A Guerra Dos Nove Mundos

Entre Galhos e folhas na escuridão da noite

Então seu nome é lua. Me perdoe, Não conseguia me lembrar do nome de sua esplendida beleza. Helena você que me mostrou e falou sobre o nome dela. Onde deve estar você agora. Dormindo em seus aposentos ou presa a um estado presente que não deseja estar agora. Ainda posso sentir seu cheiro misturado ao cheiro das flores naquela noite, Onde tudo começou e onde tudo terminou, Sinto muito por não ter conseguido cumprir com a nossa promessa, A promessa que te buscaria aonde estivesse. Sinto a falta de seu abraço que me confortava, Suas mãos macias que percorriam sobre meu rosto chegando até meu peito. Meu coração batia mais forte nesse momento. Preciso voltar para casa. Minha velha casa que foi queimada pelo soldados de seu pai. Ela se encontrava as margens do rio que percorria um longo caminho das montanhas até chegar as margens de onde era sua casa. desaguando pelas planícies chegando perto no castelo do Rei. 

No Inverso. Os ventos frios e impiedosos congelavam o rio dando a ele uma forma solida e frágil ao peso de humano que o tocasse. As pequena gotas de água congelada caiam sobre ele. O deixando mais linda e perigoso para os seres da floresta ao redor de minha casa e aos Humanas que poderiam com seu peso rachar o gelo do rio e se afundando ate morrerem de frio e sem ar. Na primavera podia sentir a brisa leve entrar pela a janela do meu quarto e tocar em meu rostos, podia ouvir no lado de fora os cantos dos pássaros logo ao nascer do sol, Quando eu me levantava e não ouvir suas cantorias me despertava um pequeno vazio em meu peito me fazendo lembrar de que sempre me deito em minha cama, os pensamento de que acordarei pela manhã sozinho novamente. Não saber quem foram os criadores de minha existência, não saber quem sou eu de verdade, de onde eu vim. Só me lembro de um inverno rigoroso onde eu estava caminhando no meio do nada, e perder a consciência por causa do frio. e depois acordar aqui com uma fogueira acessa na sala e eu deitado perto dela. Quem fez isso poderia ter resposta de onde eu vim. mas quando acordei não tinha mais nada do que a fogueira e um caldeirão de sopa. A pessoa que me salvou daquele frio poderia ser meu pai ou até mesmo minha mãe. Já faz tanto tempo que não me importo mais com memorias que me fazem adoecer meu coração de tanto ódio e raiva. Se seria esse o destino feito para mim, pelos os deuses. Não teria nada que eu faço ou fizesse que mudaria a minha historia. 

Eu tentei mudar minha historia com Helena, Ser alguém que outra pessoa pudesse dizer que me amava. Essa pessoa foi Helena. Se ela não fosse tirada de meus braços por seu pai. Eu estaria com ela feliz e amanda cada momento que nós poderia fazer juntos. Mas o destino e objetivo e frio como o inverno que acordei naquela casa. E agora estou perdido aqui, sem saber quem eu sou. Acorrentado e me torturando com memorias de pessoas que passaram em minha vida que devem nem me reconhecer mais.