P. O. V. Kamylla
Ponho um filme na netflix, me deito na cama relaxando e começo a asisitir o filme.
Fico lá de boa relaxando até que... ouço batidas na porta.
- A pessoa não pode mais nem deitar na cama e assistir um filme... - levanto da cama bufando e abro a porta.
- Oi... - Guto fala do outro lado coçando a nuca.
- O que é?! - falo impaciente.
- Ah que recepção maravilhosa... também, com uma pessoa tão gentil - ele fala irônico.
- Você bate na minha porta as 16:00 p.m. enquanto estou assistindo meu filme lindo e maravilhoso e espera que eu te receba na maior animação, te convidando pra entrar e sendo gentil? - falo irônica.
- Okay.... essa parte é verdade. - ela fala meio sem graça - então... será que eu posso entrar?
- Pode... - abro a porta.
- Valeu. - ele fala entrando meio sem jeito.
- Então... o que você faz por aqui? - falo já deitada.
- O Paulo saiu, eu tava de passagem... resolvi dar um oi. - ele sorri ainda sem graça.
- Então oi. - seguro o riso.
- Pois é... - ele coça a cabeça ainda sem graça.
- Por que você está sem graça? Eu nunca te vi sem graça... é por minha causa? - sorrio convencida.
- Er... claro que não... é que eu... -ele cora - que filme você está assistindo? - ele muda de assunto.
- A culpa é das estrelas - falo pra ele.
- Você gosta de filmes românticos? - ele puxa assunto.
- Não, não... eu gosto de ver as pessoas morrendo com câncer mesmo... é tão lindo... - debocho e não rimos.
- Você é sempre irônica assim? - ele ri.
- Eu?! Do que você está falando? - me faço de desentendida.
- Você mesmo. - ele ri. - Agora, que tal assistirmos o filme?
- Seria ótimo mesmo. - falo e ele se deita donmeu lado na cama.
Fico meio sem graça e afasto um pouco.
Continuamos assistindo o filmeaté uqe acaba.
- Você tava chorando? - ele me pergunta meio duvidoso.
- Eu? Claro que não. - falo com o olho vermelho.
- Sei... - ele ri fraco.
- Então, você já tinha assistido esse filme antes? - ele pergunta.
- Sim, muitas vezes. - falo sorrindo. - e já li a maioria dos livros do John Green também.
- Ah, você gosta de ler?
- Sim, bastante... escrevo às vezes também.
- Ah, que legal. Quero ler suas histórias algum dia.
- Eu não escrevo pras pessoas lerem, escrevo só pra desabafar mesmo.
- Ah, mas você deve escrever bem. Você se expressa tão bem. - ele fala sorrindo.
- É... - falo indiferente.- Sabe... eu gosto bastante do seu jeito, sarcástica, sem medo de expressar sua opinião, sem medo do que os outros vão pensar... - ele se aproxima.
- É... pois é - fico meio sem graça.
- E além de ser linda por dentro, é por fora também... - ele vai se aproximando mais e tenta me beijar.
- Guto, não. - viro o rosto.
- Eu... disse algo errado? - ele fala preocupado.
- Não, eu só... não quero. Não é nada com você, eu que não quero.
- Ah tá... eu só... - ele tenta se explicar.
Ouço batidas na porta.
- Eu... vou abrir. - me levanto e abro a porta.
- Oi mylla. - a Letícia fala do outro lado e entra.
- Oi... - Paulo fala ainda no corredor.
- Guto? - Lê fala surpresa - Você por aqui?
- Nós... estavamos... - ele fala ams eu o corto.
- Assistindo um filme! Só isso. - falo pra ela.
- Ah tá bom. - assinto.
- Então... eu já vou indo - Paulo fala - Tchau lê, valeu o passeio. - ele pisca pra ela.
- Obrigada mesmo - ela dá um beijo na bochecha dele. - Até amanhã.
- Eu acho que eu já vou... - Guto fala saindo do quarto - Até amanhã. - ele fala e sai com o Paulo.
- Então... como foi o passeio? - eu pergunto pra ela.
- Foi bom... ah... - ela me estende uma sacola. - trouxe seus chocolates.
- Ah... que bom! - eu pega a sacola e abre. - meus preferidos... obrigada!
- De nada. Mas e aí? O que o Guto tava fazendo aqui? - ela fala se sentando na sua cama.
- Nós... estávamos assistindo um filme... eu tava na verdade, mas ele chegou e eu deixei ele entrar e assistir comigo. - falo meio sem graça.
- Sei... só isso mesmo? - ela arqueia uma sobrancelha.
- Na verdade... - falo e ela se vira pra mim com os olhos arregalados - ele tentou me beijar.
- Ah meu deus... e você? - ela pergunta ansiosa.
- Eu não deixei - falo indiferente.
- Como não? - ela diz indignada. -por que não?
- Por que eu não quis - falo óbvia - Você sabe que ele tem fama de galinha e já pehou quase todas as meninas da escola né?
- Sei... mas... - ele fala confusa.
- Eu não vou ser só mais uma pra ele! - falo decidida.
- Se você pensa assim... quem sou eu pra argumentar... - ela levanta os braços em forma de rendição.
- É... agora vamos dormir! - eu falo pondo o pijama.
- É melhor mesmo - Ela põe o dela também.
- Boa noite - me deito.
- Boa! - ela se deita na cama dela.
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P. O. V. Narrador
- Kamylla!!! Acorda!! - Letícia diz sacudindo a amiga.
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Reviravoltas da Vida
Teen FictionManuela era uma garota exemplar. Tanto quanto amiga, namorada e principalmente como filha. Até que um erro cometido pela mesma pode mudar toda a sua vida com apenas uma transferência de Colégio.