"Pow" é o barulho da arma, matei o último zumbi que habitava a residência, Urameshi para de latir. Sigo em direção à cozinha e acabo encontrando uma lata de feijão congelada.
"uma lata de feijão, uma lata de feijão"- sussurro.
Não eu não estou louca não ainda é que se você ficar muito tempo sozinha como eu fiquei você acaba encontrando a necessidade de conversar sobre qualquer coisa com qualquer coisa.
Vou abrindo as gavetas procurando algum abridor de latas, porém acabo me cortando com uma ratoeira armada dentro da gaveta, murmuro de dor, seguro meu grito com tanta força que acabo sentindo uma lagrima percorrendo meu rosto enquanto tiro minha mão cuidadosamente da ratoeira não foi um corte muito profundo.
Pego então um perfume, e uma fita adesiva e sigo em direção a pia lavo meu ferimento com água e desinfeto com o perfume pego um guardanapo e ponho por cima do ferimento prendo-o com fita adesiva e amarro em volta o retalho de minha blusa que acabo de rasgar.
Urameshi me aparece com um rato recém morto por ele e o joga em meus pés, eu li dou um sorriso seria esta a melhor refeição que teríamos feito em 620 dias. Passamos um período onde só comemos ratos insetos por algum tempo nos primeiros dias do caos tivemos que ficar em nossas casas por dias talvez se não tivesse tido uma histeria coletiva tão grande a situação provavelmente teria sido controlada talvez eu não tivesse feito as coisas da qual eu me arrependo...
Abro o rato e vou retirando seus órgãos- eu me lembro do meu pai me ensinando a fazer isso ele era militar e me ensinou todas as técnicas de sobrevivência e eu o matei por mim para sobreviver bem não era mais ele, porém doeu, e se eu aguentei até aqui e fiz o que eu fiz pra continuar viva é o que eu vou fazer, vou lutar pra conseguir.
O sol se põe e escuto gritos desesperados, e urros de zumbis, eu sei, eu sei, eu deveria ter ido ajudar, mas neste mundo sobrevive o mais forte fisicamente e mentalmente, o mais fraco vira lanche!
Urameshi e eu finalmente podemos apreciar uma refeição –bem, uma que não nos deixaria presos em uma residência por conta de uma dor no estomago- estamos cansados depois do longo dia que tivemos então deixo meu fiel escudeiro dormiu um pouco enquanto exploro o resto da casa.
Entro em um quarto todo cor de rosa com um berço com um corpo de um "bebê monstro demoníaco", que mesmo sem dentes tenta me abocanhar, porém eu o mato, ele poderia chamar a atenção de outros como ele e não estou preparada para problemas.
Umas três salas logo após o quarto do "bebê" encontro um paraíso uma submetralhadora Thompson, com três cartuchos de munição cheios. E se Deus existe muito obrigada!
+++
Acordo com Urameshi rosnando para a porta é um dos demônios tentando abrir a porta e o fato de Urameshi ter me alertado acaba chamando a atenção de outros zumbis. Eles arrombam aporta e vêm todos atrás de mim.
Corro em direção à cozinha, e Urameshi atrás de mim. Fecho a porta e tento encaixar o cartucho na submetralhadora, e quando finalmente consigo encaixar o cartucho na submetralhador uma horda de zumbis consegue abrir a porta da cozinhe, e vêm efervescidos atrás de mim.
Rapidamente destravo a submetralhadora e atiro, porém não estou acostumada com o coice da arma e acabo dando um jeito no meu ombro direito , porém mesmo com dor continuo atirando, abro a porta dos fundos e saio correndo em direção ao carro, atirando em mais zumbis que me apareciam. Abro a porta do carro (um Nissan murano inicialmente laranja, mas agora simplesmente encardido de gosma de zumbi) e o primeiro a entrar é Urameshi vou em seguida, logo fecho aporta do carro e jogo a metralhadora nos bancos de trás.
Tento ligar o carro e nada, os motores devem estar cheios de sangue. Fico desesperada porque à medida que vou tentando mais zumbis vão aparecendo e começam a balançar o meu carro.
Fico sem fôlego. Finalmente, o carro resolve pegar e saio arrancando com o carro atropelando quatro zumbis na frente do carro, e desviando de outros vários ao redor. E lá vamos nós para outra viajem sem destino.
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Survive
Science FictionAmane é uma garota de 18 anos que ficou órfã por causa da mutação de um vírus conhecido com 4XVY, feita por cientistas russos "infectados por sua própria ambição". Filha de um militar e uma cientista Amane acompanhada apenas de medo e de seu cachorr...