Cap. 2

34 5 1
                                    

Voltamos pra casa depois disso tudo,nós já tava apreensivo pela a ameaça que o traficante la tinha feito , chegamos no nosso barraco, o Rodrigo explicou tudo pra a nossa mãe que não ficou nada legal com a historia.

R- Nós não teve culpa mãe.

Ela ficou calada limpando os machucados do Calebe, até que disse:

Marta: Olha aqui, agente vai voltar pra rua, porque eu prefiro passar fome, do que ver vocês envolvidos com essa gente.

Calado nos tava, calado nos ficou, ela passou mas alguns minutos limpando os machucados do Calebe que já estava bem melhor, então eu e ele saimos pra dar uma volta no morro.

D- Fica assim não Lebe (assim que eu chamava ele.), você ta quase bom, jaja você vai poder voltar a jogar bola eu vi, o goleiro do Flamengo gostou de você.
C- A mãe é que está certa Dú, tenho que arrumar um trabalho direito.

Foi só ele terminar de falar, que só ouvir o barulho tiro e o Calebe caindo no chão, atiraram no meu irmão, por pura inverja só porque ele era bom, só porque ele jogava futebol bem.

D- Calebe? Lebe? Fica em pé lebe. Lebe? levanta calebe por favor LEBEE...

Depois disso eu fiquei muito mal, aliás quem não ficaria ver seu irmão ali no chão sem vida e não poder fazer nada.

2 dias depois...

R- Eu vou matar,aquele filho da puta mãe.

M- Arruma as tuas coisas agora, eu já perdi um, dois eu não vou aguentar, some daqui Rodrigo agora.

Como eu Duca fiquei? Destruido, perdi um irmão e agora o Rodrigo vai embora, chorei muito e o abracei forte, fui la pra laje pensar um pouco, daquela localidade dava pra ver a praia de Ipanema a paisagem mais linda, como eu posso dizer lá era onde eu ficava pensando e só assim esquecia um pouco dos meus problemas e pensava neles também.

Se passaram alguns dias e o Rodrigo tava morando na rua perto da praia de Ipanema, eu sempre passava por la para ver ele, hoje mesmo tinha ido vê-lo.

R- Chegou na hora certa ein, aqui oh achei na praia e guadei pra você - ele me entregou um livro que quando abria o mesmo virava um castelo de papel.

D- Um castelo!
R- É com princesa e tudo.
Depois li o que tava escrito com um pouco de dificuldade.
D- Era uma vez um reino. Rodrigo reino é o pai da princesa?
R- KKKKKKKK... Qual é? Vamo embora dar um mergulho?
D- Eu não posso, está quase na hora do colégio e estou de uniforme.
R- Hum... Tá de cueca?
D- Tou ué.
R- Tira o calção então, oh quem chegar por último lá é a mulher do padre.
D- Mas o padre não tem mulher.
R- A é mané.

Saimos correndo pro mar, nos divertimos demais naquele dia.

Os dias se passaram e foram uns dos melhores da minha vida, todo dia eu ia ver o Rodrigo, minha mãe tava mas conformada com a perda do Calebe.
Hoje, passei o dia vendendo cachorro-quente com o Rodrigo e olhando os carros do povo lá, ganhei até uns trocado, pela noite subi o morro contando a grana até que uma pessoa nada agradável me barrou o traficante que matou o meu irmão o Calebe.

Xxx- Qual é menor?
Xxx- Tá roubando a igreja é muleque?
Xxx- Dá o caralho do dinheiro pra cá.

Sai correndo mas pela minha má sorte me pegaram.

Xxx- E rapa, tu tá pensando que vai pra onde? - apontou a arma na minha cabeça.
Xxx- Me da a porra do dinheiro. Tu que ir pro inferno igual o teu irmão foi? Ou virar mendigo? Me da a porra desse dinheiro agora!
Xxx- Qual é Neguim? Vai matar o muleque?
- A Intão o nome dele é Neguim, nome apelido sei lá o que mas do mesmo jeito é brega hahaha - pensei.

Neguim- Tu cala a boca.

Depois de dito isso tomou o meu dinheiro e disse:
Neguim- Oh, o tu diz pra aquele safado do Rodrigo, que eu vou panha ele e não chora olha pra mim que eu tou falando nessa porra ne pra chorar não.

...

Você leu todos os capítulos publicados.

⏰ Última atualização: Feb 07, 2016 ⏰

Adicione esta história à sua Biblioteca e seja notificado quando novos capítulos chegarem!

Era uma vez...Onde histórias criam vida. Descubra agora