O Futuro está a Nossa Espera!

Talvez eu tenha que ser diferente.

Eu acordei com um galo cantando e me assustando, essa era nova e irritante. Me levantei indo para o banheiro fazer minha higiene matinal e depois comecei me trocar, peguei uma calça jeans preta meio rasgada e uma blusa seguida por um moletom marinho com algumas escritas.

Desci e fui para a cozinha minha avó estava preparando o café da manhã, me sentei e me servi um pouco de café com leite bem claro e peguei um Bacon.

- Bom dia - falo com a boca cheia, ela ri e me olha.

- Bom dia querida, esta bom o seu café? - pergunta se servindo de suco de laranja e algumas panquecas.

- Esta ótimo, cadê o vovô?  Não o vejo faz tempo, nem veio me receber - reclamo de leve e ela sorri notando a minha pequena manha.

- Ele trabalha cedo minha filha, o chefe dele pede para ele ir todo dia bem cedo o bastante para você nem conseguir estar acordada- rio fraco, volto a comer fazendo o silêncio voltar a mesa.

Ao terminar de comer voltei para o quarto para escovar os dentes e desço com uma bolsa.

- Vamos aonde? - pergunto quando ela pega a chave do HB20 vermelho e fosco.

- No shopping, você precisa de novas roupas, essas são muito pretas e escuras - fala entrando no carro, reviro os olhos e entro também.

No caminho até o shopping falamos ou melhor discutimos as cores que eu deveria usar. Que seriam mais ou menos essas: Rosa, Verde, Laranja, Vermelho e Azul.

- Eu nunca vou usar laranja, não é uma cor que eu goste digamos assim e eu gosto de preto e cores escuras - falo olhando para a janela.

- Mas os seus cabelos merecem destaques melhores do que preto, vermelho ia ficar lindo - fala estacionando eu apenas sorrio fraco para ela e desço.

Minha avó era uma mulher muito ativa, mas ela não conseguia mesmo parar de falar, nunca, ela passou o caminho interio falando de minhas roupas novas até que passamos numa loja de vestidos de baile.

Eu soube que ia ter um na cidade de Londres e que nossa família era meio que os convidados de honra por causa dos feitos no trabalho de meu avô. Ele era o braço direito do chefam de lá.

Minha avô me obrigou a entrar naquela loja, como que eu fosse um uma criança, me fez provar aquele vestido vermelho com brilhos e um salto preto. Eu estava linda pelo o que disseram, eu tinha amado mas mesmo sem dar a minha opinião minha avó já tinha pagado.

Saimos de lá e fomos ver um plano celular para mim, pois eu não tinha um. Ela comprou um iphone 6 para mim, ela me tratava como uma filha não como sua neta.

- Não precisava gastar tanto comigo vó eu não mereço tudo isso - falo e ela nega, para ela era bom poder gastar, pois não tinha com quem gastar fazia tempo.

Voltamos para casa conversando sobre tudo, mas antes de parar em casa andamos mais um pouco meio longe da nossa casa.

Ela parou em frente a uma mansão,olhei para ela admirada com o seu  tamanho e beleza, ela desceu e logo depois fui eu.

Um senhor com uns 55 anos nos atendeu na porta pedindo para entrar que o Sr: Martinez já descia para nos receber.

Logo depois desceu um homem com 45 anos de olhos azuis penetrantes e cabelos loiros e bem penteados, alto com seus 1,87 de altura mínima.

Logo depois desceu uns dois meninos, um loiro igual ao homem mas com os olhos castanhos e o outro com cabelos pretos e despenteados e olhos azuis igual ao homem.

- Essa deve ser a Coraline acertei? - perguntou educado só sorri fraco concordando.

Os dois meninos estavam quietos e me olhando, os dois pareciam não ter muita diferença de idade talvez dois anos ou três.

- Sim essa é minha querida Cora Marcos, ela estava ansiosa para lhe conhecer - fala minha avó animada e eu a olho a punindo mentalmente.
- Que agradável, eu também estava a sua espera minha cara. Antes que me esqueça esses são Luke e Carter,  venham se apresentar para nossa convidada - fala os olhando com uma cara de bravo.

Os dois vieram aqui e pegaram minha mãe beijando-a e logo se apresentando.

O loiro era o Carter o irmão mais novo que iria ir para a escola comigo, o moreno era o Luke e já estava na faculdade.

- Me chamo Coraline Peters, mas podem me chamar de Cora -  sorri mas os dois me olhando me dava medo, angústia.

Minha avó foi com o Sr: Martinez para a sala me deixando sozinha com os dois, quando vejo já não estavam mais lá.

Fiquei olhando para os lados procurando alguém mas não vi ninguém, então comecei a olhar as fotos que lá tinha e os quadros, tinha um que me chamou atenção era de uma mulher em preto e branco com os olhos vermelhos penetrantes, lindos de fato.

Fiquei admirando os quadros e as fotos, tinha fotos bem antigas, uma me chamou mais atenção, estava toda a família deles pelo o que notei.

Andei por toda a sala até ficar entediada, então comecei a procurar a porta para ir pro jardim encontrei e sai de lá. Fiquei olhando para as flores e árvores me sentei no meio dele.

- Você não devia estar aqui sozinha - fala alguém me assustando, olho para trás vendo Luke.

- Me deixaram sozinha lá, o que eu poderia fazer? - falo revirando os olhos e volto a olhar para as flores.

- Ficar lá - fala como se fosse óbvio, me deito e ele me olha nos olhos.

- Não sou obrigada a fazer nada - falo fechando os olhos.

Ele vai para perto de uma árvore e se encosta, noto que ele tinha um livro na mão e se senta.

Tenho certeza que já tinha passado um longo tempo, bem longo pois eu já tinha jogado todos os jogos de meu novo celular e matado 7 formigas que ameaçaram entrar em minha boca e contado 45 nuvens.

Me levantei e olhei Luke ainda lá lendo concentrado, andei para a porta e entrei na casa gigante.

- Pelo amor de Deus Coraline aonde você estava? - minha avó pergunta desesperada.

- Eu estava no jardim - falo como se nada tivesse acontecido.

Ela me abraçou forte e me deu um tapa no braço e respirou fundo.
Eu apensa ri fraco e olhei o Sr: Martinez ele me analisava de cima a baixo como se procura-se alguma resposta em mim.

- Vamos? - pergunto e ela nega.

- Vamos ficar aqui, Marcos nos convidou para o jantar - fala e eu sinto uma sensação ruim.

Marcos como minha avó chamava me olhava sério, me analisava a todo minuto, cada movimento que eu fazia ele olhava.