Capítulo 9

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"Posso entrar? Está chovendo e frio aqui fora." Harry murmurou. Estava nítido que Louis não o queria ali, o menor estava cansado psicologicamente, mas também estava nítido que Harry estava sem jeito.

Louis se escorou na porta e deu espaço para o maior entrar.

O francês estava sim com raiva. Muita. Mas ele não tinha argumentos contra para o tal sentimento que estava o fazendo querer bater a cabeça do cacheado na parede. Seu gênio era forte, abusado, mas em situações que ele tinha controle e justamente nessa é que ele precisava da sua mãe para o dar conselhos.

"Eu- ahn, tem umas toalhas no meu quarto... vou pegar para você e-" O menor foi cortado, enquanto caminhava para as pequenas escadas.

"Não precisa, estou bem eu só-"

"Eu vou buscar as toalhas!"

Com isso, Louis subiu e retirou duas toalhas limpas de seu guarda-roupa, passou as mãos pelos cabelos que logo cairam na testa de novo e respirou fundo, tentando manter a calma.

"Uh, vamos lá Louis." Sussurrou para si mesmo e desceu novamente até a sala. Independente de sua raiva, ele não queria que Harry pegasse uma doença pela pouca chuva e o frio que tinha tomado. Louis era bem protetor e talvez seja um erro, ou não.

"Obrigado." Harry murmurou pegando as toalhas que Louis estendeu à ele e passou uma delas em seu cabelo, enquanto a outra continuava firme em sua mão.

Um silêncio atingiu o cômodo e Louis estava torcendo para que isso tudo acabasse logo, que seus filhos chegassem e ele pudesse dormir abraçado com as duas bolinhas. As coisas darem errado para ele o deixava sensível até demais.

"Louis por que saiu da minha empresa daquele jeito? E que história é essa de meu funcionário?" Harry não queria mais fazer cena e fingir que estava tudo bem, ele não estava entendendo o ponto de Louis, Louis já queria parar com sua cena de uma pessoa calma.

"Não estou te entendendo, Harry. Queria que eu saísse como? Acho que só tenho como alternativas o elevador para sai-"

"Droga, pare de sarcasmo! Estou falando sério."

Harry tinha uma expressão seria, colocou as toalhas no sofá e cruzou os braços. Automaticamente Louis mudou sua expressão calma para uma severa e riu sem humor.

"Qual é Harry? Estou falando a verdade. O lance de funcionário foi apenas para não quebrar o clima entre você o seu cliente, já que tudo ali era bem profissional, não é?"

"Já vi que não vai dar certo." Harry revirou os olhos e continou. "A culpa não é totalmente minha, tudo bem? Ele me convidou para um pub e eu não levei isso com malícia eu só- Eu aceitei pois minha cabeça estava cheia e a bebida ia me ajudar a relaxar... eu não sei mais o que aconteceu! Se tinha droga no whisky, eu não sei! Se ele colocou algo lá eu também não sei, meu Deus acredite em mim. Eu não fui com outra intenção nessa porcaria de jantar a não ser para resolver os problemas da empresa e impedir os problemas futur-"

"Chega, Harry! Eu já entendi, mas não temos nada! Não precisa me dar satisfações só por que a porcaria da sua consciência pesou. Caralho eu- para de querer me confundir mais. Por que você veio aqui? Vai embora. Eu não quero ser um estúpido com você porque não tivemos nada, eu não tenho esse direito, então para de me fazer repen-"

Louis foi interrompido pela boca de Harry contra a sua. O menor rapidamente tentou afastá-lo, mas Harry foi mais esperto, já prevendo que isso aconteceria. O maior usou a vantagem de forças que ele tinha em cima do menor e o empurrou contra a porta, invadindo a boca do francês mesmo quando ele tentava se debater.

Building About Flowers (L.S)Onde histórias criam vida. Descubra agora