Capítulo 6 - Oficial

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P. O. V. Kamylla

Ponho um filme na netflix, me deito na cama relaxando e começo a asisitir o filme.

Fico lá de boa relaxando até que... ouço batidas na porta.

- A pessoa não pode mais nem deitar na cama e assistir um filme... - levanto da cama bufando e abro a porta.

- Oi... - Guto fala do outro lado coçando a nuca.

- O que é?! - falo impaciente.

- Ah que recepção maravilhosa... também, com uma pessoa tão gentil - ele fala irônico.

- Você bate na minha porta as 16:00 p.m. enquanto estou assistindo meu filme lindo e maravilhoso e espera que eu te receba na maior animação, te convidando pra entrar e sendo gentil? - falo irônica.

- Okay.... essa parte é verdade. - ela fala meio sem graça - então... será que eu posso entrar?

- Pode... - abro a porta.

- Valeu. - ele fala entrando meio sem jeito.

- Então...  o que você faz por aqui? - falo já deitada.

- O Paulo saiu, eu tava de passagem... resolvi dar um oi. - ele sorri ainda sem graça.

- Então oi. - seguro o riso.

- Pois é... - ele coça a cabeça ainda sem graça.

- Por que você está sem graça? Eu nunca te vi sem graça... é por minha causa? - sorrio convencida.

- Er... claro que não... é que eu... -ele cora - que filme você está assistindo? - ele muda de assunto.

- A culpa é das estrelas - falo pra ele.

- Você gosta de filmes românticos? - ele puxa assunto.

- Não, não... eu gosto de ver as pessoas morrendo com câncer mesmo... é tão lindo... - debocho e não rimos.

- Você é sempre irônica assim? - ele ri.

- Eu?! Do que você está falando? - me faço de desentendida.

- Você mesmo. - ele ri. - Agora, que tal assistirmos o filme?

- Seria ótimo mesmo. - falo e ele se deita donmeu lado na cama.

Fico meio sem graça e afasto um pouco.

Continuamos assistindo o filmeaté uqe acaba.

- Você tava chorando? - ele me pergunta meio duvidoso.

- Eu? Claro que não. - falo com o olho vermelho.

- Sei... - ele ri fraco.

- Então,  você já tinha assistido esse filme antes? - ele pergunta.

- Sim, muitas vezes. - falo sorrindo. - e já li a maioria dos livros do John Green também.

- Ah, você gosta de ler?

- Sim, bastante... escrevo às vezes também.

- Ah, que legal. Quero ler suas histórias algum dia.

- Eu não escrevo pras pessoas lerem, escrevo só pra desabafar mesmo.

- Ah, mas você deve escrever bem. Você se expressa tão bem. - ele fala sorrindo.
- É... - falo indiferente.

- Sabe... eu gosto bastante do seu jeito, sarcástica, sem medo de expressar sua opinião, sem medo do que os outros vão  pensar... - ele se aproxima.

Reviravoltas da VidaOnde histórias criam vida. Descubra agora