotoada. - Bom dia para você também, detetive Jauregui - revirei os olhos ignorando seu humor irrelevante.

- Que palhaçada é essa? - Caminhei até a minha mesa e deixe minha bolsa e meu copo em cima dela.

- Não vejo palhaçada alguma - ela ajeitou seu cabelo jogando-o para o lado e não sei por qual motivo meu olhar acompanhou seu movimento, parando em seu rosto que tinha um sorriso insuportável, o que me fez revirar os olhos novamente. - Eles estão somente fazendo o que a detetive Hansen pediu. Infelizmente não temos muitas salas nesse departamento e como estamos dividindo um caso, achamos que poderíamos dividir uma sala também.

- Pois achou errado. Isso é um absurdo - caminhei em direção a minha cadeira, sentando na mesma, apoiando minhas costas no descanso, levei minhas mãos em direção ao meu rosto e massageei minhas têmporas.

Os dois homens saíram, mas não deu nem tempo da porta fechar, pois a pequena Brooke já invadia a minha sala,que agora era nossa - Que raiva me dava em pensar nisso -, toda enrolada com alguns papeis nas mãos. Em seu rosto o cansaço continuava, mas em seus lábios um sorriso igual a de uma criança quando ganha doces. Ela caminhou rapidamente até a minha mesa, depositando todos os papeis em cima dela.

- Toda a pesquisa que você me pediu, detetive Jauregui. Tudo sobre a nossa vítima - a pequena suspirou, finalmente relaxando seu corpo, olhou para atrás provavelmente percebendo a presença da detetive Cabello. - Ah, bom dia, detetive Cabello. Não tinha te visto. A propósito, fiquei sabendo que vai dividir a sala com a Jauregui. Boa sorte!

- Allyson! - A repreendi na mesma hora e vi a pequena encolher todo o corpo. Ally sempre foi da minha equipe, ela entrou um pouco depois de mim, mas era como se todas nós quatro (Dinah, Normani, Ally e eu) tivéssemos nascido no mesmo bairro, tínhamos uma ligação, uma amizade saudável, cúmplice, eram elas que faziam do meu trabalho o melhor possível.

Sette PoesieOnde histórias criam vida. Descubra agora