Prólogo

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Helloooooo 

Bem, comecei essa nova história, tive a ideia de fazer ela assistindo um EP. de Castle e outro de CSI: Miami (dois seriados policiais que eu amo) Espero que vocês gostem tanto quando eu gostei de escrever. Não sou chata com o negocio de comentarios, mas é sempre bom saber o que estão achando, se devo mudar algo. Sou aberta a críticas, desde que sejam construtivas.
Uma coisa, vão ter varios grupos, mas conforme forem entrando eu vou marcando, assim como sera com os personagens. E não, não terá todos os personagens... Acho que é só...

Se eu lembrar de algo eu aviso... 

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Stalker - Capítulo 1 - Prólogo

Por: GalaxyGirl_

14 de Novembro de 2004 – Incheon.

Já era quase dez horas da noite quando Yumi foi posta na cama por seu pai.

- boa noite, amor – desejou selando rapidamente a testa da filha – dorme bem – completou se levantando e diminuindo a intensidade da luz do abajur da filha.

- Boa noite, papai – respondeu Yumi com um sorriso banguelo enquanto via o pai se afastar. A porta foi encostada, deixando apenas uma pequena fresta aberta. Richard aproveitou para descer até a cozinha e beber um copo de água antes de voltar para seu quarto. Apagou todas as luzes da casa, restando apenas a do seu quarto – cuja janela era diretamente de frente para a rua.

- vou ter que colocar essa mocinha para dormir também? – perguntou engatinhando até a esposa, que sorria encarando o marido. Richard delicadamente tirou o livro que Stephanie lia e o colocou fechado no criado-mudo.

- e se eu não quiser dormir agora? – sussurrou enquanto Richard ficava por cima dela.

- podemos mudar os planos, mas você só tem que ficar em silêncio – respondeu também num sussurro fitando os olhos verdes da esposa – Yumi acabou de dormir.

- eu faço todo o silencio do mundo – respondeu. Richard então avançou nos lábios da esposa enquanto tateava a parede procurando o interruptor e assim desligando a luz.

Isso funcionou com um sinal para a pessoa que os observava do lado de fora dentro de um carro preto estacionado do outro lado da rua. Um homem trajando vestes negras, botas que pareciam feitas de pano e uma mascara pegou a bolsa que estava ao seu lado e se preparou para sair.

Sua mente estava branca, seus olhos opacos. Aquele homem era completamente desprovido de sentimentos e emoções. Seu treinamento o deixou assim. Fora contratado para um acerto de contas com Richard e sua família. Cujo já havia sido avisado, mas assim mesmo preferiu ignorar. E por conta dessa decisão ele pagaria e pagaria bem caro.

O homem se movia com destreza e agilidade. Se esgueirando pelas sombras, assim não visto por olhos curiosos. Chegou à calçada e deu a volta na casa parando nos fundos. A porta não era trancada por chave e ele sabia disso. Passou dias e horas observando essa família até concluir que essa era a hora de agir. Observou o painel de trava, abriu sua mala retirando de lá um óculos e um spray. Colocou o óculos e apertou um botão quase inexistente no braço do óculos e espirrou o spray pelos números. Logo as teclas do painel começaram a brilhar mostrando as digitais. A cor avermelhada estava mais evidente em apenas quatro dígitos e ali estava o códico.

4-8-6-7

A porta de abriu num clique. O que não passou despercebido ao casal no andar de cima.

- Richard – chamou Stephanie tentando fazer o marido para com os beijos em seu pescoço – Richard – dessa vez foi mais firme.

- o que foi? – perguntou.

- escutei um barulho vindo de baixo. Acho que alguém entrou na casa – respondeu. Richard ficou alerta, se trabalho o ensinou ficar sempre alerta em coisas assim. Saiu de cima da esposa rolando na cama até parar em seu lado, abriu a primeira gaveta do criado-mudo colado na cama pegando uma arma. Dessa vez os barulhos do andar de baixo pareciam mais evidentes, pareciam passos abafados. Richard fez sinal para que a esposa ficasse em silencio levanto da cama. Abriu a porta do quarto sem fazer barulho e andou no corredor. Abriu a porta do quarto da filha e ela dormia, voltou a andar até chegar à escada. Logo atrás dele estava Stephanie, também armada e na outra mão segurava o celular. Richard não sabia o que acontecia. Não teve nem tempo de agir antes que algo o atingisse em cheio na testa.

