Meu Querido Chefe

Capitulo 8- Mordidas

Coloco as malas na sala e vou direto para a cama deitar e tentar processar o que tinha acabado de acontecer. Ray naquele momento me fez esquecer-se de Nick, mesmo ele não sabendo. Meu celular toca, era Bete me ligando.

-Alô? - Falo toda sorridente e feliz.

-Amiga, sua cretina! -Aparenta estar brava.

-Oi, para você também Bete. -Dou risada.

-Posso saber o porquê a senhorita não retornou minhas ligações enquanto estava fora? -Pergunta curiosamente

-Ah amiga, essa viagem não foi como nós planejávamos. -Fechei a cara no instante que disse isso.

-Porque amiga? O que aconteceu? Me conta tudo! -Fala preocupada.

-Amiga vem aqui em casa é melhor.

-Tudo bem! Beijos.

-Beijos.

Passa alguns minutos e a campainha toca.

-Jenny... Jenny, abri logo. -Grita desesperada.

-Calma Bete, já irei abrir. -Abro a porta e dou um sorriso enorme.

-Amiga, que saudades. -Ela me abraça forte. -Comprei muitos chocolates os nossos favoritos, e ingredientes para fazer brigadeiro.

-A não acredito, era isso que eu queria. -Ajudo com as sacolas e coloco em cima do balcão.

Meu apartamento era simples, quando se abria a porta já dava de cara para a sala ela era de cor caramelada, e o chão era um piso tipo madeira, mas não era madeira real e do lado à cozinha americana era preta e branca, na sala havia um corredor no canto que dava para o meu quarto, banheiro e o quarto da minha mãe. A mesa de jantar era entre a sala e a cozinha, como disse minha casa era simples, mas muito confortável.

-Jenny, senta ai na banqueta que eu faço o brigadeiro, e ai você me conta tudo. -Ela manda.

- Ui tudo bem mandona. -Levanto as mãos.

Então eu começo a contar sobre o plano dela, e ela fica indignada que o plano dela não deu certo.

-Não acredito Jenny. -Ela para de mexer na panela. -Que não deu certo, a gente tinha planejado tudo, meu Deus. Mas também se fosse eu no seu lugar eu não iria saber onde enfiar a cara, um investidor chegou junto. -Ela ri. -Só por Deus mesmo em. -Ela ri de novo e volta a mexer na panela.

-Não tem graça Bete, você não sabe o final da história. -Olho bem chateada.

-Vish! Já vi que o final não é igual ao um conto de fadas. -Ela faz uma careta de "que péssimo".

- Está longe de ser um conto de fadas.

- Ok, então continua.

Continuo a história... Até chegar à parte em que eu e Nick brigamos no elevador.

- Bom, então ele saiu do elevador muito furioso, e me deixou plantada lá e eu gritando o nome dele e ele nem ligou. -Reviro os olhos.

- Mas que infantil, ele voltou para o colegial foi? Quantos anos ele acha que tem? Ele estava com ciúmes com certeza, anota ai o que eu estou falando. -Fala enquanto despeja o brigadeiro no prato.

-Pensei a mesma coisa, mas então passei pelo quarto dele e vi uma empregada com ele, e adivinha... -olho para baixo decepcionada.

-Ele ia... Ele ia? Transar com ela? -Fala indignada, a boca dela forma um O perfeitamente.

-Ah isso com certeza, ele apalpou a bunda dela, e depois olhou pra mim e fechou a porta na minha cara.

-Mas que... Mas que cretino amiga!