Capítulo 13

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A/N: Esse capítulo está tão novelístico! Ha, ironicamente, houve um monte de drama em torno da escrita dele também. Essa é minha "primeira edição" do capítulo 13, mas há outra versão, que se passa nas férias e inclui: mais da experiência de Donna na festa, drama entre Lily e Petunia (que vai acontecer mais tarde), um diálogo fantástico entre James e a mãe (do qual estou muito triste de abrir mão), e uma cena entre James e Reginald Cattermole, que vou me esforçar para incorporar depois porque gostei muito.

Disclaimer: Nada me pertence.

Aviso: Ei, há um pouco de linguagem pesada e situações adultas. Vocês foram avisados. E o Word acabou de me dizer que "ei" não é uma palavra de verdade. Idiota.

Recap: Lily descobre que o Professor Black está morrendo, e embora prometa não contar a Sirius, aconselha o Professor a fazê-lo. Donna promete ao irmão, Kingsley, comparecer a uma festa para socializar. Lily vai passar o Natal em casa e encontra Petunia!drama! James vai passar Natal em casa e encontra os pais!angústia. Frank e Carlotta estão presos numa fase estranha, já que ela quer ultrapassar o mal visto começo da relação deles, mas ele permanece incerto. Alice supera Frank.

Chapter 13- "Something Realized"

Or

"One Night Stand"

Em 1976, Marlene Price terminou duas vezes com o mesmo garoto.

Em 1976, Adam McKinnon disse "eu te amo". Duas vezes.

Em 1976, Alice Griffiths ficou noiva, Carlotta Meloni arranjou um namorado, Sirius Black cometeu um grande erro, e Severus Snape cometeu ao menos dois. Em 1976, Donna Shacklebolt se apaixonou. Mais ou menos.

Em 1976, Petunia Evans se casou, Remus Lupin quase matou alguém, Alphard Black deixou Hogwarts, Frank Longbottom compreendeu algo, Mary Mcdonald não compreendeu, e Peter Pettigrew deu um conselho muito, muito bom.

Em 1976, James Potter parou de fumar.

Em 1976, Lily Evans se apaixonou.

Mas falaremos mais sobre isso depois.

(Uma Mulher Solitária)

Merda.

Merda, merda, merda.

Assim repetia Donna Shacklebolt – em voz alta e em sua cabeça – logo após despertar em 12 de janeiro. Saindo da cama, tropeçou nos sapatos que, de alguma forma, conseguira tirar na noite passada ("Puta que pariu! Meu dedo!"), verificou o despertador ("Merda, estou atrasada! Tenho que voltar à escola hoje! Será que fiz as malas? Merda!"), pegou um roupão do chão ("Onde diabos está a merda da minha blusa?"), e tropeçou para dentro do banheiro ("Puta merda, está claro aqui dentro!")

Todo seu corpo doía ao cambalear até a pia e ligar a torneira. Correu as mãos sob a água fria, debruçada sobre a borda, numa tentativa de se recompor.

"Nunca mais vou beber de novo," resmungou a bruxa para seu reflexo meio torto. "Nunca mais vou olhar para Vodka de novo, nunca mais vou sequer pensar em... em... em..." Mas ela decidiu não terminar a frase em favor de correr para o vaso sanitário, levantando a tampa e despejando o conteúdo de seu estômago nele.

"Ah-Deus-eu-vou-matar-Kingsley," gemeu alguns minutos depois, conseguindo colocar-se de pé. Deixou a torneira aberta e, mais uma vez, correu as mãos sob a água. "Por que diabos eu concordei em ir àquela festa ridícula? Por que diabos concordei em virar seis doses seguidas de Vodka?" Ela jogou água no rosto. "Por que diabos eu...?"

The Life and Times - TraduçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora