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Arrrghhh! Esses meninos são uns babacas, ficam zoando nos duas o tempo todo. Eu não ligo mas parece que a Kate está bem magoada. Coitada.
"Por que eu não mato eles de uma vez por todas, fazendo assim um favor para o mundo" Simples, porque eu fico com Kate o tempo todo. Se ela ver que eu sou uma "psicopata" ah, qual é eu não faço isso por diversão. Faço isso por me vingar com quem meche comigo e com as pessoas que eu amo. A professora era desligada demais. Quando os meninos brigavam conosco ela apenas dizia: "calem a boca de vocês! Mas que merda o sinal daqui é uma porcaria..." Apenas dava as ordens e voltava a olhar aquele celular estúpido dela. Hihihi tive uma ideia.
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Esperei anoitecer e todos foram dormir. Exceto eu. Muahaha. Ah não reclame, brincar com os sentimentos de alguém pode ser divertido. A professora deixou o celular dentro da bolsa marrom que ela deixou perto de seu saco de dormir. Peguei o celular da mesma e me levantei. Minha vontade era de atirar essa droga para longe mas alguém poderia encontrar ela. A floresta era bem bonita. Tinha um lago perto do acampamento (do nosso grupo pelo menos). Eu amo lagos sabia? Então retirei a parte da tampa do celular (aquela parte de trás) e peguei a bateria. Sem essa porcariazinha o celular não funciona. Então atirei a bateria para dentro do rio. Não, não! Que droga. Se ela encontrasse o celular sem a bateria ela poderia duvidar que alguém fez algo. Então sem pensar de novo, peguei uma pedra e atirei o celular no rio. Tchauzinho, descanse em paz com a sua bateria. Tomara que nenhum bisbilhoteiro esteja acordado.
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Dia doce dia. Acordei com a professora soltando um grito agudo ao perceber que seu celular desapareceu.
-NÃO! MAS QUE MERDA!POR QUE!? DERA QUE ALGUM BICHO MALDITO PEGOU A DROGA DO MEU CELULAR!?- gritou ela. Acho que com isso todos acordaram.
- Han? O-o que aconteceu?- perguntou Kate, ainda sonolenta.
-ela perdeu o celular- falei num tom de riso, Kate solta algumas risadinhas. Ao contrário dos meninos, eles estavam gargalhando feito patos esganiçados. Que manés. A professora ainda nervosa anunciou que iríamos acampar em outro lugar de noite.
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Em certa hora da tarde (já estava meio escuro) a professora nos deixou sozinhos e foi procurar seu celular. Richard e Carlos ficavam nos provocando até que Kate decide procurar o banheiro mais próximo dali.
-por que fazem isso?- pergunto furiosa ora os dois babacas a minha frente
-por que é divertido, oras!- falou Carlos caindo na risada.
-seus manés...-sussurei
-ah então temos uma nervosinha?- provocou Carlos
-CALE A BOCA IDIOTA!- a raiva me dominou. Então eu dou um soco em sua cara.
- O QUE VOCÊ ACHA QUE ESTA FAZENDO SUA IDIOTA!?- perguntou Carlos massageando o local onde eu o soquei.
-Me vingando de vocês. Vocês magoaram minha amiga. Vocês mecheram com ela. Machucaram ela por dentro. Quem machuca meus amigos não sai intacto....- falei dando um sorriso um tanto demoníaco.
Os dois foram recuando a medida de que eu me aproximava.
-Boa sorte... Ah e o assunto se encerra aqui ok?-sussurei.
pouco tempo depois kate volta, a professora voltou alguns poucos minutos depois, triste, por não achar seu celular (nunca que ela iria achar).
Assamos marshmallows na fogueira e contamos histórias de terror.
-tem alguma, Naomi?- perguntou a professora.
-hum... Eu vi algumas na internet. Uma me chamou atenção. Contava de um assassino misterioso e seu passado sombrio. Ele era filho de assassinos cruéis que obrigavam ele a matar as pessoas. Então o garoto foge de casa, porém ele está louco por vingança. Mesmo não querendo ele se torna um assassino.... Dizem por aí que ele está por aí, vagando por algum lugar....- terminei com um ar de mistério.
- E adivinhe? O seu pesadelo é real, e ele está na sua o frente- completei mentalmente.
Os meninos contaram algumas histórias tentando nos assustar, eu fiquei com sono para falar a verdade, mas Kate ficou assustada. Após cormer os marshmallows (que a propósito, estavam uma delícia) fomos todos escovar nossos dentes e dormir. Antes de dormir pensei nas várias formas de me livrar daqueles dois idiotas... Tomara que eu tenha sorte amanhã

The InnocentOnde histórias criam vida. Descubra agora