A Festa (Parte 1)

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(Fantasias na multimédia)

Ana Carolina:

1 mês depois...

Foi exatamente 1 mês planejando e arrumando toda a festa da Lari. Nunca a vi tão feliz. Absolutamente ninguém sabe o tema da festa (apenas eu, ela e o Gabe). Ela terá um convidado surpresa, que eu espero que ela goste. Esse convidado é o meu presente para ela, claro que darei outro presente.

Nós três havíamos combinado de nos arrumarmos em minha casa, porque a minha irmã faria a nossa maquiagem. 18:00 e eles já haviam chegado. Optamos em fazer a maquiagem primeiro, até porque se colocassemos as nossa fantasias, a minha irmã descobriria o tema da festa. A ordem para fazer a maquiagem foi essa: Lari, eu e Gabriel.

Depois que todos terminaram de se maquiar , fomos vestir as fantasias. Eu vesti a minha no meu quarto, a Lari se vestiu no meu banheiro e o Gabriel se vestiu no banheiro do corredor. Assim que terminamos de nos vestir ficamos no meu quarto conversando.

O horário da festa era 20:00, saímos de casa 20:30. Chegamos muito atrasados na festa. Mas enfim, foi muito linda a festa. Eu nunca vi a Lari tão feliz como hoje.

Larissa:

Finalmente, é hoje. Hoje completo 15 anos. O que muda em minha vida? Não sei, ainda não descobri. Acordei super animada. A semana inteira tive que ficar ouvindo minha mãe me perguntar qual era o tema da festa. Minha mãe não sabia, na verdade as únicas pessoas que sabem são: eu, Gabriel e a Pequena Sereia.

Fiquei a tarde inteira fazendo o que? Exatamente, altos nadas. Eu sei que todo menina quando vai fazer 15 anos passa o dia inteiro no salão e tals, mas eu não quis ir ao salão. Optei em deixar a irmã da anã fazer a minha maquiagem. Fiquei fazendo maratona de HDA a tarde inteira.

Hoje fazem exatamente 5 anos que o meu pai faleceu. Sim, ele faleceu no dia do meu aniversário. Confesso que fiquei bastante deprimida durante alguns meses, mas estou melhor. Meu irmão sempre me disse que o sonho do meu pai era me ver feliz completando 15 anos, mas infelizmente ele não verá.

Fui para a casa da Ana 18:00 para me arrumar. Assim que cheguei, fomos direto começar a maquiagem. Depois de todos estarem com a maquiagem pronta, fomos vestir as fantasia. Eu: Chapeleira Maluca. Ana: Alice. Gabriel: Chapeleiro Maluco. Assim que terminamos de nos vestir, ficamos no quarto da Pequena Sereia jogando conversa fora.

Já são 20:30 e estamos esperando o carro chegar para nos levar até o local da festa. Assim que pensei, o carro chegou. Fomos o caminho inteiro, zuando e brincando. Não acredito que estou realizando o meu sonho de fazer uma festa do meu jeito (todas as minhas festas era a minha mãe que organizava, mas eu nunca gostava).

Chegamos e já vi algumas pessoas na porta me esperando. A Ana desceu primeiro. Logo depois, o Gabe desceu e esticou sua mão para me ajudar a descer do carro. Assim que todos desceram o homem que dirigia o carro desceu e me olhou sorrindo. Olhei para a Ana que sorria de orelha a orelha. Não acredito, ele veio. Mas, ele havia... Isso está muito confuso. Quem é ele? Simplesmente o meu pai. Sim, o meu pai estava aqui comigo.

Ele veio até mim sorrindo. Abracei-o fortemente como se não quisesse mais soltá-lo. Ele me olhou e viu que algumas lágrimas deslizavam pelas minha bochechas. Isso só pode ser um sonho. E eu não mais acordar.

-Feliz aniversário, meu anjo - disse me abraçando novamente.

-Pai, eu pensei que... - odeio ser interrompida, mas a vida não me favorece.

-Desculpa ter sumido assim, pequena. É que eu e sua mãe brigávamos muito e eu acabei indo morar na Espanha. Mas acabei sendo encontrado pela sua amiga ali - disse apontando para a Ana. Não acredito, ela fez isso por mim.

-Ana, você fez isso... - novamente interrompida.

-Não fiz mais que a minha obrigação, Lari. Você sempre me dizia que queria passar o seu aniversário de 15 anos com o seu pai e eu corri atrás - eu rapidamente a abracei.

-Vamos entrar, estamos atrasados - Gabe disse sorrindo.

Ana entrou primeiro, logo em seguida meu pai. Por último, entrou o casal maluco. Quando eu e o Gabriel entramos, vários se direcionaram para nós. Eu realmente estava muito feliz e eu não conseguia esconder isso de ninguém.

A festa ocorreu normalmente, até a tão esperada Valsa chegar. Dancei com o meu pai, depois com o meu irmão, depois com alguns tios e logo em seguida com o meu príncipe.

Quando estava dançando com o Gabe, ele percebeu que eu estava chorando (de felicidade) e sorriu. Como eu amo esse garoto. Encerramos a Valsa e agora era a hora dos discursos...

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