Capitulo 21 - Acredita em mim?

5.2K 390 10
                                    

Não sei como vou fazer isso, mesmo eu estando bêbada, enquanto Klaus contava sobre sua história consegui entender um pouco, e eu aqui sentava só pensava em ter Nick de volta em meus braços, agora que percebo que estou sem casaco vou congelar lá fora. Chego a casa dele. E toco a campainha, que por sorte ele está em casa, pois vejo seu carro a fora.

―Quem é? –Olha Nick com o rosto inchado. –Jenny, o que você quer aqui? Estragar mais ainda?

―Nick por favor, fala comigo direito. –Falo tremendo de frio.

―Direito? –Me olha com pena de mim estar tremendo. –Olha o que você fez, como quer que eu fale com mansidão com você? –Diz sério tentando conter as lagrimas.

―Nick ... Eu... –Falo tremendo. –Eu sinto muito, mesmo eu sabendo que não fiz nada de errado só a parte de não contar. Acredita... em mim. –Falo quase congelando.

―Jenny por favor, vai embora. –Me olha com desprezo.

―Por favor Nick, eu te amo, olha minha condição morrendo de frio para falar com você. –Falo enchendo meus olhos de lágrimas.

―Veio por que quis, disse que nunca iria te perdoar. –Dá um passo para tras. –Só me deixe em paz. –Fecha a porta na minha cara.

―Nick, não, por favor. Não, por favor.

―Jenny. –Grita Bete de longe dentro do carro. –O que está fazendo ai no frio? Vem já para cá.

―Não, eu prefiro morrer congelada. –Digo dramática.

―Para de ser boba e vem logo.

―Não, já disse. –Grito chorando.

―Jennyfer Baker, vem agora. –Me olha séria abrindo a porta do carro, quando começa a nevar mais forte, e corro para o carro.

―Só vim porque eu não estou afim de morrer. Não hoje. –Falo sentando no banco.

―Para de ser boba, Jenny. Eu não fiz isso como posso te provar? –Me olha com olhar triste.

―Me dá seu celular. –E ela deu. Entro em seu email, nos enviados, e não há nada lá.

―Para que queria? –A olho e começo a chorar descontroladamente.

―Desculpa, desculpa B, desculpa. –Entre choro e soluço deito em seu ombro e ela me abraça forte.

―Shh, amiga tudo ficará bem, tudo bem, se acalma. –Me consolava.

―Você me perdoa? –Falo engasgando de tanto chorar.

―É claro minha irmã. –Acaricia minha cabeça.

―Como fui duvidar de você? –Falo apertando os olhos forte, e cai mais lagrimas.

―Tudo bem amiga, alguém deve ter armado. É coisa da Dayana.

―Deve ser. –A olho. –E agora amiga estou sem Nick, como vou viver? Estou sem chão ele a minha base. –Volto a chorar em seu ombro.

―Vamos resolver isso, nós sempre damos jeito não é? –Seca minhas lágrimas.

Meu Querido ChefeOnde histórias criam vida. Descubra agora