Capítulo 11

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Bia Narrando

Nathan: Alguém se arruma rapidinho.

Bia: O possível.

Nathan: Vamos? -abre a porta do carro pra mim-

Bia: Você tomou café?

Nathan: Não.

Bia: Vai tomar seu café, Nathan.

Nathan: Eu não estou com fome.

Bia: Tem que comer alguma coisa.

Nathan: Você comeu?

Bia: Isso não importa.

Nathan: Mas é claro que importa. Compro alguma coisa no caminho.

Bia: Promete?

Nathan: Claro que sim. -entro no carro e ele também-

Bia: Desculpa por ter vomitado no seu par de sapatos.

Nathan: Não se preocupe.

Bia: Minha cabeça ainda está doendo.

Nathan: Tome outro remédio. -abre o porta luvas e pega um remédio dentro de uma caixinha.-

Bia: Anda sempre com isso?

Nathan: É sempre bom. -sorri e me entrega o remédio-

Bia: Para em algum lugar para eu comprar uma água, por favor.

Nathan: Já vamos descer. -fala estacionando no Starbucks-

Bia: O que vamos fazer aqui?

Nathan: Você não estava ordenando que eu comesse? Aqui vamos nós.

Descemos do carro e entramos no estabelecimento. Fazemos os pedidos, pegamos a água logo e sentamos. Tomo o remédio e ficamos conversando enquanto não chega.

Nathan: O que você tanto bebeu ontem?

Bia: Muitas coisas.

Nathan: Tipo uns três tipos?

Bia: Tipo uns cinco tipos.

Nathan: Você tem que ter cuidado com essas coisas. -acaricia meu rosto-

Bia: Eu tentarei -sorrio sentindo seu carinho-

Nathan: Você é tão preciosa.

Bia: Eu gosto muito de você. Sabe disso? certo?

Nathan: Olha o que chegou -sorri-

Uma mulher serve nossas coisas olhando firme para Nathan.

Bia: Você tem várias pretendentes por aí. -falo tomando um pouco do meu café-

Nathan: Mas só tem uma que me interessa.

Bia: Devo dizer que ela é sortuda?

Nathan: Ela é bastante sortuda, dependendo do ângulo.

Bia: Do ângulo?

Nathan: Das coisas que você olhar.

Bia: Se for no ângulo de atenção?

Nathan: Então ela é bem sortuda.

Tomo meu café e come meu sanduíche. Limpo a boca quando termino de comer e arrumo minha bolsa.

Nathan: Vamos?

Bia: Sim, claro. -levanto-

Nathan: Já estamos atrasados para a escola.

Bia: Eu sei. - falo entrando no carro-

Seguimos caminho para a escola onde assistimos todas as aulas tranquilamente. Encontro com as meninas e elas me falam que estão indo matar aula, mas nego a oferta e vou para a aula.

Finalmente o horário escolar chega ao fim. Sem muita vontade de voltar para casa, vou andando na frente para seguir caminho rumo a algum lugar que seja bem distante de onde moro.

Nathan: Pensou que iria ficar livre de mim? -me para segurando minha cintura-

Bia: Não é de você que estou fugindo.

Nathan: Pode me dizer de quem está fugindo. Talvez eu te ajude na fuga.

Bia: Estou fugindo da minha casa.

Nathan: Pensei que você se desse bem com sua família.

Bia: Eu me dou bem com eles, mas não estou fazendo por onde; ultimamente.

Nathan: Então deixa eu te atrasar um pouco -me puxa para fora da calçada-

Bia: Vai me matar atrás dessa árvore?

Nathan: Só se for te matar de beijos -enche meu rosto de beijos e para na boca-

Bia: Essa era sua ideia para me atrasar?

Nathan: Usamos 15 minutos aqui.

Bia: É, até que serviu.

Nathan: Vamos dar uma volta de bicicleta e o tempo voa.

Bia: Vamos alugar aquelas na beira da praia.

Nathan: Sim Srta. Araújo.

Bia: Para com isso -dou um tapa nele e seguimos caminho para a praia-

Pegamos as bicicleta e saímos andando sem rumo certo. Fomos pela pista em uma cidade vizinha daqui. Lanchamos em uma lanchonete chamada "Pop's".

Quando chego em casa já são quase 8 horas da noite. Subo direto e discretamente para meu quarto. Tomo banho, visto uma roupa de dormir e faço minhas atividades escolares.

Sento na cama assistindo um filme até que Nathan entra pela varanda com uma caixinha nas mãos. Quando abro tem um monte de coisa lá dentro. Inclusive mais brigadeiros daquele lugar. Comemos todas as besteiras assistindo um filme e nos "amassos".

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O Idiota Do Meu Novo Vizinho Onde histórias criam vida. Descubra agora