Capítulo 8 Idade Antiga

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O período da Idade Antiga se estende de 4000 a.C. 476 d.C. Já haviam vestígios de civilizações bastante avançadas, mostrando estruturas de sociedades escravistas e de servidão coletiva.

O povo era marcado por uma realidade mística: a religiosidade dos egípcios, as buscas gregas pela perfeição, o retorno da natureza humana até a fundação do e a religião oficial do Império Romano, por exemplo.

Esse período iniciou com a escrita avançada e se estendeu até a queda do Império Romano do Ocidente.

Arte Egípcia

A arte egípcia foi marcada pela escrita avançada que consistia na criação de símbolos, os hieróglifos. Sendo politeísta e crendo na vida após a morte, sua arte era voltada para a criação de túmulos para faraós, estátuas de deuses, vasos antigos e uma arquitetura baseada em suas crenças.

A arte egípcia por um lado, é marcada pela escrita avançada e pela religião. Ela foi capaz de determinar o modo de vida, as relações sociais e hierarquias, direcionando todas as formas de representação artística daquele povo.

Eles eram politeístas, ou seja, acreditavam em vários deuses e esses poderiam mudar o curso de vida de cada um. Acreditavam, também, na vida após a morte. Baseados nisso, vemos túmulos, estátuas e vasos que eram deixados com os mortos. Toda a arquitetura egípcia, como exemplo, as pirâmides, eram edificadas sob contruções mortuárias, as chamadas tumbas. Elas eram idênticas às casas onde os faraós habitavam em vida. As pessoas de mais importante eram sepultadas nas mastabas, que deram origem às grandes pirâmides.

A classe social era dividida entre sacerdotes e faraós, fazendo parte da classe alta, e de comerciantes, artesãos e camponeses, e mais abaixo ainda da camada estavam os escravos. Esse império se iniciou com Djoser o Antigo Império (3200-2200 a.C.) seu contribuição foi transformar o Baixo Egito no centro do reino. O império é dividido em:

· Antigo Império - 3200 a 2300 a. C.

· Médio Império - 2000 a 1580 a. C. - as convenções e o conservadorismo mostravam esculturas e retratos que representavam a aparência ideal e não a real das pessoas.

· Novo Império - 1580 a 525 a. C.

Destaques que marcaram a imponência e poder do faraó:

· A pirâmide de , na região de Sacará, construída pelo arquiteto Imotep;

· Pirâmides do deserto de Gizé: Quéops, Quéfren e Miquerinos, sendo a maior a primeira.

· Esfinge do : uma representação do faraó , a mais conhecida.

· Pintura Egípcia

A arte, no período era padronizada, pois seguia critérios religiosos; assim, não se fazia uso da criatividade ou da imaginação. As pinturas eram anônimas e não registravam o estilo do artista, mas o faraó. A primeira regra a ser seguida era:

A lei da frontalidade: era obrigatória e consistia na representação de pessoas com o tronco de frente, os pés, a cabeça e as pernas ficavam de perfil. Portanto, não era uma arte naturalista. Na escultura, apesar das convenções, as estátuas eram representadas de acordo com os traços particulares da pessoa, principalmente a posição que ocupava na sociedade, trabalho e traços raciais.

Depois, no Médio Império, o Egito apresentava suas esculturas e retratos com uma aparência ideal e não real, como, por exemplo, os reis. Já no Novo Império, o ápice do crescimento egípcio, é marcado pela reconstrução de templos inacabados.

Um novo tipo de coluna, nos templos mais conservados, Carnac e Luxor em homenagem ao deus Amon, se destacavam, pois eram trabalhados com papiro e a flor de lótus. Um dos monumentos que se destacaram foi o Túmulo da rainha.


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