(Traiçoeira e Vulgar- Capítulo 22)

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Pedro Monteiro está fumando um cigarro com vista para o Farol da Barra na sacada do condomínio onde Cora mora. Ela pediu-lhe para que ficasse à vontade, serviu-lhe do seu melhor Whisky Cubano e se trancou na toalete, dizendo não demorar.

Essa mulher é estranha... Mas não posso perder a oportunidade de desfrutar dela, caso contrário nunca mais pegarei uma mulher tão linda e elegante na minha vida. — Pensava admirando a linda paisagem do sétimo andar.

Sei lá... Tudo muito estranho! Como uma mulher como ela poderia gostar de mim? Sim, porque ela deixou bem claro que eu era o tipo de cara que gosta de se relacionar e se divertir. Passou o caminho todo me elogiando. Percebi ela desejando estar nos meus braços e vi ela se arrepiar falando abertamente sobre o assunto. Não sei se minha ex-sogra pediu que fizesse algo comigo. Sim! Não confio naquela família, aliás, não confio em ninguém e por isso estou aqui, para ver o que pode acontecer. Essa mulher é diferente. Ela é segura nas palavras. Me passou segurança em tudo que dizia e também atiçava meus instintos. É uma gata sexy!

Ela está voltando!! Esse batom vermelho desenhando sua boca. Meu Deus! — Pensei sentindo o calor tomar conta do meu corpo.

Não vai me prestigiar? Disse se aproximando.

Cora veste apenas um roupão, cabelos secos e presos para cima.

Eu seria o cara mais louco se não fizesse isso por mim.

Por nós! Tudo que fizer daqui pra frente será por nós, querido. — Disse me agarrando e me jogando no sofá.

Do que está falando? A minha ex-sogra tem a ver com estarmos aqui?

Não! Aliás não devia dizer sogra? Ou desistiu de ter Luna nos braços?

O que você tem a ver com isso? Você está me deixando curioso. Gosto de mulheres que despertam isso em mim. Hehe Falei segurando na cintura dela.

Cora está em cima de mim.

Tenho tudo a ver! Talvez até mais do que você pensa. E não... Aquela mulher cafona não tem nenhuma ligação comigo. A tonta nem sabe quem sou. Caiu direitinho no papo da cliente que precisa urgentemente de uma cabeleireira.

E quem é você? O que quer de mim? Não estou gostando dessa sua conversa. — Falei levantando e empurrando ela para longe.

Eu sou a esposa de Apolo! O cara com quem a sua namorada passou a noite inteira. Disse se aproximando de mim.

O quê? Ela passou a noite com aquele desgraçado? Você é a esposa dele?

Nem precisei entrar em detalhes. Como você é rápido! É desse tipo de homem que eu precisava para balançar a minha vida.

Aquela vadia! Eles vão se arrepender de terem me colocado chifre.

Olha quem fala! Não foi você mesmo quem a traiu naquela festa?

Aquela garota é maluca! Ela odeia a prima e só quis se vingar. Eu sou homem...

E como você topou? Não deveria ter se metido nisso. Você abriu o caminho para que os dois ficassem juntos. Ai, que ódio de você! Eu mesma faria sexo fácil contigo só para impedir esse desatino. Mas temos que dá um jeito para consertar. Disse se aproximando do luxuoso bar.

Pois é! Vacilei feio. Aquela vadia ficou me pressionando. Dizendo que se eu não ficasse com ela naquela noite, iria dizer para o tio que me viu escondido no quarto de Luna. Se ele soubesse disso, nunca mais teria entrada lá, pois foi a única condição imposta no namoro.

O ECLIPSE - APAIXONADA PELO DOUTOROnde histórias criam vida. Descubra agora