Olhos intensos

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Toquei à campanhia e assim que fiz isso senti uma rajada de vento me envolver.Logo veio uma senhora de uns sesenta e cinco anos, que estava com um vestido azul anil com um avental branco parecia uma daquelas criadas de novela de época, a senhora tinha cabelos impecavelmente negros e usava um penteado bem apertado com algum cachos soltos, ela não parecia se emportar com a chuva que havia encharcado sua roupa e seus cabelos quando ela chegou na metade da pequena escadaria que ficava em frente a casa, pela primeira vez eu pude ver seus olhos cinzas, então ela os arregalou em minha direção e por alguns estantes pareceu entrar em estado de choque, me assustei quando ele começou a gritar.
- Não é possível, como você e...está viva!? - A mulher começou a me olhar incrédula, infelizmente não ficou parada por muito tempo começou a correr na minha direção, parou por alguns segundos para procurar a chave para abrir o portão - como a senhora está viva, não é possível eu á vi morrer... - Eu não consegui ouvir o resto mais senti um medo gritante e só consegui ouvir uma voz que parecia ser o meu inconsciente e ele gritava "corra se não nunca mais irá ser feliz" então resolvi me escutar e sai correndo.
A mulher saiu correndo atrás de mim mas não iria me render mas ela começou a gritar.
-senhora Elizabeth volte aqui ele precisa saber que está viva!
-senti meu coração parar. De onde aquela mulher me conhecia.Nas de onde ela tinha tirado aquele nome...Não pode pensar por muito tempo já que estava caída no chão com alguém em cima de mim.Meu coração pulou pela boca quando percebi já estava gritando por socorro quando a pessoa que estava em cima de mim tampou a minha boca e me virou para ele.pude ver seus olhos nos meus, logo meu coração começou a sambar para fora do peito. Sem dúvida àqueles eram os olhos mais lindos que já vi eram de um Verde intenso.
A única coisa que pensei esse momento era que eu não poderia parecer uma qualquer então falei ríspida em alto e bom som.

-Me solta s...seu...seu...seu

-Seu o quê ?

Nesse exato momento senti meu rosto corar e o meu coração acelerar mais ainda, só conseguiu reponder:

- Seu desconhecido, Seu pervertido, sai de cima de mim

-Eu não não sou pervertido só quero saber porque você estava tocando a campanhia da minha casa.-senti meu rosto corar mais ainda afinal eu fui uma grossa e ele provavelmente era o dono dos carros.

-E...e...Eu não quero incomodar mas meu carro está com problemas e essa casa era a única que me pareceu residir alguém e por causa dos carros achei que o morador entendesse de mecânica.-senti meu rosto mais vermelho porque gritei com ele deipois pedi sua ajuda.

Ele rapidamente se levantou e ainda ficou me olhando.

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