City & Innocent Brother

Prólogo.

Oiii Oiii, estou aqui com mais uma fic. Yaap. Sou uma pessoa que tem muita criatividade, haha.

Espero que gostem. Beijos de açúcar.

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20/02/2002. - Casa da família Styles-Tomlinson.

Os sons se misturavam, criando um agradável e calmo ritmo. As folhas das árvores se movimentavam com o vento e caíam ao chão, formando uma grande camada de folhas que cobria o mesmo. O tempo estava nublado naquele dia, em especial. Algumas rajadas de vento, entravam pelo vão da janela aberta e sopravam no rosto do pequeno ser que, ali tranquilamente dormia.

Se remexia na cama, sentindo o frio se acomodar no quarto. Era realmente tentador quem o olhasse. Pequeno e mais pequeno, formando provavelmente a pessoa mais linda já vista na face da terra. Cada traço de seu rosto, cada pequeno detalhe, tudo contribuía para o tornar assim. Visto que tinha apenas seis anos de idade, sua beleza iria realçar muito mais. Mas para o cacheado, tudo que ele via a sua frente era a coisa mais bela já inventada pelos deuses.

Seus pensamento, sempre foram seus maiores segredos e sua mente, sua maior ouvinte. Não podia apenas olhar para aquele ser pequeno e frágil a sua frente, sem sentir o coração palpitar e a respiração trancar, enquanto formava um nó em sua garganta. Ele sabia que o que sentia por seu irmão era forte, e superava qualquer coisa já sentida por si mesmo. Olhando de relance para onde o pequeno se encontrava dormindo serenamente, ele pode ter certeza que o protegeria de qualquer mal que o mundo criasse.

Os dedos da pequena mão branca e gordinha se fecharam ao redor do ursinho - que ele segurava - e o puxaram para mais perto de si, enquanto ele choramingava baixinho algumas palavras desconexas. O cacheado sorriu, mostrando as covinhas fundas que, formavam em sua bochecha e os dentes extremamente brancos e alinhados corretamente. Caminhou até a cama e olhou para a criança deitada ali, franzindo as sobrancelhas e passando a ponta da língua entre os lábios quando viu o pequeno com seu olhinhos abertos e cheios de lágrimas. Comprimiu os lábios, tornando-os em uma linha reta, se abaixando no mesmo instante e pegando o ''bebê'' no colo.

Ele sabia que apenas sua presença acalmava o mais novo, deixando o clima mais suave e tranquilo. No momento em que o bebê sentiu o contato dos braços fortes em torno de si, o choro cessou e ele apenas soltou algumas fungadas, enterrando a cabeça no pescoço do mais velho. O sorriso lançado ao cacheado fez com que suas pernas bambeassem e o coração batesse em uma velocidade incrivelmente rápida.

– Oh, meu amor...– Falou enquanto fazia carinho nos cabelos do pequeno em seus braços. Ouviu uma fungada e logo depois os bracinhos rodearam seu pescoço e o nariz arrebitado se esfregou na pele clara e macia abaixo de seu queixo. Suspirou pesarosamente antes de continuar a falar. – Shh, está tudo bem. – Falou com suavidade enquanto levava sua mão até a cama e pegava o ursinho que estava apoiado no canto, - ao lado do travesseiro - do pequeno ser de olhos azuis.

Os olhos sem sombra de dúvida eram o ponto fraco do maior. Aqueles olhos que refletiam uma luz própria e transbordavam os mais repletos sentimentos.

– Hally. – Falou o mais novo com sua voz manhosa, enquanto acariciava os cabelos perto da nuca do cacheado. Causando um arrepio desde sua espinha até a sola do pé. – Hally. – Chamou novamente, porém dessa vez olhando com seus olhos azuis banhados a lágrimas.

– O que foi, meu amor? – O soluço foi o suficiente para o maior perceber que o pequeno em seu colo estava sensível. Ele chacoalhou o ursinho na frente do mais novo, e viu um pequeno sorriso surgir no meio das fungadas e lágrimas derramadas por seu olhinhos cor do céu. – Hally ama você, meu boo. –Falou com a voz manhosa, passando o nariz no pescoço do irmão, ganhando um arrepio como recompensa. Sorriu grande, distribuindo beijos e carinhos por ali, antes de levantar o rosto e se deparar com a cena mais linda já vivida por si.

Cabelos castanhos levemente bagunçados, testa franzida, olhos fechados, cílios tremelicando, nariz arrebitado e lábios entreabertos. A cabeça jogada para o lado e as mãozinhas segurando os ombros largos do cacheado. Ele poderia observar aquela cena por milhões de anos seguidos que jamais enjoaria.

– Você gosta disso, uh? – Roçou os lábios no pescoço do menor ouvindo a respiração calma e serena do mesmo. – Já está melhor? – Perguntou acariciando a bochecha rosada e vendo os olhos azuis aparecerem em sua visão.

–Já. – Disse e suspirou pesadamente. – Sono. – Falou manhoso, arrancando uma risada baixa do mais velho.

Suas mãos ainda brincavam com os cachos de Harry e seus olhos se fixaram em um ponto aleatório. Ele podia ouvir as batidas rápidas do seu coração e sua respiração, pois o quarto estava em total silêncio.

– Mas agora está na hora do café. – O mais velho avisou, ganhando um bufo do menor. – Hey. – Repreendeu. – Isso não são modos. – Falou suavemente.

– Desculpa, Hally. – Um beijo foi depositado em sua bochecha, mostrando as covinhas no mesmo lugar. Os dedos redondos e pequenos do de olhos azuis foram em direção aos buracos formados, cutucando-os. – Elas são legais. – murmurou.

– Você acha? – Perguntou baixinho, ganhando um aceno de cabeça do menor a sua frente e sorriu mais largo ainda. – Então vamos tomar café, depois eu deixo você brincar com elas. – Falou e saiu do quarto com um pequeno e sonolento ser em seus braços.

O amor que era distribuído por todos, talvez tenha se juntado no coração do de olhos verdes e sido transferido apenas para um pequeno de olhos azuis. Porque, se pedissem para definir o que ele sentia, uma única palavra teria significado forte o suficiente para tal ato: 'tudo'.