capítulo 1

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POV Dulce


Eu acordei achando que tudo não passava de um sonho, que eu ainda tinha minha mãe comigo e que não iríamos nos mudar e nós éramos uma família feliz até que duas batidas na porta decide me tira dos meus sonhos


- Dul filha ta acordada?-disse colocando a cabeça para dentro do quarto.

-Oi papai- disse me sentando na cama vendo ele se aproximar de mim com um beijo no topo da minha cabeça- papai... a gente tem que ir mesmo?

-meu amor, a gente já falou sobre isso ok- disse acariciando seu rosto- eu preciso desse emprego, e outra, você vai estudar em uma boa escola, vai fazer amigos e quem sabe até arranjar um namorado- disse rindo

- e se ninguém quiser ser meu amigo?

-filha impossível, todos vão te amar- disse dando mais um beijo em sua cabeça e indo em direção a porta- termine de arrumar suas coisas, sairemos as 17:00

Tudo não podia estar pior, por que meu pai teve de aceitar aquele emprego de treinador? Eu jamais iria contra uma decisão de meu pai, afinal ele sempre me apoiava em tudo o que eu precisava, e era isso que eu faria o apoiaria, eu me levantei e decidi me mexer, não demorei muito pra por minhas coisas em ordem desci tomei café e decidi me despedir do meu único verdadeiro amigo, ao chegar na casa dele toquei a capainha e lá veio ele com um sorriso enorme me abraçar

-minha princesa- disse se soltando do abraço- você ta fazendo o que aqui?-dando espaço pra que ela entrasse

- me despedir- disse com meio sorriso

-hã? Como assim?-ele disse confuso - sua viajem não seria só no próximo mês?

- sim, se a escola que contratou meu pai não tivesse tanta urgência em apresentar ele para o time de futebol Americano

Passamos a tarde toda conversando, a companhia de Pablo era realmente agradável, eu sabia que ele gostava de mim, mais eu preferia te- lo como amigo, quando me dei por mim já era 16:54, estava atrasadíssima para ir embora, meu pai ficaria furioso com o meu atraso.

-Tchau Dulcinha, não esquece de me ligar- disse abrindo a porta- vem Ca me da um abraço- disse me puxando para mais perto de si, quando ia me soltar ele envolveu uma de suas mãos em minha cintura e com a outra seguro em minha nuca e me puxou para um beijo, um beijo sem línguas, só nossos lábios encostados, um beijo de adeus.

- Tchau Pablito, não se esquece de mim ta- disse rindo me afastando dele

- Impossível mi amore - ele disse acenando com as mãos

Para ou continua?

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