No andar de baixo o invasor fechou a porta, mas esta ao encostar no painel de trava fez um barulho. O homem praguejou e voltou à atenção para a parede ao seu lado, onde estava o alarme. Fez a mesma manobra e conseguiu a combinação certa. Logo o alarme estava desativado. Sua atenção mudou para o teto, podia ouvir alguns barulhos, os quais seria impossível de ouvir se não tivesse sido devidamente treinado. Retiro o óculos e o guardou na mala junto do spray e pousou a mala na bancada. Começou a andar até a escada. Subindo um por um os degraus. Tinha uma vantagem. As sombras estavam ao seu favor, tanto que Richard não pôde nem ver e muito tempo o que havia acontecido antes de tombar escada abaixo com a testa sangrando e olhos arregalados.

Um grito foi ouvido, o ultimo que viria da garganta de Stephanie antes que ela tivesse uma espada trespassada em seu abdome. O homem jazia de pé a sua frente, a ultima – e única – coisa que Stephanie viu antes de ter a espada retirada brutalmente de seu abdome foi os olhos de seu assassino. Olhos escuros. Única coisa não coberta de seu corpo. Logo seu corpo estava caído no chão com o celular ligado ao seu lado em meio uma poça de sangue. Seu próprio sangue. O agressor se aproximou do aparelho e o destroçou com uma pisada.

Yumi acordou com um grito. Coçou os olhinhos e saiu de sua cama. Levava sua pelúcia junto consigo. Abriu a porta e saiu dando de cara com uma figura alta e negra ao lado do corpo de sua mãe. Sua mente de criança a fez imaginar um grande, grotesco e negro monstro. Um grito saiu rasgando sua garganta junto das lagrimas, chamava pelos pais. Sua ingenuidade de criança a fez tentar fugir e se esconder de baixo da cama, como qualquer criança faria. Mas não conseguiu. Um dor dilacerante em suas costas a fez ficar estática no lugar, olhos arregalados, pupila dilatada. Seu corpo teve um encontro feroz com o chão. Suas costas latejavam. Seu peito doía e o medo crescia. Não sabia o que estava acontecendo. Só queria seu pai e sua mãe.

O assassino em um golpe certeiro atingiu as costas de Yumi enquanto esta tentava em vão fugir. Um corte em sentido transversal que cortou toda a extensão de suas costas. Em questão de segundos – demorados aos olhos de Yumi – a garota estava caída no chão a alguns passos de distancia de sua mãe. Aos poucos seu pijama branco ia se tingindo de vermelho e a consciência deixava seu corpo. O homem se aproxima do corpinho caído de Yumi, que já perdera a consciência, mas antes que pudesse dizer qualquer barulho de sirene o fez voltar até o andar de baixo onde o corpo de Richard estava caído, retirou o objeto que usara para matar Richard e voltou para a cozinha, pegou a mala e saiu da casa como se nunca tivesse de fato estado ali.

O caso repercutiu por um bom tempo nos jornais da época.

"Casal de investigadores é encontrado morto juntamente de sua filha mais nova.

Richard Lee (32), Stephanie Lee (25) e Yumi Lee (6) foram brutalmente assassinados na noite do dia 14. Policiais vasculharam a residência e os redores a procura de qualquer informação, mas não encontraram nada. 'fomos acionados dez e meia da noite pela Sra. Lee dizendo que haviam invadido a casa. Mas ao chegarmos ao local não havia sinal de arrombamento tanto na porta da frente quando na porta dos fundos. Nem mesmo pegadas foram deixadas. É como se o individuo já estivesse na casa e tivesse desaparecido no ar. Não há nem mesmo janelas arrombadas ou quebradas' disse um dos policiais que estavam na cena no crime. Por enquanto o caso continua um mistério."

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E então? ;-; 

Espero que tenham gostado, por favor me digam o que acham da história. Fico realmente agradecida!  

Até o proximooo ~~


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