Meu Namorado Mistérioso

O vestido vinho

Ainda me encontrava estatizada com a beleza de Arthur quando a criada me levará até um belo quarto.Muito sofisticado por sinal. Suas paredes estavam decoradas com um papel de parede vermelho com detalhes dourados muito lindos. Tinha uma enorme cama de casal com um mastro clássico de madeira não invernizado.Ao ver meu estado em frente ao enorme espelho que se localizava perto da enorme janela do quarto achei que seria melhor ir para o banho, quando voltei já com um vestidinho que Maria tinha me dado( sim! finalmente descobri o nome dela) ela estava segurando outro; um vinho muito mais elegante e apertado na sintura . Ela mandou eu vestir pois hoje era uma data especial para Arthur - era o aniversário dele então me vesti e pus os acessórios que ela me dera - achei que o vestido estaria cheirando a naftalina pois parecia ter sido guardado durante anos . Mas pelo comtrario o vestido tinha exatamente o mesmo cheiro que as minhas roupas para minha surpresa o vestido tinha o meu cheiro.
A princípio achei estranho mas acabei esquecendo, afinal era tudo coisa da minha cabeça.
Fiquei enpresionada ao me olhar no espelho, estava muito elegante.- se minha mãe me vise ficaria orgulhosa, pois eu quando não me arrumo.- Maria ficará de me chamar quando fosse a hora de descer.
Sentei um pouco na cama mas acabei não resistindo e caindo no sono.

- Elizabeth! Como é possível! Elizabeth!Elizabeth!
Acordei assustada com alguém que estava gritando aquele nome novamente, levei uns 2 segundos para perceber que me encontrava de costas par um pessoa que respirava pesadamente.Quando me virei para a mesma estava com muito medo afinal eu não sou essa tal de Elizabeth.
Ao virar fiquei maravilhada com tamanha beleza. Como um " homem " poderia ser tão lindo! Tá legal que Athur não perde para ele nem um pouco ... - fui tirada dos meus devaneios quando o ouvi sussurar.
- como é possível? V...você! V...você está morta. Não está?
- EU NÃO ESTOU MORTA E MUITO MENOS TE CONHEÇO! SAI DE PERTO, SENÃO EU VOU GRITAR!!
- Se você não percebeu já está gritando- falou o tal rapaz- e como !
- SOCOROOO! SOCOROOO! ARTHUR! MARIA! ARTHUR! ALGUÉM ME AJUDE!
- PARA DE GRITAR ELIZABETH!
- EU NÃO SOU ESSA TAL DE ELIZABETH ME DEIXE EM PAZ SEU DOENTE MENTAL.- Lógico que eu chamei ele de doente mental , ficar chamando os desconhecidos de Elizabeth não é coisa de gente normal. Que cara doido , a Maria até da para levar em consideração porque a coitada tem bem mais idade que esse cara e...
- Com licença! A madame já acabou com o escândalo de criancinha?
- COMO OUSA FALAR ASSIM COMIGO? PELO MENOS EU NÃO SOU UMA TARADA QUE FUCA VENDO AS PESSOAS DORMIREM.
- À É ? PELO MENOS EU NÃO SOU UMA ADOLESCENTE MIMADA!
- EU NÃO SOU UMA ADOLESCENTE EU SOU UMA ADULTA MAIOR DE DEZOITO ANOS.
- VEM AQUI SUA LOUCA! - Falou o tal homem asqueroso que tentava me agarrar - Não se lembra da nossa estória meu amor ? Como vc pode ter esquecido? - sussurrou o tal no meu ouvido e por instantes me calei e me rendi pela aquela voz rouca, mas eu não podia deixar esse estranho me render e fazer oque quiser de mim.
- QUE ESTÓRIA MRU FILHO? PIROU ? NEM TR CONHEÇO!
- Mas eu te conheço como ninguém.
- PROBLEMA SEU - Gritei me virando de costas para ele e puxando meu braço com toda a força que tinha, logo que consegui pude perceber que só havia me soltado porque ele tinha deixado, assim pude correr em direção a porta e destranca- lá mas no instante que fiz isso senti uma força oposta empurrando a porta que bateu contra meu corpo e cai sentada no chão.
- Elizh..MELLYSSA VOCÊ ESTÁ BEM?- Falou Arthur se referindo a mim .
- Não...
- Oque ouve ? - perguntou Arthur se referindo ao sujeito asqueroso - Raphael responda quando eu perguntar! Oque você aprontou com ela?
- Nada maninho! Eu não fiz nada essa moça é que é louca!
- NÃO OUSE ME CGAMAR DE MANINHO! VOCÊ É ASQUEROSO SÓ O TOLERO NESSA CASA POR QUE PROMETI AOS MEUS PAIS.
- NOSSOS PAIS ! NÃO É PORQUE TE AMAVAM MAIS QUE SIGNIFICA QUE VOCÊ É O ÚNICO FILHO DELES.
- Não você tem razão não é por que me amavam mais é sim por eu te sido o filho que lutava pela felicidade deles ao invés de transforma-la em um inverno.
- Então tá mocinho! Pode ficar com esse título se quiser, eu não os suportava mesmo.- Antes que Arthur rebatece ele saiu .