Vivendo Entre normais

Comesando uma vida

                   Já se passaram duas semanas e nesses dias eu, arranjei um trabalho em uma padaria e estou pegando o aluguel de um apartamento, o que acho inútil porque os dois normais tem que  sempre deixar tudo mais difícil, a e também entrei em uma escola.
                  Era já a segunda semana de aulas, eu sentava bem no fundo, para que pudesse dormir até o recreio  sem ninguém perceber. Como sempre o sinal me acordou fui para a quadra já que não tinha nada para fazer, havia um garoto de cabelos pretos e olhos azuis sentado no canto da quadra, então fui falar com ele.
                 -Olá.
                 -O que você quer? - respondeu ele irritado, bufei e sentei do lado dele.
                 - Vocês normais são muito rudes
                 - O que você quer dizer com normais, você é estranha, e não é só pelo cabelo vermelho, você fala coisas sentido, e fala sozinha.
                 - Você percebeu, tem mais alguém que sabe bisso.
                 - Não. Sabe já falei demais com você, tchau.
Ele saiu, e logo depois o sinal bateu.
Voltando para casa comecei a refletir o que havia acontecido nessas duas semanas , em menos de horas meus dias mudaram completamente sentias falta de poder voar e me divertir com minhas amigas. Comecei a sentir algo molhado descer pelo meu rosto não era chuva, algo que escorias de meus olho e uma certa dor no coração difícil de explicar, eu queria logo ir para meu lar.
Chegando na porta de meu apartamento, havia um homem ao lado da porta, fui perguntar o que queria.
- O que aconteceu?
- Você é a pessoa que morando nesse apartamento?
- Sim . Mas o que você quer?
- A pessoa que você pagava o aluguel era um senhor muito velho e agora ele está morto. Como não tinha familiares até que tudo seja arrumado você não pode morar aqui.
Naquele mesmos momento ouvi uma voz atrás de mim dizendo " me desculpa " olhei rapidamente para trás mas não havia nada, depois entre para arrumar minhas coisa com uma certa dúvida, a voz que ouvi parecia a mesma do senho que havia me alugado a casa.