Capítulo 26

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Estava sentada numa cadeira e coberta com um jaleco quando acordei. Levantei rapidamente, estava na recepção do hospital e logo senti vontade de chorar ao lembrar de quem estava ali.

__ Oi, moça. Me informa o horário? __ Pedi à moça da recepção.

__ São 4:27 da madrugada __ me respondeu pacientemente.

__ Sabe me informar se um paciente que chegou há quase uma hora numa ambulância já está na sala de cirurgia? __ Olhei suplicantemente pra ela.

Ela desviou o olhar de mim.

__ Sugiro que a senhorita converse com o Dr. Ronald. Ele vai explicar tudo o que deve ser explicado __ ela disse e gesticulou pra que eu olhasse para trás.

Tudo o que deve ser explicado... como assim?

__ Doutor, doutor, por favor! __ Chamei e ele se aproximou.

__ Sim?

__ Doutor, por favor, o Rafael já está na sala de cirurgia? Qual o estado dele, doutor?

__ Olha, o estado do seu namorado é grave. Ele foi atropelado, além da batida há sinais de esmagamento, também encontramos dois tiros, estão alojados no pulmão. Se trata de uma tentativa de assassinato e se vc acredita em Deus, agradeça à ele por seu namorado estar vivo.

Eu agradeceria, se não estivesse chorando tanto. Ele ia morrer? Ele não podia morrer.

O doutor chamou um enfermeiro pra me dar um calmante, depois ele voltou para sala de cirurgia.

Eu me sentei novamente no banco de espera e fechei os meus olhos. Eu não poderia imaginar a minha vida sem ele, ele era a minha maior alegria. Quem tentaria matar Rafael? Por quê faria isso?

Acabei pegando no sono e só não levei direto por que o doutor me balançou para que eu acordasse.

__ E então, doutor? Como ele está?

__ Olha, fizemos o que podemos. Basta esperar pra ver como ele reagir, ele precisa de repouso total, qualquer complicação pode levá-lo à óbito.

__ Isso significa que eu vou ter que esperar um tempo pra poder falar com ele...

__ Sim, ele ainda respira com ajuda de aparelhos. Por isso, repolso total. Sugiro que você vá pra casa, tome um banho, descanse, coma alguma coisa. Quando entardecer você volta.

__ Mas...

__ Mesmo estando aqui você não vai poder vê-lo agora __ ele insistiu.

Me levantei, ele deixou eu sair com o jaleco, já que estava apenas com roupas de dormir. Agradeci e fiquei pensando em como chegaria em casa daquela forma.

O hospital não ficava muito longe de casa, andei 2 km rapidinho. Quando cheguei na porta, lembrei que os meus pais foram trabalhar. Mas por precaução, decidi pular a janela do meu quarto.

Pulei e fui direto para o chuveiro, tomei um banho demorado, lavei o cabelo e quando me senti limpa o suficiente, saí.

Fui até o armário peguei uma camisetinha e um short jeans. Me arrumei.

Depois de pronta, a fome bateu e eu abri a porta devagar. Não havia choro de criança nem falatório de adulto. Desci as escadas rapidamente, fiz a limpa no armário e na geladeira, pus as comidas dentro de um saco médio e subi novamente. Peguei uma mochila e coloquei umas peças de roupas, sabe Deus lá que dia e hora Rafael vai sair do hospital.

Tranquei a porta do meu quarto e a janela também. Estava merecendo um descanso. Deitei na cama e fechei os olhos, o sono me tomou com uma fúria que eu não vi a hora que dormir.

Tuts tuts tuts. Capítulo nooovoo :v.
E aí, meus amores, tudo bem? :B Não me matem, precisam de mim para o próximo capítulo. Ele está à beira da morte, gente. Os médicos não estão confiantes de que ele vai sobreviver. E vcs? Me falem :3! Tudo depende da opinião de vcs pra o próximo capítulo ser lacrante. Espero que vcs pensem bastante antes de comentar. Bjs da Teca ^3^

A Nerd FeiaOnde histórias criam vida. Descubra agora